Chapter 36 - Ministério da Magia

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Eu bati duas vezes na porta de Dumbledore e entrei após ouvir sua permissão. Ele suspirou e levantou da sua cadeira, me recebendo com um sorriso caloroso.

- O que o senhor acha que eu deveria fazer, professor? – Eu me sentei em uma das cadeiras da sala e suspirei, apoiando minha cabeça nas mãos.

- Angel, você sabe que eu não posso responder nada por você. – Eu fingi um choramingo. – Mas eu posso lhe mostrar suas opções. – Dumbledore se sentou na sua mesa e suspirou, pensativo. – Você ama Tom, isso é fato. Ele esteve mais tempo na sua vida do que qualquer outra pessoa que você conhece, portanto, ele sempre vai ser importante para você, não importa como. Porém, você está confusa pelas atitudes de Tom ultimamente. É fato que Tom se tornou uma pessoa... peculiar. – Fiz uma careta. Ele é um assassino. – Sim, Angel, ele é um assassino, mas ele também pode ser uma pessoa precisando de ajuda. Talvez ele precise de uma alma nova. – Dumbledore pareceu pensar em algo por um segundo. – Talvez... ele precise de uma nova memória. – Meu coração congelou por um momento. Porém, fiquei aliviada quando Dumbledore balançou a cabeça em negação, descartando aquela possibilidade. – Se apagássemos a memória de Tom, teríamos que apagar absolutamente tudo o que ele viveu até agora. Ele, definitivamente, se esqueceria de você também.

- Então... não tem nada que possamos fazer mesmo? Só temos que... aceitar? – Eu perguntei enquanto escondia o rosto entre os braços.

- Bem... – Eu levantei a cabeça e olhei para Dumbledore. – Podemos tentar uma coisa.

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Eu caminhei com pressa para fora do banheiro feminino após dar ao basilisco mais uma missão, eu precisava avançar com meus planos antes que Angel e Dumbledore seguissem com o plano deles. Eles pretendiam denunciar a câmara secreta para o Ministério. Angel disse para Dumbledore exatamente onde ficava e como se entrava, e Dumbledore teve a ideia de dizer ao Ministro onde se encontrava a câmara e pedir para que eles as fechassem para sempre. Eu estava possesso de ódio. Dumbledore sabia que eu sabia dos seus planos, eu senti como se isso fosse um aviso para que eu tirasse tudo o que me pertence de lá e fingir que não conheço a câmara secreta. Assim, o Ministério não vai ligar o local à mim. Porém, quando eles encontrassem o corpo de Amber, já em decomposição, mas ainda reconhecível, eles anunciariam que houve um assassinato e, provavelmente, fechariam a escola até pegar o assassino. Eu, porém, já tinha meus planos em mãos para que o Ministério nunca ligue a câmara secreta à mim.

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- Você chamou eles? – Eu perguntei, nervosa. Dumbledore assentiu e guardou sua varinha.

- Você precisa sair daqui antes que eles cheguem, Angel. Não pode deixar que Tom desconfie de você, entendeu? – Eu assenti. – Eu verei o que vou fazer quando eles encontrarem o corpo de Amber e o Basilisco.

- Mas, professor, o basilisco não é imune à feitiços? Como eles irão matar ou deter ele? – Eu perguntei, lembrando do que eu havia lido sobre a criatura.

- Tenho alguns truques na manga. – Ele sorriu, pensativo. – Agora vá. – Eu me despedi dele e saí da sala rapidamente, passando por alguns aurores enquanto andava pelo corredor disfarçadamente. Eu olhei por cima do ombro para ver eles entrando na sala de Dumbledore. Meu coração estava acelerado e meu corpo tremia de ansiedade.

– Ai! – Eu exclamei automaticamente quando bati contra alguém. Eu coloquei a mão na cabeça e observei a figura em minha frente.

- Temos que parar de nos encontrar assim, mademoiselle. – Theo pegou minha mão e beijou as costas da mesma de forma galã, seus olhos azuis presos nos meus.

Possessive || Tom RiddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora