agradecimento da autora:
esse capítulo contou com a participação da absurda da let ( @chariotsays ), que deu todo um molho especial para essa primeira vez deles. eu estou tão feliz com essa participação, porque eu amo muito a escrita dela, ela é maravilhosa demais e eu não poderia estar mais feliz com essa parceria.
amiga, você é uma escritora que me inspira demais e eu sou completamente apaixonada por suas palavras. obrigada por ter me agraciado com elas e ter escrito esse capítulo comigo!
espero que amem como eu amei!
⊱⊰
Quando Amaury voltou do banheiro, Diego ainda estava lá, parado no meio do quarto. Por um minuto, ele encarou o ruivo e reparou que prendia a respiração desde o momento em que ele havia se afastado.
Não tinha um encontro?
Amaury sabia que tinha vencido, mas não ia contar isso como vitória, porque Diego parecia mais assustado com suas ações do que ele. O maior se aproximou lentamente, e Diego deu um passo à frente.
Havia uma certa permissão em seus olhos, e Amaury percebeu. Com um sorriso de lado, o maior puxou Diego pela nuca. O puxou para si.
Diego sentiu todo o seu corpo responder àquilo com um arrepio pela espinha. Estava ofegante e nem tinham se beijado ainda, mas seu corpo estava colado ao de Amaury tão rapidamente, e isso, por si só, já lhe causava muito. Ele segurou o maior pela cintura, puxando-o para mais perto, receoso em tocar nele. Não estava acostumado.
Os dedos de Amaury enterrados em seus cabelos faziam sua cabeça girar, enquanto a distância entre eles se tornava insuportavelmente pequena. O calor do corpo de Amaury parecia invadir o dele, como se suas peles pudessem se fundir a qualquer instante.
Amaury inclinou-se um pouco mais, seus lábios pairando a milímetros dos de Diego, como uma promessa. O ar entre eles era carregado de expectativa, e Diego sentiu seu coração acelerar, batendo tão forte que ele pensou que infartaria ali mesmo.
— Diego... — Amaury murmurou, sua voz baixa e rouca, fazendo os olhos do ruivo encontrarem os dele.
Amaury sempre achou que os olhos de Diego fossem uma coisa única, um âmbar que contrastava com tudo. O tom e o brilho quase o faziam esquecer que aquela boquinha era capaz de proferir palavras de ódio contra ele.
Encantador.
Ele não sabia ao certo quem cedeu primeiro, mas, num instante, os lábios deles finalmente se tocaram.
Deu empate, para quem é que estivesse contando ou esperando um placar.
O beijo foi suave no início, quase experimental, mas logo o desejo contido tomou conta, e eles se aprofundaram no contato, se entregando ao que tentavam muito reprimir. Amaury segurava Diego com firmeza, o puxando ainda mais para si, como se precisasse daquela proximidade para respirar.
E Diego, que mal conseguia pensar, apenas se deixou levar, sentindo a intensidade crescer entre eles, e isso o assustava mais do que qualquer coisa. Estava em completo pânico.
— Isso num muda nada, eu ainda não gosto de você. — o ruivo, mais para si mesmo do que para Amaury, conseguiu gemer.
— Então você me odeia?
— Odeio.
— Fala isso de novo... — a língua de Amaury percorreu o caminho da clavícula de Diego, parando em sua orelha, onde ele mordiscou o lóbulo. — Diz que me odeia.
— Eu... — seu corpo inteiro se arrepiou e contra sua vontade, Diego estremeceu. — Meu Deus...
— Não vamos envolver religião nisso.
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idiota raiz | dimaury
FanficHá um passado entre eles que tornou a convivência impossível, mas agora fazem parte da mesma família e precisam aprender a viver juntos. Diego, ator de teatro, e Amaury, professor de História, terão que aprender a conviver, e isso começa em uma lua...