Last Love | Noart

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P.O.V Sina Deinert.

Uma semana havia se passado desde que Noah, resolveu entrar em nossas vidas. Chase estava cada dia mais empolgado com Nono - como o mesmo chamava-o. Meus pais estavam agindo como se Noah fosse "parte" da família, e Bailey, bom, estava cada vez mais distante.

- Depois do natal, estava pensando em levar Chas à praia.

Me virei para Noah, deixando de lado as coisas que estava cortando.

- Não sei... ainda não confio o suficiente em você para deixá-lo viajar com Chase sozinho. - o mesmo riu, se sentando à minha frente, do lado oposto do balcão.

- A ideia é você ir junto. - o encarei, confusa. - Não acho que eu consiga dar conta de Chase sozinho.

- E você diz isso assim? Justo quando o permiti ir dormir em sua casa?

- Consigo cuidar dele, mas, não sei se consigo em uma viagem que irá durar uma semana. - foi sincero e, o brilho de animação em seus olhos, me fez suspirar.

- Vou ver. - sorriu, assentindo.

- Vamos, Nono. - Chase adentrou a cozinha, com sua pequena mochila nas costas e vestido igual a Noah.

Mais uma mania dos dois agora.

Noah assentiu, se levantando e indo até o mesmo, pegando-o ao colo, logo vindo em minha direção. Chase me deu um selinho e, antes mesmo que eu pudesse raciocinar, senti os lábios de Noah sendo pressionados contra os meus, em um rápido selinho.

- Tchau, baby. - Chase me mandou beijos com as pequenas mãozinhas, e os dois sumiram de meu campo de visão.

Estava com o coração apertado, mas os dois me encheram a cabeça a semana toda.

- Oi. - levantei minha cabeça, observando May, enquanto tampava a panela.

- Oi.

- O que acha de irmos jantar lá em casa? Aproveitar que Chase está com Noah.

Há uma semana estava evitando Bailey e, o mesmo parecia ter percebido isso.

- Tudo bem. - sorriu, colocando uma mexa do meu cabelo atrás de minha orelha.

- Vamos, então. - assenti.

Minha mãe estava na sala, pedi para que a mesma desligasse o fogo quando tudo estivesse pronto e, então, ela e papai poderiam jantar.

Assim que entramos na casa de Bailey, senti os lábios do mesmo serem pressionados contra os meus pedindo passagem e cedi por breves segundos, não deixando com que o mesmo intensificasse o beijo.

- O quê? - me encarou sério.

- O que vamos comer? - observou-me por alguns instantes.

- Pizza. - sorri, seguindo para a cozinha, com May em meu encalço. - O que está havendo?

- Nada. - puxei a tampa da pizza, abrindo-a, enquanto May colocava vinho nas taças.

- Você está tentando me convencer, ou se convencer? - me observou com aquela cara, a cara de quem diz que não sei mentir para o mesmo.

- Estou confusa. - ergueu uma de suas sobrancelhas.

- Não, você não está. - mordeu um dos pedaços da pizza. - Você só não quer admitir, que ainda o ama.

- Não amo.

- Ama, você sempre amou, Sina. - neguei. - Estou indo para Londres, passar uns meses com meus pais.

- O quê? Porque? Bailey, não... - o mesmo me cortou, quando sentou-se ao meu lado.

- Eu preciso fazer alguns trabalhos para a empresa lá. - acariciou minha bochecha, aproximando nossos rostos e esfregando a pontinha de nossos narizes um ao outro.