Capítulo 1

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Sebastian segurava sua bolsa em frente a casa de Serene, não sabia ao certo o que fazer, afinal viveu dentro de uma lampada  quase a vida toda e por mais que dentro dela se assemelhava com uma casa ele não tinha ideia do que fazer com uma porta.

-O que faço com esse pedaço de madeira?

-Talvez você devesse bater!

   Sebastian olhou para trás e viu uma jovem passar por ele, seu cabelo negro como seu sangue, olhos da cor de pequenas jabuticabas, o olhar destemido e teimoso, já os lábios carregavam um sorriso avassalador.

  Ela abriu a porta e deixou que ele entrasse, Maxom, Serene e Diego estavam em pé esperando que o menino entrasse, um sorriso tomava os lábios de Serene, a tanto tempo que ela queria poder ter contato com os Senza Luce e poder tira-los da situaçã...

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  Ela abriu a porta e deixou que ele entrasse, Maxom, Serene e Diego estavam em pé esperando que o menino entrasse, um sorriso tomava os lábios de Serene, a tanto tempo que ela queria poder ter contato com os Senza Luce e poder tira-los da situação que estavam, que agora que seu pai havia feito aquilo, tudo o que poderia fazer era sorrir.

-Bem vindo á nossa casa Sebastian! Eu sou Maxom, essa é minha esposa Serena e meus filhos Diego e Clarissa!

O homem estendeu a mão para Sebastian que logo pegou, ele olhou dentro dos olhos do homem e se afastou, Clarissa e seu irmão haviam puxado o cabelo do pai e olhos da mãe, gêmeos de nascimento, mas a aparência não era tão idêntica assim.

O homem estendeu a mão para Sebastian que logo pegou, ele olhou dentro dos olhos do homem e se afastou, Clarissa e seu irmão haviam puxado o cabelo do pai e olhos da mãe, gêmeos de nascimento, mas a aparência não era tão idêntica assim

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-Obrigada por me receberem!

   Ainda encarando a menina ele pode notar que era nova, tinha no máximo 18 anos, tinha algo a agradecer pois ela era 7 anos mais nova e ele nunca se interessou por garotas mais nova, para ele ter 25 era um privilégio, sempre odiou adolescentes e suas maninas bobas.

-Bom Sebastian, fique a vontade! Diego irá lhe mostrar seu quarto!

  O garoto deu um tapa na cabeça da irmã e subiu as escadas, havia um longo corredor e diversas portas, por sorte Diego parou em uma na cor marfim e apontou outras três portas, que eram bem peculiares pelas cores que destoavam todo o corredor.

-Okay, esse é seu quarto, atrás da porta preta fica o meu, a porta vermelha é o de Clarissa, o quarto de meus pais ficam no andar de cima, a e a porta cinza é o banheiro, mas não se preocupe, porque em seu quarto tem um banheiro.

-Tem?

-Claro! O jantar fica pronto ás 21:00, até mais tarde cara...

Sebastian entrou em seu quarto e ficou admirado com a decoração e o tamanho, tudo em sua lampada era tão pequeno e sem vida, que seu desejo era viver ali para sempre. Parecia que dentro daquele quarto ninguém poderia o perseguir e apontar o dedo para ele, apenas por conta da cor de seu sangue, o mais estranho era que quando as pessoas não sabiam que seu sangue era preto, o tratavam de forma diferente, engraçado o que uma simples cor e mente fechada pode mostrar como realmente são as pessoas.

Ele foi direto para a cama, ao se deitar sentiu até a alma balançar, sabia que teria dificuldade para dormir em um colchão de água, afinal seus pesadelos sempre envolviam água, ele esperava que pelo menos dessa vez tivesse paz para dormir, que conseguisse ter uma noite tranquila.

   Uma batida na porta e Serene entrou, ela se sentou na beirada da cama e estendeu uma pequena caixa para o garoto, ele logo pegou se sentindo sem graça, depois de seus pais ela era a primeira pessoa que lhe dava presentes.

-É um presente da família! Um filtro dos sonhos, ele filtra os sonhos ruins e nos deixa com uma noite de paz!

-Obrigada senhora Waldorf!

   Serene saiu do quarto deixando o menino sozinho com seus pensamentos, ele não fazia ideia de que essa família o receberia tão bem, no fim das contas ele sempre foi desprezado por todos.

   Ele colocou a caixa ainda fechada ao lado da cama e deitou fechando os olhos, estava com um sentimento de satisfação, pois seus plano estava dado início e estava indo conforme ele havia planejado.

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   Estava escuro e o cemitério das lampadas sempre fora deveras traiçoeiro, o menino caminhava pelo chão lamacento a procura de sua pelúcia MINHO, desde seu nascimento ele não desgrudava do urso, mas uma rajada de vento o levou enquanto ele brincava distraído e agora escondido dos pais ele andava pelo lado inabitado do cemitério.

    MINHO estava boiando em uma pequena lagoa com muito lodo sob a água, Sebastian se segurou em um galho e se esticou para pegar o urso, mas o galho era muito fino, um barulho e o menino ogo estava se debatendo na água, o galho havia se partido e enquanto o menino se debatia ia afundando cada vez mais, esticava suas pequenas mãos para pegar MINHO, mas seu corpo já estava falhando e o fundo nunca se aproximava, perdido na imensidão escura ele desistiu de lutar, o fôlego estava no fim e seus olhos já não paravam abertos.

   Sentiu algo o puxando, mas respirar já não bastava, seu corpo havia lutado sabiamente, mas perdeu a batalha.

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   Clarissa deu duas batidas na porta, mas nada do menino atender, com muita vergonha e torcendo para que ele estivesse vestido empurrou a porta, ficou surpresa ao se deparar com o menino flutuando na cama e uma névoa preta envolta de seu corpo e acima de sua cabeça um pesadelo passava, com um nó na garganta e desespero, correu até ele e o puxou para cama, sentiu um choque ao tocar seu corpo, mas não se importou, queria o acordar, ele se debatia e parecia desesperado.

-Sebastian, acorde!

   Ele continuava com os olhos fechado e se debatendo, etão mais uma vez o tocou, o choque percorreu seu corpo mais uma vez e ela deixou que sua magia e uma névoa vermelha cobrisse o menino e assim ele abriu os olhos, viu um anjo em forma de menina com os olhos apavorados.

-Você viu tudo?

-Como você pode estar salvo? Já que tudo em Zorn pode nos matar!

-Meus pais me disseram que alguém me salvou, mas eu não me lembro

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-Meus pais me disseram que alguém me salvou, mas eu não me lembro...

-Sinto muito, eu não queria ter invadido sua privacidade assim, mas é que mamãe pediu para lhe chamar para jantar e...

-Está tudo bem! Só vou tomar um banho e já desço!

MariPotterJackson estamos a todo o vapor *-*

Pleasure and ChangeWhere stories live. Discover now