-SENHOR, EU PRECISO QUE O SENHOR SALVE A MELISSA, PAI ELA É MUITO IMPORTANTE PARA MIM, EU QUERO ELA AQUI, SALVA, CHEIA DO ESPÍRITO SANTO, MAS...MAS EU NÃO POSSO QUESTIONAR A TUA VONTADE ,ENTÃO, SE O SENHOR ACHAR QUE É O MELHOR, SALVA ELA PRA MIM, CONTUDO, QUE NÃO SEJA FEITA A MINHA, MÁS A TUA VONTADE!-digo, em minha oração.
-Filha, eu vim assim que pude, mais me diz, o que aconteceu?-pergunta minha mãe, chegando no hospital.
-Mãe, Melissa teve uma overdose, bem na nossa frente. Quando chegamos, ela estava conversando conosco sonolenta, e estava alterada, porém, quando estávamos indo embora, ouvimos um barulho, e foi quando ela caiu no chão e teve uma convulsão. O médico disse, que isso acontece, depois em média de 14 horas, que a pessoa usa altas doses de drogas-digo nervosa.
Ela me abraça e diz que ficará tudo bem.
-Ela não pode morrer mãe, não pode-digo.
-Ela não vai morrer minha filha, fique calma-diz.
-Mãe, o doutor disse que ela está em uma situação de risco, pois ela também ingeriu sedativos-digo.
-Filha, apenas creia, somente tenha fé meu amor!-diz.
Sim, e era essa fé quem estava me sustentando. A todo instante eu lutava contra o peso da culpa, nada que eu fazia parecia ser suficiente, era como se eu tivesse pegado Melissa, a jogado no inferno, e não estivesse fazendo nada em relação a isso, eu cria sim, mas isso não impediu de o diabo a todo momento lançar pensamentos de culpa na minha mente.
-Tá amarrado, em nome de Jesus!-digo.
- O que foi minha filha?-pergunta minha mãe.
-Nada mãe, foi apenas um pensamento que eu tive-digo.
-Tudo bem, fique calma-diz alisando meus cabelos.
-Sim senhora-digo e sorrio fraco.
-Voltei-diz Pedro.
-Então, como ela esta? Podemos vê-la?-pergunto.
-Helena você precisa ser forte, mas a Melissa acaba de entrar em coma-diz Pedro.
-Não, não, não pode ser-digo em prantos.
-Calma Helena-diz e me abraça.
-Não Pê, temos que salvar ela, não-digo chorando.
-Calma Helena, não é culpa sua, lembre-se você também estava mal, não pode se culpar pelo que aconteceu e muito menos se prender á Melissa-diz.
-Pedro eu sei disso, e mesmo que o diabo me culpe eu não dou ouvidos a ele, eu demorei muito, mas consegui me perdoar, porém, Melissa pra mim é como uma irmã que eu nunca tive, ela é uma alma preciosa pra mim, eu preciso dela bem-digo.
-Então eu fico feliz por isso, mas seja forte e vamos confiar em Deus, Ele fará o melhor-diz.
-Amém!-eu e minha mãe dizemos em coro.
Se passaram duas semanas, e Melissa continuava sem responder a nenhum dos tratamentos. Eu, Pedro, Julia, minha família e meus amigos continuávamos na fé, sempre em oração pela mesma.
Eu visitava Melissa todos os dias, e dormia com ela no hospital todas as noites. Todos se ofereciam em ficar no meu lugar, porém, eu não queria deixa-la, tinha fé que ela acordaria, e eu queria estar lá quando isso acontecesse.
Mas tudo mudou em uma noite. Melissa dividia o quarto com uma jovem, e nessa noite essa mesma jovem havia recebido sua alta. Eu como de costume sai da reunião e fui para o hospital, depois de tirar minha roupa e arrumar minhas coisas comecei a cantar.
-...Me dá outro nome, não te deixareis ir, eu quero o que é meu, me abençoa, no Altar vamos mostrar a nossa força...-digo.
Foi quando eu prestei atenção no que eu estava cantando.
-No altar vamos mostrar a nossa força? Sim, é isso, o Altar, a resposta sempre esteve na minha cara, e só agora eu percebi-digo e rio.
Me aproximei da cama onde Melissa estava, e dei um beijo na testa dela. Feito isso, corri para a portaria e disse que precisava resolver algo urgente.
Perto desse hospital estava a catedral, e devido ter a "Corrente da Meia Noite"(Propósito realizado em algumas catedrais da Igreja Universal), a igreja ainda estava aberta, porém, eu tinha que correr, pois a mesma iria estar fechada, á exatos 10 minutos.
-Meia noite e quinze, corre Helena-digo á mim mesma.
Chegando na igreja ela ainda estava aberta, então me aproximei do altar, e foi quando eu desabei diante de Deus.
-PAI, MEU PAI, EU PRECISO DE UMA RESPOSTA, PRECISO OUVIR TUA VOZ, SE FOR PARA A MELISSA MORRER, QUE SEJA, MAS EU TE PEÇO QUE ANTES DÊ A OPORTUNIDADE DELA ACEITAR AO SENHOR, PORÉM, SE NÃO FOR ASSIM, PAI TRAGA ELA DE VOLTA, EU IREI PARA O ALTAR, IREI SACRIFICAR O MEU TUDO, MAS EU PRECISO DE UMA RESPOSTA, ME RESPONDA MEU PAI, E QUE A TUA VONTADE SEJA FEITA, AMÉM!-digo, e limpo as lágrimas que banhavam meu rosto.
"Vocês também estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo(1 Pedro 2:5)".
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A Obreira Real (Em revisão)
SpiritualÁs vezes, quando as pessoas nos veem de uniforme, com aquela roupa tão perfeita, tão bem passada, com o cabelo sempre no lugar, e a maquiagem impecável, não imagina como realmente somos. Helena é uma jovem de 22 anos, que foi levantada obreira bem c...