𝐴 𝑃𝑟𝑖𝑠𝑖𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎 𝐷𝑎 𝐶𝑜𝑖𝑠𝑎 | IT A COISA +18

32 - Vestido De Noiva?

- Me impressiona como conseguiu sair tão rápido da cama.    - Sorriu ele com malícia.

- Wise, fala logo o que está escondendo.   - Cruzei os braços.

- Está bem.   - Ergueu as mãos -   Eu tenho um “irmão”.    - Fez aspas com as mãos.

- Como assim um “irmão”?

- Nós nos considerava como, agora, não mais.   - Explicou.

- Ah... Ouvi que ele é seu inimigo.

- Não totalmente. O odeio.   - Desviou o olhar para mesa.

- Ah sim. Por que nunca me disse sobre ele?

- Não tive motivos.  - Deu de ombros - Até você falar que viu um homem, cujo este tem olhos verdes. Suspeitei que era a tartaruga, e acertei quando ele apareceu no poço ontem.

- Ele apareceu? Espera.. Tartaruga?  - O olhei confusa.

- Sim. É a forma real dele. Ele é um guardião, ainda mais da Terra.  - Me olhou.

- Que confuso...    - Digo me sentando onde Megan estava.

- Ele estava nos observando esse tempo todo.

- O quê?!    - O olhei assustada.

- É... Ele me observa quando eu não estou invisível para os olhos dele. Agora, ele conseguiu uma chance para me levar de volta para Todash, um lugar de seres horrendos iguais à mim. O lugar onde nasci.    - Seu olhar ficou sombrio.

- Nossa... Você nunca me contou sua história... Como apareceu aqui?

- Ritual. Feito pelos homens... Acho que do século dezoito...

- Muita coisa.

- É. Uma força incontrolável me puxou para cá, eu me rendi automaticamente.    - Explicou.

- Lhe fez um fugitivo..?

- Pode assim dizer.   - Deu de ombros -  Não só Targh, mas os outros guardiões me desprezam, e também podem me mandar para Todash, mas pelo visto, deixaram Maturin para fazer isso mais uma vez.

- Maturin?

- Tartaruga ou Maturin.   - Deu de ombros.

- Ah.. Sim. E.. Ele pode nos.. Matar?

- Matar?   - Ele ri como se eu tivesse contado uma piada -  Aquele estúpido não mata nada que seja da Terra. Nem mesmo ladrões.

- Entendi.

- Tem mais perguntas?   - Apoiou seu rosto na mão.

- Nã.. Digo, sim! Tem mais alguma coisa que está escondendo de mim?  - Cruzei os braços, e ele deu um sorriso folgado.

- Não. 

- Por que eu sinto que está mentindo?

- Quer mesmo que eu te pune de novo?    - Pervertido. Reviro os olhos.

- Estou falando sério, Wise.

- Não estou escondendo nada, Morgan.   - Disse com o semblante sério desta vez. O olhei com o cenho franzido.

- Está bem. E também, se estiver, Megan vai me contar.   - Digo dando um sorriso convencido e me preparei para tomar café.

- Não confia mais em mim?   - Me olhou sorrindo aberto.

- Não começa!    - Digo apontando para seu rosto, o mesmo olhou para o meu dedo reto, perto de seu nariz vermelho -  Chega desse papo de confiança!