Capítulo 9

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Capítulo 9

Pov. Draco

Já faz dois dias que ele está aqui. Conversamos muito pouco até agora, mas ele não apareceu se opor ao sequestro. Parecia estar aliviado ao saber que não voltaria mais para casa.

No primeiro dia, quando eu fui ao quarto dele, conversamos um pouco. Eu fiz algumas perguntas básicas só para poder conhecê-lo um pouco mais.

Descobri que seu nome é Harry, Harry James Potter. Um bom nome, mas eu preciso ter ele com o meu sobrenome. Tem dezoito anos e é virgem. Não é como se eu fosse me importar caso ele já tenha ficado com outros alfas ou betas, realmente não me importo. Antes de conhecer ele eu também tinha uma vida.

Mas pelo que ele disse, não foi por escolha. Seus pais o amarravam em todos os cios. Isso é uma coisa cruel e o motivo de todo esse ódio que ele recebe, é só por ele ser ômega.

Claro que eu não deixarei barato, minutos atrás estava falando com a Luna e ela conseguiu localizar o lugar onde os pais de Harry moram. Não vou deixar barato, eles machucaram o meu ômega e vão pagar com isso.

No momento são duas da manhã e Harry está dormindo. Prefiro sair para fazer uma visita aos seus pais enquanto ele não está acordado, não quero que ele saiba o que eu pretendo fazer.

Não acho que ele iria se opor ao assassinato de seus pais, mas ele pode ficar com medo de mim. Isso é a última coisa que eu quero que ele sinta por mim no momento.

Por ainda ser de madrugada eu e Luna vamos sozinhos até a casa deles, pelas informações que achamos seus nomes são James e Lily Potter. Ele tem uma irmã também, Hermione.

Todos daquela casa irão pagar. E eu não irei me arrepender de cortar seus pescoços.

Saímos de casa e entramos no meu carro, um Porsche preto. Luna já estava me esperando e por saber que eu gosto de silêncio não diz nenhuma palavra até chegarmos à casa.

Não fica muito longe, pelo GPS são apenas trinta minutos. E eu uso todo esse tempo para pensar, claro.

Eu tenho um estoque de armas no meu carro, nem todas eu tenho permissão para ter, mas isso não vem ao caso. Não irei usar todas, é claro. Na minha ideia, eu vou usar apenas minha pistola de sempre e um facão.

Porque além de atirar neles a sangue frio, pretendo contar seus pescoços e vê-los sofrerem até a morte. No momento tenho dó de quem for receber suas almas.

Ainda não sei se vou pegar as roupas do meu ômega, já que posso comprar tudo o que ele quiser. Não vai ser um problema para mim já que eu sempre quis encher ele de presentes.

Eu pretendo conquistá-lo, mas percebi que não vai ser fácil. Nesses dois dias ele falou poucas coisas comigo e mal saiu do quarto. Talvez seja porque ele está acostumado a ficar no quarto o dia todo e não ter ninguém para se preocupar com ele.

Mas eu me preocupo, até demais. Nesses dois dias Ronald visitou ele. Harry conversa com ele, mas não conversa comigo.

Talvez eu esteja com ciúme, mesmo sabendo que ambos são ômegas. Para o Ronald é fácil chegar nele e conversar, todas as vezes eu pergunto como ele está. Já que quase nunca vejo ele.

Eu poderia perguntar pessoalmente, mas tenho medo de ser rejeitado. Um alfa lúpus com medo. Medo dos sentimentos de um ômega. As pessoas da sociedade achariam isso ridículo, mas para mim é normal. Ser alfa não me faz menos humano.

Só percebo que chegamos na tal casa quando Luna toca meu braço e faz um aceno para sairmos do carro. A casa em si é razoável. É em um tom de azul claro, tem as janelas brancas e o telhado laranja. Não combina muito.

Teríamos que arrombar a porta, eu sou bom com isso. Usando apenas um prendedor de cabelo é possível arrombar a porta, ainda mais se a chave não estiver do outro lado. Bingo, consegui.

Entramos devagar para não saberem que estamos aqui, não dando tempo para eles fugirem. Não acho que conseguiriam fugir se eu cortasse suas pernas.

Eu e Luna subimos pelas escadas, o mais devagar possível. Tem um corredor com quatro portas. Provavelmente três quartos e um banheiro.

Como combinado, eu e Luna entramos nos quartos e levamos as pessoas que estavam lá para a sala. Nunca se suja um quarto com sangue.

No quarto que eu entrei estavam os pais de Harry. Perfeito, minhas principais vítimas, mesmo que não sejam vítimas, estão mais para vilões.

Levo ambos para baixo, arrastados. Luna já está na sala com uma garota de cabelos castanhos. Coloco todos ajoelhados e vejo que estão olhando para mim com um olhar de culpa.

— Me contaram que vocês machucaram o meu ômega, isso é verdade? — Pergunto apenas para ver até onde podem mentir.

— C-claro que não, senhor Malfoy. — O pai de Harry diz. Não consegue nem mentir direito.

— Mentiroso. Luna, atire. — E, obedecendo meus comandos, Luna atira no braço direito de James.

— Irei perguntar mais uma vez: quem de vocês machucou o meu ômega? — Estou me segurando para não matá-los de uma vez.

— Ninguém, senhor Malfoy, não conhecemos seu ômega. — A mãe de Harry diz. Ela parece saber mentir melhor.

— Sério? Vocês não conhecem o próprio filho de vocês? Mentirosos, cansei de esperar. Digam suas últimas palavras no inferno. — Pego minha arma e atiro três vezes, uma bala em cada um.

Tendo certeza de que ainda estão vivos, pego meu facão e chego perto de cada um. Primeiro a mãe dele, a puxo pelos cabelos e corto seu pescoço. Um corte não tão fundo para arrancar sua cabeça, mas o suficiente para fazer um grande estrago. Em segundo seu pai, faço o mesmo procedimento, porém corto suas mãos também, já que foram elas que machucaram meu ômega.

Por último sua irmã, além de usar o facão atiro em seus olhos, já que ela via tudo acontecendo e nunca o salvou. Com todos mortos e minha camisa cheia de sangue, saio da casa. Luna vem atrás de mim.

Antes de chegarmos ao carro, eu aperto um botão que inicia um incêndio enorme, sendo impossível alguém sair vivo.

Me jogo no banco do carro e suspiro, Luna entra no banco do motorista e liga o carro. Não quero gastar muitas palavras, então apenas olho para Luna e falo:

— Está feito. — Ela afirma com a cabeça e eu consigo respirar tranquilamente.

A partir de agora nada mais machucara meu ômega.

Crime Favorito | DrarryWhere stories live. Discover now