10- Livre e feliz! Viva Sirius Black.

25 3 0
                                    

Estamos no tribunal do último andar no ministério, um lugar com aspecto misterioso, velho e sábio, mais do que o resto do ministério, porém ao mesmo tempo assustador.

Estou no centro da sala redonda com minha aparência de Harry, sentado na cadeira com correntes. Constato com alívio que essas não se fecharam ao redor de meus pulsos como fariam com criminosos, elas dão a impressão que vão se fechar a qualquer momento.
Chegamos agora a pouco no tribunal, com uma margem de poucos minutos de antecedência. O ministro está presente no tribunal devido à tamanha importância desse julgamento:
- Inicia-se agora o julgamento de Sirius Black III, com defesa de Alvo Dumbledore e testemunho de Harry Potter e Remo Lupin.- ele fala instalando silêncio da parte dos outros presentes.

Ele fez todos os procedimentos e começou a me questionar:
- O senhor seria Harry Potter, que reside no condado de Surrey, Little Whingeing, Privet Drive 4?
- Sim.
- O senhor supostamente teria visto algo que inocentasse Sirius Black de alguma acusação. Pode nos contar?- a voz dele era mais doce e devagar do que antes, como se estivesse falando com uma criança de sete anos.

- Eu vi meus pais executarem o feitiço fidelius que os protegeu em Pedro Petigrew. Tenho certeza que o senhor Black não poderia os trair e contar suas localizações a Voldemort, pois o fidelius o impediria. Se nisso nós nos enganamos, então provavelmente também nos enganamos sobre ele ter matado os trouxas.

Alguns não conseguiram esconder que tinham estremecido ao ouvir o nome do senhor das trevas.
- Dumbledore (nome completo), aqui presente testemunhou dizendo que esse mesmo feitiço fidelius foi realizado em Sirius Black.
- Isso é porque meus pais tinham contado a Dumbledore antes de realizarem o feitiço. Vi e ouvi Sirius Black lhes convencer que se escolhessem Pedro, Voldemort teria menos chances contra eles pois iria primeiro procurar Sirius, porque eles confiavam muito mais nele, e então Petigrew teria mais chances de não ser encontrado, o que dava mais chances do segredo não ser revelado. Infelizmente Pedro Petigrew era um comensal da morte, de acordo com o que eu sei. Também descobri que Sirius Black nunca teve um julgamento, que na época em que foi preso administravam Veritaserum nos suspeitos de serem comensais julgados.

Iniciou-se um burburinho na plateia. Eles nunca imaginariam que isso aconteceria.
Fudge falou com um bruxo ao seu lado e então voltou a perguntar:
- Senhor Potter, quando esse feitiço foi lançado, o senhor tinha apenas um ano de idade. Como o senhor sequer se lembra desse dia?

- Bem, é meio complicado. Eu devo explicar que aos meus um ano de vida eu já era um bruxo bastante inteligente, tipo muito mesmo, e já tinha lido sobre o feitiço fidelius em alguns livros. Meus pais nunca descobriram que eu sabia ler nessa época, muito menos os amigos deles.
Na noite em que esse feitiço foi lançado eu já sabia o que significava e que protegia nossa casa. Pouco tempo depois, Voldemort invadiu a casa e matou meus pais, então eu sabia que Pedro os traiu. Como isso é uma coisa horrível, obviamente foi marcante e eu não pude esquecer tão facilmente. Com as informações que eu fui descobrindo ao longo do tempo eu acabei descobrindo mais sobre Voldemort e entendi mais sobre o assunto. Pode perguntar a Sirius, ele poderá provar que o que eu disse é verdade.

Todos estavam ficando cada vez mais chocados com o que estava dizendo, principalmente com o quão inteligente eu era com apenas um ano.

- O senhor gostaria de acrescentar mais alguma coisa?
- Não, obrigado.

Depois de algumas formalidades seguimos para o julgamento do Sirius. Esse foi levado à cadeira no centro da sala, cujas correntes se fecharam automaticamente, por dementadores completamente assustadores, enquanto eu assistia ao lado de Dumbledore.

Sirius concordou em beber a poção e testemunhou, contando a história que ele contaria ao Harry no terceiro ano.
Ele contou sobre Pedro Petigrew ser animago e deu uma descrição detalhada da forma animal como o ministro havia pedido. Lhe foi perguntado o porque que ele era um animago, o que ele respondeu completamente e Lupin confirmou. Perguntaram tudo sobre todos os detalhes e ele respondeu tudo que sabia.
Ao final do julgamento Sirius estava livre, recebeu uma grande indenização, uma ordem de Merlim e também um acompanhamento de medibruxos e psicomagos. Pedro Petigrew agora em diante era considerado vivo e fugitivo, acusado de crimes horríveis inclusive de explodir um monte de trouxas, perdeu sua ordem de Merlim e em breve todos saberiam o que fez.
Alguns seguranças aplicaram o antídoto à poção e pudemos finalmente falar com ele.

- Sirius! Você está livre!
Disse correndo em sua direção assim que saímos do tribunal.
Ele me pegou em seus braços e me deu um abraço, mesmo que estivesse desnorteado e abalado por Azkaban.
Não liguei para suas roupas e aparência horrível enquanto o abraçava ou puxava pela mão, eu estava muito feliz que essa pessoa incrível estava finalmente livre e ao meu lado.
- Eu esperei tanto tempo para te ver, Harry.- disse ele com lágrimas nos olhos.
- Nunca mais você vai voltar para aquele lugar horrível ou sequer ver mais nenhum dementador. Eu prometo!
Ele derramou mais lágrimas de felicidade por estar comigo e longe de Azkaban. Sirius poderá ser um ótimo padrinho e dessa vez não vai morrer.
- Eu te amo padrinho!

==========

Votem e comentem!

Esse capítulo ficou muito fofinho, mesmo que tivesse menos palavras. Espero que tenham gostado!

Estou postando em dias seguidos porque tive inspiração e idéias, mas vou tentar postar mais regularmente.

Quero saber a opinião de vocês, comentem sobre tudo inclusive erros de escrita, se quiserem.

Se eu fosse Harry PotterWhere stories live. Discover now