17. Lua de mel - Parte II

1K 56 19
                                    

Enquanto caminho até ele, abro um enorme sorriso. Antônio desce os olhos por todo meu corpo, me come com o olhar, mas permanece de cara fechada, cheio de ciúmes.

Chego até ele, fico na ponta dos pés para lhe dar um beijo e murmuro:

- Estava com saudades.

- Quem era o cara? - pergunta enquanto dilata as narinas e franze as sobrancelhas, fazendo aquela cara malvada que me deixa extremamente excitada.

- Um paquera - digo brincando.

- Notei, você estava muito distraída falando com ele - responde sem se mexer.

- Hmm, você assim, todo ciumento, me deixa quente e com vontade de voltar pro quarto - sussurro.

Ele me olha, por vários segundos, até que sua expressão se suaviza, ele me dá um tapa na bunda e fala.

- No quarto, no gelo, tem uma garrafa de champagne e morangos com chantilly.

Uau, a coisa vai ser quente. Saio eufórica e correndo para a nossa suíte.

Quando chegamos, mal dá tempo de abrir a porta, ele me pega no colo, e me joga na cama.

- Vai ser rápido querida, mas depois, podemos fazer da forma que você quiser - ele fala enquanto dá um puxão na lateral da calcinha do meu biquíni, a desintegrando com as mãos.

No instante seguinte, a bermuda dele já está jogada em um canto do quarto, enquanto ele me penetra, rápido, duro e forte.

Tremo...
Gemo...
Enlouqueço...

Ele me penetra sem parar. Segura minha cabeça e olha nos meus olhos.

- Não quero você conversando com outros homens - diz com a voz grossa enquanto me fode.

Como eu gosto desse jogo, entro na onda.

- Não é nada demais querido, apenas um turista tentando flertar com uma mulher bonita.

Os olhos dele ficam negros e ele coloca mais força, enquanto entra e sai de mim.

- Apenas não responda, ele estava te comendo com os olhos - fala enfurecido.

Eu arranho suas costas, a profundidade e o jeito que ele está me fodendo me excita e querendo gozar logo o provoco.

- Mas você mesmo fala que eu sou uma mulher gostosa, que é impossível tirar os olhos - falo querendo rir.

Ele grunhe e fica fodidamente gostoso assim.

- Você é MINHA, apenas minha - diz enquanto fica mais rígido dentro de mim.

Ele segue por longos segundos, impiedoso e louco de ciúmes. Até que nosso corpo não aguenta mais.

- Sempre sua, esposo. Apenas sua - falo entre gemidos, enquanto chegamos juntos ao orgasmo.

A noite, tem um luau no hotel. Descemos para jantar e dançar um pouco.

Jantamos em meio aos shows que se apresentam durante toda a noite. Nos beijamos e aproveitamos o momento.

Não tenho vergonha de dançar, fico animada com as músicas, e sou chamada ao palco, junto com outras turistas. Aceito, farra é comigo mesmo.

Imito os movimentos das dançarinas, enquanto Antônio me olha e morre de rir, completamente descontraído, ao mesmo tempo que seu olhar me deixa completamente molhada.

De repente, ainda de cima do palco, em uma das voltas que dou, dançando como uma louca, noto que o cara de camiseta azul, do bar mais cedo, se senta ao lado do meu marido. Eles se cumprimentam e meu pescoço começa a pinicar no mesmo instante.

DocShoe - Sempre suaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora