Diego aprendeu da pior — ou melhor — forma possível que não se mistura vinho branco com um homem de um metro e oitenta na mesma noite.
Se tivesse que contar a alguém como chegaram ao hotel, não saberia. Só se lembrava de Amaury o abraçando e, por vezes, deles se beijando feito adolescentes em becos escuros de Edimburgo.
Não houve muito diálogo quando entraram no quarto. Não estavam totalmente bêbados, mas sim naquele estado entre o álcool e a sanidade.
Amaury sentia a antecipação em seu corpo diante de Diego, porque ele sabia como era estar com ele, não o tinha só em sua imaginação agora. O tinha de verdade.
Ele abraçava Diego por trás, o empurrando para dentro do quarto, enquanto sua boca explorava a nuca do rapaz, mordiscando o lóbulo de sua orelha, absorvendo o cheiro doce de Diego, o fazendo rir, um som gostoso que ecoava pelo quarto inteiro.
Diego sentia os braços de Amaury ao seu redor e apenas se deixava levar, rebolando o quadril contra a ereção que sentia contra si, deixava seu corpo ser guiado e sentia tudo de forma intensa. Como se já não sentisse tesão suficiente por Amaury, o álcool amplificava ainda mais.
Quando o mais alto o virou depois de gemer contra sua orelha, olhou para ele com um desejo que Diego jamais tinha visto ser direcionado a si, e foi o suficiente para ele deslizar as mãos pequenas pelo abdômen do maior e, com uma agilidade que nem ele sabia possuir, puxou o broche que prendia o kilt. Depois, arrancou pela cabeça o colete e a camisa, se livrando das peças.
De forma mais descarada possível, seus olhos âmbar percorreram o corpo do preto, quase babando. O pau já duro, livre do kilt, fez Diego arfar. Ele estava sem cueca esse tempo todo? Segurou o pau nas mãos pequenas, numa masturbação lenta, sentindo o calor e a pulsação sob seus dedos.
Sua boca salivava, mas Amaury tomou seu rosto entre as mãos e o beijou com tanta intensidade que ele poderia gozar ali mesmo, com a língua quente em sua boca, chupando seu lábio e gemendo rouco. Sentia seu próprio pau pulsando contra o tecido quadriculado. Ele ia se abaixar quando Amaury parou, olhando para ele.
— Vai foder minha boca hoje, professor? — provocou, antes que Amaury dissesse seja lá o que ia dizer.
— Eu já falei pra você não me chamar assim!
Amaury rosnou entre dentes, e o agarrou pelos cabelos ruivos da nuca, forçando-o a se ajoelhar de uma vez. Antes de meter na boca de Diego, o preto segurou seu próprio pau, batendo-o suavemente contra a carne branca da bochecha de Diego, que suspirou de prazer e abriu a boca.
O quadril do maior se moveu com força para frente quando ele meteu tudo de uma vez contra a garganta quente, que soltou um gemido sufocado. O quadril de Amaury se movia lentamente, mas firme, cada estocada ele segurava na garganta, fazendo Diego engasgar e babar.
A visão de Diego ajoelhado à sua frente, os olhos cheios de tesão e lágrimas, cheios de luxúria, que antes eram raiva. Ele se perguntava como tinha vivido sem isso antes.
Não o sexo. Podia viver sem isso.
Sem Diego.
A boca quente e úmida se fechou numa sucção que fez Amaury apertar os olhos com força. Antes que gozasse, ele puxou Diego para si, num beijo violento que fez o menor perder o fôlego.
Ele puxou Diego pela cintura e sentiu o pau duro sob o tecido. Com força, Amaury arrancou o kilt verde de Diego, que gritou quando o pano saiu de seu corpo, sendo jogado Deus sabe onde. Num movimento rápido, arrancou a camisa e o colete, o deixando nu, lindo, à sua frente.
Seu.
Por um minuto, eles se olharam, ofegantes, meio já não tão alcoolizados, vermelhos de tesão. Amaury o puxou novamente, mordiscando o lábio inchado e vermelho, arrastando sua boca pelo pescoço de Diego, chupando a pele macia para si.
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idiota raiz | dimaury
FanfictionHá um passado entre eles que tornou a convivência impossível, mas agora fazem parte da mesma família e precisam aprender a viver juntos. Diego, ator de teatro, e Amaury, professor de História, terão que aprender a conviver, e isso começa em uma lua...