Capitulo 23

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Levá-la para a casa dele foi fácil ela havia adormecido em seus braços, quando chegaram todos ainda estavam dormindo o que foi bom, não haveria perguntas da mãe de Thomas nem os comentários sarcásticos e irônicos do tio.

Thomas a levou para o quarto, sua mente trabalhando com um único pensamento, a manter protegida apesar não saber o que havia acontecido, quem era aquele homem, havia tantas perguntas, e ele só queria poder passar o resto da noite deitado com ela, observando o peito dela subindo e decendo em um ritmo constante e suave, seus lábios entreabertos. Ele deixa ela deitada e vai até o banheiro, assim que remove a máscara de couro ele pode ver o sangue escorrendo aquele homem o fez sangrar uma coisa rara de acontecer, o grunhido de raiva sai abafado, ele quer socar o espelho do banheiro até estar em pedacinhos.
Não havia nada em seu rosto que faria uma mulher como ela gostar, feio e nojento, um cão de rinha deformado, Os olhos que ela falou que gosta, o primeiro elogio que ele já recebeu, ele passou a gostar de olhar os próprios olhos no espelho depois do que ela falou.

Ele molha um pano amarelado mais limpo na água da torneira, passando o mais suave possível sobre os ferimentos, pensando que se ele acordasse amanhã, tudo isso não passaria de um sonho.

Rubi é um mistério, ele não tem como perguntar nada sobre ela, mas sinceramente o fato dela o amar, faz Thomas esquecer de tudo, então não há problema em matar cada homem que se aproxima dela, sua vida virou de cabeça para baixo por aquela mulher, então não havia problema. Ele deitou ao lado dela, passando o braço quente e músculoso por sua cintura, aconchegando o corpo dele contra o dela.

—Thomas.—Ela murmura ainda sonhando.

Isso faz Ele gemer manhoso, e a apertar mais contra o peito.

Jason observa as fotos que Kalisto havia conseguido, o coração do homem bate loucamente em sua caixa torácica, ela está linda e sorrindo.

—Então havia alguém com ela? —Michael fala tenso.

Michael continua a limpar os ferimentos de Kalisto, que está sentado em uma cadeira com a expressão frustrada e aborrecida.

—Um maldito caipira, ele é enorme... Droga eu quero matar aquele filho da puta.—Kalisto fala furioso esmagando a garrafa de água.

—Este abatedouro, Michael descubra tudo sobre este lugar. —Jason está com aquele olhar de que coisas ruins iriam acontecer em breve.

Michael apenas concordou, ele ainda tem esperanças de ver Rubi, a última vez que viu a morena ela estava mais morta do que viva deitada no chão frio.

—Por Deus ela está tão linda.—Jason fala como um apaixonado, beijando a foto de Rubi.—Rubi, minha...

Michael sabe que aquela pequena parte vergonhosa da família Gryves estava circulando o chefe dele, o que vinha junto da herança milionária, a loucura daquela família amaldiçoada, que fez a vida de muitos um inferno. Quando criança Michael ouvia os empregados dizendo que era uma maldição, punição por tanta maldade.

—Eu vou trazer ela.—Kalisto fala mais para si mesmo do que par aos dois homens.

—É bom que você não faça nada estúpido aqui não é nossa casa.—Michael fala sério, isso é para os dois.


A única coisa que ela conseguiu sonhar foi com a escuridão seu corpo flutuando em uma escuridão sem fim, sem barulhos ou cheiros, algo que sempre acontecia quando era criança.

Rubi não quer acordar, estar ali segura e protegida, longe de Jason e Kalisto. Longe de toda as lembranças ruins e da dor fantasma que seu celebro quebrado insiste em lembrá-la todos os dias.

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