Capítulo 11

1.2K 126 19
                                    

Este deve ser o quarto de Thomas, olhei em volta curiosa, é bem simples, o vento da madrugada entra no quarto fazendo eu me encolher e tremer os únicos sons são dos grilos lá fora e da respiração de Thomas, que dorme encolhido, observo seu corpo, Deus eu aguentei ele, dou um sorriso de sarcasmo com tal mentira, sua idiota você desmaiou, suspiro triste, ele deve ter ficado chateado.

Rubi olha os hematomas em seus pulsos e coxas, está roxo escuro, ela se deita puxando o fino lençol para cobrir o corpo de Thomas e o dela antes de passas o braço esquerdo em volta do corpo dele, bem ela tenta fazer ele ser a concha menor. Os olhos azuis estão arregalados de surpresa, o rosto dela está tão perto do dele, os longos cílios escuros, e os lábios carnudos entreabertos a respiração leve, seu peito subindo e decendo em um ritmo lento hipnótico, os braços dela está envolvendo a lateral do corpo dele, a serenidade daquele momento ficaria para sempre gravado no cérebro dele.

Sinto-me feliz, traço com meus dedos o rosto dela, colocando algumas mechas que estão em seu rosto atrás da orelha dela, não quero acordá-la ainda, só por agora quero ser egoísta, sei que ela não merece alguém como eu, mas só agora que ela está aqui na minha cama quero acreditar que mereço seu amor, talvez o que eu fiz com ela ontem não tenha sido tão nojento como tio Charlie comentou, por favor não me odeie anjo.

—Se continuar me olhando assim vou acreditar que está apaixonado por mim. —A voz dela é suave e brincalhona.—Bom dia Thomas.

O sorriso dela faz meu coração acelerar e minhas bochechas queimarem de vergonha, apenas murmuro um bom dia e me mexo, agarrando seu pulso com força por instinto, quando ela tenta tocar meu rosto.

—Aí, sinto muito.—Ela geme de dor.—Nem um beijinho.

Thomas resmunga soltando ela, sorrindo ela se aproximou rapidamente roubando um selinho dele, deixando o enorme homem petrificado.


Luda Hewitt olhou para Rubi através de seus velhos óculos com desconfiança, ela limpou aquela criança mas ela parece ainda mais bonita na luz do dia, sentada ao lado de seu doce Thomas.

—Senhora eu peço perdão por ter incomodando sua família e os assustados ontem.—Ela fala educadamente.

—Não se preocupe com isso criança, você trata meu filho com tanto carinho, eu agradeço. —Luda responde gentilmente.

—Eu gosto muito dele.—Fala docemente, olhando para Thomas que vira o rosto com vergonha.

Um homem apenas de cueca branca entra na cozinha resmungando, ele pega algo na geladeira e se vira em direção dos três que estão sentados o olhando.

—Inferno perderam algo?—Ele fala alto, se sentando entre luda e Thomas.—Gosta do que vê mulatinha?

—Charlie.—Luda fala o nome dele com a voz alta como uma forma de repreensão.

Thomas aperta a coxa de Rubi, ele está com medo da reação e do possível desenvolvimento desta conversa.

—Deixe-me mulher, estou falando com a mulatinha.—o velho fala com arrogância.

—Claro, quem não olharia.—Rubi responde com a voz seria e um olhar cheio de deboche.—Creio que seja amor a primeira vista.

Charlie ri alto, limpando algumas lágrimas no canto de seus olhos, Thomas e Luda estão chocados, fazia tempos que o velho não ria com tanto gosto.

—Deus mocinha.—Ele fala entre o riso, se levantando e caminhando para fora da cozinha.


Thomas carrega algumas flores que ele pegou mais cedo e as amarrou com um barbante, seria um bom presente para dar a Rubi, tio Charlie falou que mulheres gostam de flores, ele está nervoso e a primeira vez que presenteia algum sem ser sua mãe com algo.

Assim que ele bate na porta, a ouviu correr até a porta, ela abriu a porta com um lindo sorriso, seus olhos brilharam ao ver as flores, Rubi está linda o fazendo perder a noção de como se respira.

—Boa noite, entre por favor. —Ela fala docemente, dando espaço para Thomas entrar.

Thomas estende as flores para ela, que as pegas, cheirando as de olhos fechados, causando um arrepio nele.

 Efeito borboleta 🔞Where stories live. Discover now