Capítulo 1

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A maioria das pessoas tem um plano para o futuro, entrar para a faculdade, ter uma carreira arrumar um trabalho, mas eu não, e depois da morte da minha mãe, eu fiquei sozinha, sem família, então resolvi viajar, nunca tive muita coisa mesmo para deixar para trás, toda a minha vida cabe em uma mochila, sempre trabalhando, fazendo bicos em várias áreas, guardando cada moeda que conseguia, foi uma época solitária, agora mais uma vez tenho que partir, viajando para o Interior do texas no meu chevy camaro 1967 vermelho, o amor da minha vida, em uma velocidade muito acima da permitida na aquela estrada deserta, não que eu me importasse, comendo alegremente o meu sanduíche de queijo, (carry on wayward son- Kansas)tocando alto, estou na estrada a uma semana, em um lugar com apenas fazendas e muita plantação.

—Wow achei!

Fico na frente do grande matadouro com total descrença, é horrível, velho, sujo e cercado por gado doente...meu deus aquela vaca está morta? O ar, pesado e quente, mas que merda. Respiro fundo antes de seguir em direção à entrada, minha blusa branca sem mangas e a calça jeans clara agarrado ao seu corpo como uma segunda pele, sob o sol escaldante, ajeitando o óculos e torcendo o nariz com o fedor, estremecendo, cheira a sangue, morte e decomposição.

O calor realmente piorou tudo, abri caminho para dentro do matadouro. Os trabalhadores já estavam olhando como se eu fosse um bicho raro, não acostumados com a visão de uma mulher como eu, me proximo de um homem segurando uma prancheta; imagino que ele seja amigável o suficiente para obter instruções. Seu casaco é branco e imaculado, deve ser um superior.

Assim que ela chegou perto. "O cheiro doce do perfume feminino fez ele perceber sua presença dela, ficando surpreso, será a esposa de algum funcionário? Não, o longo cabelo negro cacheados, pele escura no tom de caramelo, o corpo cheio de curvas, meu santo Deus ela está sem sutiã, a roupa está tão colada ao seu corpo, está mais quente?"

—Posso ajudar? Ele gaguejou, seus grandes olhos azuis arregalados de surpresa e timidez.

Ela realmente não prestou muita atenção ao comportamento dele ou dos outros homens que a devoravam com os olhos, está mais interessada em saber sobre a vaga de emprego.

—Sim...hum, eu vi que estão contratando uma secretária.

Ela olha esperançosa para ele.
O homem olhou para ela por um segundo, umedecemdo os labios secos... Se o cheiro já é bom imagina o gosto dela, antes de folhear as páginas de sua prancheta, possivelmente tentando encontrar algo.

—A vaga para secretário já foi preenchida. Responde baixo, tentando evitar os olhos castanhos escuros e brilhantes dela.

—Poxa sério, ah... Eu vim de muito longe... não teria nenhuma outra vaga, sei que não parece mas sou forte. Argumenta triste, tentando deixar o pobre homem vermelho em sua frente com pena dela.—Posso limpar, carregar.

Ele a olhou com descrença, impossível uma coisa tão pequena e linda desta, ter forças para o trabalho pesado. A avaliou mais um pouco, sinceramente adoraria ter ela como sua secretária, mas ainda é apenas um subalterno apesar de sua posição.

—Olha, senhorita? Pergunta com curiosidade.

—Rubi, Rubi Mendonça. Ela responde docemente, dando-lhe seu sorriso mais gentil.

O homem ficou ainda mais vermelho com o sorriso dela, "Merda, isso é ruim, sera que alguem já resistiu a você?"

—Temos uma vaga de ajudante, e um trabalho exaustivo, e sangrento, pesar a carne, embrulhar e guardar no freezer. Explica sem muito ânimo.—São 5 dólares ao dia, sem benefícios, entra as 6 horas da manhã e sai às 5 horas da tarde.

 Efeito borboleta 🔞Where stories live. Discover now