IX

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(Autora: Voltei depois de muito tempo hehe, boa leitura!!)

- Olha.. Vamos fazer o nosso desjejum e vamos esquecer desse assunto.. Por hora.  - Digo cortando um pão francês e logo passando manteiga.

- .. Sarah.. Brava.. Comigo?   - Sua voz baixa e inocente soou, e apenas parei o que estava fazendo e o fitei.

- Não. Não estou brava com Thomas.   - Esbocei um sorriso confortante.

Conseguimos tomar nosso café da manhã sem mais perguntas sobre o ocorrido ou sobre qualquer assunto da família Sawyer.




Sete dias depois...

Eu compreendia que aquela noite, foi a qual eu e Thomas perdemos nossas virgindades... Mas Bubba aparentava estar ansioso... Faminto.. Por mais toques como aqueles.

Havíamos passado por uma semana e dois dias em atos agitados. Noites nas quais Bubba ansiava precisamente do meu corpo, mas não era apenas noites como manhãs, dia ou a tarde...

Ele havia ficado viciado por àquilo, como se fosse uma droga. Além do mais, Bubba não era homem de se cansar. Nós podíamos chegar no limite, e descer do paraíso.. Thomas gostava de mais uma, duas ou três rodadas seguidas.

Ontem, que havia sido um domingo de primavera, fechando os sete dias, eu mal conseguia andar direito. Por céus! Aquele homem é um brutamonte na cama!

Mas, nas nossas horas vagas, sem esses momentos, Bubba adorava ficar agarrado à mim, comigo em seu colo, assim como agora enquanto assistíamos um filme romântico e triste. Titanic.

Estava na metade do filme, quando senti os lábios ásperos dando selinhos em meu pescoço e nuca, engoli em seco apertando de leve suas mãos, e quando realmente o sinto... Céus, ele já estava excitado, e eu mal me recuperei direito!

- Thomas espere... Por favor.   - Suspirei e me sentei de frente a ele, o vendo já ofegante, com seus ombros se erguendo a cada respiração, e suas mãos nervosas. Assim que ele ia avançar para um beijo, o impedi segurando seu rosto sobre minhas mãos o olhando seriamente -   Olha... Vai ter horas nas quais podemos... E outras nas quais não.. Iremos poder... Entende?  - O olhei atenta respirando fundo, torcendo para que ele entenda.

Thomas ficou um tempinho parado, e concordou balançando a cabeça.

- Isso!... Obrigada por compreender.   - Sorrio fazendo carinho em sua bochecha e ele apenas me analisava com um olhar de paisagem e que me fez rir.

Peguei o balde de pipoca e comi algumas, assim como ele, enquanto ele assistia agora concentrado, fico o observando sem a máscara.

Thomas cresceu sem amigos, sem uma família que o amasse... Eu tive tudo isso, mas foi passageiro assim que Jacob e Charlie entraram na vida minha e de mamãe.

Saí de meus pensamentos percebendo que estava fazendo carinho na bochecha dele. O mesmo teve um pequeno rubor no rosto.... Me fez sorrir.

Subo minha mão para seu cabelo e faço carinho. Antes seu cabelo mal podia passar a mão, era sujo, fedia muito, mas o orientava lavar o cabelo.

Me deito no sofá, e ele me olhou logo ficando sobre mim tentando não fazer peso. Sorrio sentindo seu calor sobre mim e continuo o carinho em seu cabelo.

- Eu te amo, Thomas.    - Digo baixinho.

- Eu... Também.    - Escuto sua voz grave e rouca e sorrio contente. Ouvir aquelas palavras a cada dia, me trazia uma sensação boa, um calor agradável dentro de mim. Não é mais a sensação de que estou sozinha. Thomas preenchia todos os cantos de minha mente, e coração. E eu estava adorando isso.

𝐿𝑒𝑎𝑡ℎ𝑒𝑟𝑓𝑎𝑐𝑒 - 𝑈𝑚𝑎 𝐻𝑖𝑠𝑡𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑁𝑎𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑎 +18 Onde as histórias ganham vida. Descobre agora