1- A morte dos meus pais.

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(A obra original, na qual eu me inspirei modificando a maioria das coisas, pertence a J.K. Rowling)

Hoje foi um dia cheio. Eu fiquei parte da madrugada terminando o trabalho de história em grupo que nós tínhamos esquecido completamente, então dormi muito pouco e tive que comer muito chocolate para continuar acordada para a aula.

Acabou que o professor adiou a data de entrega, então eu vou ter mais tempo para aperfeiçoar os detalhes e não deixar que nem os trabalhos dos meus colegas retardados. Digo retardados porque eu não sou retardada, eles todos são idiotas que ficam desrespeitando os professores e não fazem nem o mínimo. Alguns deles me odeiam, mas isso com certeza é inveja dos meus amigos verdadeiros e de meu elevado nível intelectual se comparado aos deles, ou simplesmente porque eu não gosto de perder meu tempo toda hora com grupos que eu não entendo e que nem estudam.

Depois da aula eu fui pra casa e tive minha aula de inglês, a qual eu esqueci de novo o dever. Essa aula é bem legal e também é a única razão de eu não tirar 0 em inglês, curiosidade: eu tô tentando ficar fluente em inglês para atuar no próximo filme de Harry Potter, cujos livros são meus preferidos.

Depois da aula de inglês eu comi mais chocolate e joguei até a hora do jantar, então fui direto dormir.

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Meu sonho foi incrível, eu era um bebesinho e meus pais cuidavam de mim. Então o sonho foi ficando cada vez mais real, até eu perceber que isso era a realidade, embora eu não conseguisse controlar meu próprio corpo. Como bebê, eu demorei um pouco para perceber que eram os pais do meu herói favorito, mas eu fiquei completamente maravilhada.

- Vamos dormir, Harry. Já está na hora de dormir- Lily falava com uma voz doce.
- Sirius e Pedro já estão chegando, Lily. Quem sabe ele fica um pouco mais?
- Ele pode vê-los outro dia, já está na hora de pô-lo na cama.
Só então que eu percebi que eles estavam falando inglês, pelo visto meus cursos estão valendo a pena.

Lily me levou para o quarto, me colocou no berço e cantou uma canção de ninar.

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Eu acordei com um barulho vindo de baixo. Estou conseguindo controlar um pouco esse corpo, então quando fiquei de pé eu me fiz passar por cima da cerca do berço, o que drenou muito da minha energia. Fico no chão e meu corpo começa a engatinhar para a porta entreaberta, devagarinho. Lentamente meu corpo desce as escadas, e quando vejo os adultos eu tento pará-lo com o que me restou de energia, o que aparentemente funcionou. Estou meio escondido nas sombras enquanto percebo que o feitiço que os adultos estão executando é em Petigrew, a pessoa que trai aos pais do Harry no livro. Não consigo impedí-los nem controlar mais o meu corpo, só me resta assistir calada.

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Faz pouco tempo que eu percebi que estou no corpo de Harry Potter bebê, e mesmo controlando um pouco esse corpo eu não conseguiria impedir a morte dos seus pais, pais que agora também são meus.

Meu pai faz luzes saírem de sua varinha, entretendo ao bebê Harry, exatamente como na cena descrita no livro na noite que Voldemort assassinou nossos pais. O bebê Harry estaria chorando agora se eu estivesse conseguindo controlar ele.

Passou-se uns minutos e então Voldemort tenta entrar na casa.

(Cena da morte dos pais do Harry, com as falas do Thiago e da Lili, colocar depois)

Depois de tempo, Harry começou a chorar por estar tanto tempo sozinho, até que Hagrid chegou e me pegou no colo, tentando me acalmar. Conseguindo me acalmar, saiu dos destroços da casa de Lily e Thiago Potter, que faleceram a pouco tempo atrás.

Sirius chega de moto, indo até Hagrid com os olhos marejados.
- Pode me passá-lo, Hagrid? Eu vou cuidar do Harry.
- Desculpa Sirius, Dumbledore me pediu para levá-lo a ele.
- Eu sou o padrinho dele, Hagrid. Não precisa se preocupar.
- São ordens de Dumbledore...
Depois de discutirem um pouco, Sirius entende e deixa sua moto voadora com Hagrid, alegando que não a usaria mais.

Hagrid me levou de moto voadora, e Harry dormiu.

Se eu fosse Harry PotterWhere stories live. Discover now