39

4.3K 227 6
                                    

Enzo Martins

    A Cecília foi atender o interfone e eu já fui descendo, sabendo que era o nosso almoço.

— Nossa, que delícia. - A Cecília falou de olhos fechados saboreando a comida, me fazendo rir da cena.

— Caralho, eu acertei muito na escolha do almoço. Pode admitir, vai. - Impliquei com ela.

— Só não vou discordar, porque você realmente acertou. - Se deu por vencida logo de início.

Depois de almoçar, fui ajudar ela a limpar e guardar as coisas.

— Vê se pode, moleque. Ainda me coloca pra fazer faxina. - Brinquei com ela.

— Sim, tá com a vidinha muito mansa. - Respondeu zuando também — E lava essas louças bem direitinho que eu quero ver elas brilhando.

— Jae, pô. Vou só tacar um glitter nelas aqui. - Desliguei a torneira fingindo que ia buscar alguma coisa e ela me bateu com a o pano de prato me mandando voltar.

— Deixa de graça, menino. - Falou se segurando pra não rir.

— Muito abusada, mané. Engraçado que eu não to vendo você trabalhar também. - Falei cruzando os braços — Só o burro de carga aqui.

— Eu nasci apenas pra mandar, meu lindo. - Piscou pra mim e eu joguei água nela, que me olhou desacreditada — Olha aí porque você não me vê trabalhando. To aqui só esperando você lavar pra eu secar, mas tá difícil sair algum serviço seu hoje.

   Depois de arrumar tudo ficamos deitados no sofá por um bom tempo, conversando sobre umas coisas aleatórias e refletindo sobre outras.

— E você sente muita falta deles? - Perguntei sobre os pais dela morarem no Rio.

— Sim, muita. Mas não igual eu sentia antes, sabe? - Perguntou e eu assenti — No início foi muito mais difícil, não tem nem comparação. Acho que é tudo questão de costume.

— Vocês costumam se ver quando? - Aproveitei pra perguntar logo, já que ela fala pouco sobre esse assunto.

— Nas minhas férias ou em feriados prolongados. E você e seu pai? - Perguntou mudando de assunto — Já estão numa boa depois do vacilo que ele deu na apresentação da Lara?

— Mais ou menos. - Respondi pensando sobre — Ontem a gente teve um momento bacana até, que quebrou todo o clima ruim.

— Que momento? - Me olhou curiosa.

— Tinha um formulário que precisava ser entregue hoje e eu não sabia responder porra nenhuma porque era conteúdo do primeiro dia de aula que alguém aqui me fez perder. - Dei uma indireta bem direta e ela gargalhou, me fazendo rir da risada dela.

— Continua, vai. - Falou deitando a cabeça no meu peito, prestando atenção em tudo que eu dizia.

— Aí eu mandei mensagem pro Felipe e o bicho nem sabia da existência desse formulário, pô. Acabou que eu fui obrigado a pedir ajuda pro meu pai.

— E ele ajudou?

— Ajudou, pô. - Respondi — Foi até maneiro responder as perguntas com ele, fazia tempo que não tínhamos um momento legal assim. - A Cecilia assentiu abrindo um sorriso.



                                       [...]



— Acho que já vou. - Falei vendo que beirava às 15h no meu relógio.

— Tá bem. - Falou saindo do meu peito pra eu levantar — Obrigada por ter vindo e obrigada pelo almoço também.

— Não precisa agradecer, pô. Só avisa quando for faltar pra não deixar todo mundo doido de novo. - Dei uma bronca nela que revirou os olhos parecendo criança.

Como eu tava em pé e ela sentada, abaixei pra me despedir com um selinho demorado, que ela acabou transformando em beijo.

    A Cecília me puxou pela nuca sem interromper o beijo, me fazendo deitar de novo só que agora por cima dela.

   Fui passando a mão com calma pelo corpo dela, parando na cintura.

    A Cecília puxou a barra da minha blusa pra cima e eu ajudei ela a tirar, jogando em qualquer lugar em seguida.

    Interrompi o beijo deixando outros pelo pescoço e descendo até o colo, vendo ela fechar os olhos acariciando minha nuca.

    Peguei na barra da blusa dela, que levantou os braços rapidamente me ajudando a tirar.

    Voltei a deixar mais beijos pelo colo dela, parando entre o meio dos peitos.

    Olhei pra ela, que me encarou de volta e comecei a desabotoar o short dela, tirando o mesmo sem quebrar o nosso contato visual.

    Ela fez o mesmo com a minha calça, sem parar de me olhar nos olhos deixando escapar um sorrisinho safado.

    Analisei o corpo dela que vestia uma langerie preta de renda, me dando ainda mais tesão. Levei a mão até o fecho do sutiã, fazendo as alças caírem pelos ombros dela.

    Tirei o sutiã da Cecília e joguei ele longe, me dando visão completa dos seios dela descobertos.

    Apertei um deles com força, ouvindo ela gemer no meu ouvido. Me aproximei do outro e chupei o mesmo, fazendo a Cecília gemer ainda mais alto puxando os meus cabelos de tanto desejo.

Aquela PessoaWhere stories live. Discover now