12- A festa desastrosa

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Grandes mudanças ocorreram no 5 e no 9 capítulo, nos de antes foram apenas algumas poucas, então releiam esses 2.

Sábado. 10 da manhã. Casa de Lupin.

Isso era o que estava afichado ao lado do meu calendário, que está a vários quilômetros de distância de onde eu estou agora.

Acabei de sair da minha primeira aula prática de defesa contra as artes das trevas. Posso dizer que foi muito instrutivo... eu aprendi a lançar um simples expeliarmus.

Bem, é uma magia, normalmente deveria ser difícil de dominar, mas eu sempre tive expectativas altas com relação as minhas habilidades, então obviamente eu já fiquei um pouco cabisbaixo. Com isso eu tenho quase certeza que, pelo menos pelos próximos dois dias, eu vou estudar magias de duelo até não aguentar mais.

Sim, caso você não tenha percebido, eu sou muito estranho.

Volto para casa de ônibus e vou direto para o meu quarto estudar. Depois de um tempo tentando me concentrar, ouço batidas na porta.

- Filho? Você esqueceu da festa da Vanessa?- ouço a voz de meu pai abafada pela porta de madeira.
- Eu realmente preciso ir?
- Sim, sua mãe foi clara sobre isso: sem festa, sem visitar o Sirius essa semana.
- Ok, só vou me arrumar.
Eu suspiro e começo a me arrumar para a festa disfarçando um livro de transfiguração sob uma capa de matemática. Não aguento mais magia de duelos, então é melhor que seja um livro útil.

Quando finalmente terminei de me arrumar depois de horas, saio do meu quarto para ir no carro do meu pai com Duda (com Valter dirigindo).

- Como foi a aula de duelos, filho?
- Eu aprendi a desarmar o adversário. É uma magia bem básica, mas as vezes pode ser bem útil quando você não quer matar o oponente e você está lutando enquanto voa.
- É uma situação bem específica.- Duda comentou.
- Já aconteceu com outras pessoas, mas não serve só pra essa situação.
Duda olha para mim.
- Irmão, você acha que algum dia eu posso ser um bruxo e fazer mágicas como essa?
- Eu não sei, mas até agora ninguém que não tenha magia já conseguiu virar um bruxo. Ninguém que eu saiba, pelo menos.
Ele assente com a cabeça.

- Filho, por quê você não queria ir para essa festa?- nosso pai pergunta do banco da frente.
- É uma festa para crianças de sete anos que não tem nenhuma coisa em comum comigo além da idade física. Como raios eu iria me divertir com isso?
Duda parece de repente se lembrar de algo:
- A Vanessa me disse que a irmã de 15 anos dela convidou umas amigas.
- Sério?
- Sim, e parece que a maioria tem mais ou menos a mesma idade dela.- diz ele sorrindo.
- Que ótimo! Nós já estamos chegando?
- Sim, você parece mais ansioso agora, não acha Duda?- diz meu pai sorrindo pelo retrovisor.
- Muito!
- É só que tem mais chances de elas não serem tão idiotas quanto a maioria das crianças de minha idade.
- Você não pode culpá-las por você ser tão...
- Chegamos!- disse nosso pai interrompendo-o.

Papai tinha acabado de estacionar o carro num estacionamento perto da casa e nos leva até lá por uma calçada cheia de árvores. Enquanto vamos chegando, avistamos uma casa de 3 andares bem grande e imponente, quase tão grande quanto a nossa.
Somos atendidos pela mãe da garota e entramos numa casa cheia de balões, decorações de "princesinha" e um monte de crianças, mas nada de adolescentes...

- Oi Duda! Oi Daniel! Como vocês estão?
- Oi Lucas! Estamos bem e você? Você viu a Vanessa para darmos os parabéns?
Ele nos guiou para perto da garota e fomos dar os parabéns.
- Parabéns Vanessa! Feliz aniversário! Aqui está seu presente.
- Oi Daniel... como você está lindo hoje! Obrigada pelo presente.
- Oi Vanessa!- disse Duda.
- Ah, oi. Então, Daniel, está gostando da festa?
Ela faz um gesto mostrando as decorações.
- Ah... sim! Estou gostando muito! Bem bonita e animada.- menti.
- Que ótimo! Você quer vir brincar com a gente?
- Eu quero!- exclamou meu irmão.
- Hum, vão brincar lá, eu já vou.- eu disse, desistindo de perguntar para ela onde estava a irmã e as amigas dela.

Se eu fosse Harry PotterTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang