Banho

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- O que fazemos? Eles estão dormindo tão bonitinhos...

- Não podemos acorda-los, sabe que Riddle nos mataria

- Eu sei...mas, eles vão perder aula -
Duas garotas sonserinas discutiam em sussurros enquanto Hope se mexe colocando sua perna sobre seu travesseiro e segurando algo com mais força...que estranho.

- Olha isso...será que eles beberam? - a voz de uma delas a pergunta e Hope abre seus olhos lentamente se acostumando com a luz que invadia o lugar.

Ela volta seu olhar para o que ela segurava e vê Tom Riddle alí...certo...eles dormiram juntos...ele chupou meu seio...ele....Hope estava nervosa e se vira para as duas garotas que a encaravam e no mesmo instante vê duas garotas parecidas de certa forma.

- Por Merlin...Tom, acorde - Hope se vira para o garoto que dormia tão lindamente, Hope se abaixa para dar um beijo na bochecha dele e ao deixar o segundo beijo, ele abre seus olhos em completo susto segurando o pescoço de Hope de forma que ela quase não conseguia respirar - T-Tom...s-sou eu a Hope...a sua docinho - a garota morena diz sem ar ao segurar a mão dele com a sua.

- Hope - ele afrouxa o aperto e Hope se levanta em um pulo para longe, segurando o seu pescoço um tanto dolorido - eu...Hope - ele se levanta ignorando as duas garotas que assistiam aquilo espantandas demais para se manifestarem - me desculpe, docinho, eu não queria...eu - Tom não sabia o porque de ter feito aquilo, ele não dormia com ninguém e seus pesadelos, sua desconfiança.

- Eu estou bem - ela o responde sem ter muita certeza - vou me arrumar para o café - a morena se volta para a escada do dormitório feminino ainda acariciando seu pescoço...os olhos dele, estavam vermelhos...vermelhos como os de Voldemort.

Ela liga o chuveiro e se permite tomar um banho lento e sem pressa, ela perderia uma aula e quem se importava? Ela estava confusa...conforme a água caía em seu corpo ela ainda segurava seu pescoço...ela estava assustada, ela nunca havia passado por isso, Hope não sabia como agir.

Hope escutara um barulho de algo se chocando contra algo do dormitório que fez até as paredes estremecerem e quando Hope ia sair para ver o que era aquilo...Tom estava alí.

Tom estava parado em frente a garota, a olhando de uma forma em que ela não soube identificar, o garoto retira suas roupas, fazendo Hope corar fortemente e tentar esconder seu corpo com suas mãos e fechar seus olhos.

Tom adentra o chuveiro o box aberto dela, parando em frente a garota que ele tanto gostava e abraça molhando a si completamente.

- Me desculpe, docinho, eu não sei o que foi aquilo...eu nunca dividi minhas manhãs com alguém e...eu as vezes tenho pesadelos com...hm...minha vida fora daqui - ele a pede ao sentir ela grudar em si, enlaçando a cintura do moreno com seus braços e encostar sua cabeça no peito forte dele.

- Estou bem - ela afirma ao encarar os olhos do garoto que acaricia o rosto da morena com seu polegar - não me assuste mais...por favor - ela pede tentando conter suas lágrimas.

- Nunca mais, minha Hope, me perdoe, docinho - ele sela seus lábios com os dela levemente e a morena volta a encostar sua cabeça no peitoral dele fechando seus olhos deixando a sensação da água caindo junto ao calor do corpo de Tom a levarem para sua paz interior.

Tom beija o topo da cabeça dela e pega um pouco de shampoo em sua mão passando com cuidado no coro cabeludo de Hope o ensaboando até ter espumas e assim o lavando cuidadosamente.

Hope sorri para ele ao ficar na ponta dos pés para dar um beijo em sua mandíbula.

- Fique quietinha, Hope, estou cuidando do meu docinho manhoso - ele afirma ao passar o sabonete nas costas da garota.

- Eu não sou manhosa, Tom - ela afirma ao deixar beijos no peito forte dele.

- Ah sim, foi um engano meu, você é toda dengosa minha Hope Potter - Tom sorria para a pequena garota que o abraçava e ele se abaixa para beijar todos os pedaços de pele em que ela permitisse.

Ah...o seu docinho, ele estava louco pelo seu docinho.

- CINCO DÉCADAS À FRENTE -

- Maldita - Voldemort derruba alguns móveis de sua mansão ao ter visões de Hope Potter em seu passado como Tom Riddle...ele sentia...sentia algo dentro dele em que ele nunca havia sentido antes.
Ele visualizava o sorriso dela em sua mente, sentia o sabor dos lábios dela em seus lábios e o homem sentia o cheiro dela...por Salazar ele queria matar aquela bruxa atrevida por o enfeitiçar dessa forma.
- Eu a odeio...a odeio - ele esbravejava fervendo de ódio por não tirar o bendito sorriso de sua mente...Hope Potter....sua maldita manhosa.

The Light of Your Darkness - Tom RiddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora