Açúcar

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- E-Eu...eu preciso encontrar o diretor Dippet agora - a menina corada fala baixinho sem o encarar em seus olhos, isso era constrangedor demais para ela.

- Você não estudava aqui, docinho, eu com certeza beij...nunca esqueceria o seu rosto - ele estende a mão para a levantar, que ela timidamente pega.
O menino a levanta com tanta força e rapidez que ela colide com seu peito quase caindo novamente no chão, se não fosse pelos braços ágeis do rapaz.

- O-Obrigada - ela se separa rapidamente do garoto, temendo que ele tivesse a idéia errada daquilo.
- Qual é o seu nome, docinho? - pergunta ao pegar na mão pequenina da garota que com a sua mão cobria a dela, era reconfortante para ambos, e com a sua outra mão o menino guiava o malão pesado de sua garota.

- Hope Lilith Potter...e...qual é o seu? - ela questiona timidamente ao se deixar ser conduzida pelo garoto grande.

- Tom, Tom Riddle - eles param em frente a antiga entrada da sala do diretor, deixando a doce menina alertada e temerosa, ele...era ele quem ela tinha que ensinar algumas coisinhas do coração.

- Muito bem, até mais... Tom Riddle - ela tenta não soar apressada, mas no momento ela só queria fugir dele e de seu cheiro de menta e algo mais...amadeirado.

- Eu vou entrar com você, docinho - ele sorri para divertido para a menina ao novamente pegar em sua mão.

- Certo - é tudo o que saí pelos lábios da menor, Hope estava nervosa...não tinha nem uma hora em que ela tinha chego e ele já estava segurando sua mão, a chamando de docinho e sendo...sendo gentil.

Isso era totalmente singular do que Hope havia cogitado que o menino faria...ele se mostrou...amável.

- Oh jovem Riddle - o senhor já um tanto quanto idoso sorri ao ver Riddle, que prontamente muda o seu sorriso para algo mais polido - e...quem é esta bela jovem ao seu lado? - o homem indaga ao se voltar para a menina miúda e calada um tanto quanto escondida atrás da figura do "Garoto de Ouro" de Hogwarts.

- Me chamo Hope Lilith Potter, Senhor diretor e isso aqui é para você - pega a carta em suas mãos a entregando sorrindo alegre para o homem que instantaneamente sorri para a menina, um dom de Hope, fazer as pessoas sorrirem apenas com o seu sorriso, Dumbledore vivia a dizendo que seu sorriso era onde toda a sua energia boa se concentrava, na verdade o homem nunca viu nada medonho em Hope Potter...nem ninguém...nem ela mesma.

O homem lê a carta com atenção e olha novamente para a menina nervosa, que enrolava uma mecha de seu cabelo castanho liso em seus dedos...ele a achou meiga...muito meiga.

- Eu sinto muito pelos seus pais, minha querida...vou me comunicar com a família Potter para que eles entrem com processo de sua guarda...como já tivemos o início das aulas ontem...a senhorita irá realizar a sua seleção agora, venha sente-se - ele aponta para um banquinho no canto de seu escritório.

A menina se senta com cuidado e graciosidade, sob o olhar atento e cortante de Tom Riddle e Dippet volta com o chapéu seletor em mãos, o colocando na cabeça da pequena.

- Interessante...muito interessante - o chapéu exclama ao tentar se decidir - creio que ficarei com a minha primeira decisão dessa vez senhorita...SONSERINA - ele dá seu veredicto final, para o espanto de Hope..."Sonserina? Oh não, eu estou perdida" ela pensava ao se levantar do banco.

- Perfeito... Tom é o nosso monitor-chefe e irá te encaminhar para o seu dormitório e amanhã te apresentará a escola antes do desjejum...tenham uma boa noite - o homem diz ao fechar a porta novamente, deixando ambos os jovens para fora do recinto.

- Vou te levar até seu dormitório, docinho, venha comigo - ele a chama para segui-lo pelo caminho rápido até o salão sonserino.

A menina o segue calada durante todo o trajeto, mas, a cabeça de Tom traçava algo muito profundo durante este curto tempo.

- Eu a deixo aqui, docinho...até amanhã - beija a bochecha corada de Hope - ah...antes que eu me esqueça...se comporte meu doce, você apartir de agora é apenas o meu docinho...e tenha a plena certeza de que eu não divido meu saboroso açúcar com formigas tão insignificantes e substituíveis - aperta suavemente o nariz pequenino da garota e saí andando em direção ao seu salão comunal de monitores, deixando para trás uma Hope corada piscando os olhos sem acreditar nas palavras em que acabara de escutar.

Mas Riddle, ah, esse tinha um belo sorriso perverso estampado em seu rosto angelical, ao retornar para o seu ambiente pessoal...ele havia achado o seu doce... o doce que tiraria o amargo gosto das trevas em sua vida, Hope Lilith Potter é o seu doce, apenas seu, e ele não mediria esforços para provar tal veridicidade para a mesma...não importa...no final ela seria dele, porque, Riddle não desejara nada em toda a sua vida...entretanto, ele desejara Hope Potter, desejara seu rosto bonito e meigo, seu corpo miúdo e muito belo, seu nariz pequenino e levemente avermelhado e...os lábios tão rosados...aqueles lábios foram a sua perdição... Hope Potter é um doce, mas os seus lábios, os seus lábios lembravam a Riddle do mais puro mel, tentador e muito...muito doce...o seu docinho.

The Light of Your Darkness - Tom RiddleWhere stories live. Discover now