His Weakness ✔

capítulo 14

Evelina, a Devoradora de Estresse

Evelina era uma comedora de estresse. Sempre que o estresse parecia atingi-la, ela não apenas perdia o controle de seus poderes de gelo, mas também consumia suas preocupações.

Então lá estava ela sentada, no Granny's Diner, comendo batatas fritas com queijo e um refrigerante gigante, enquanto pensava em tudo o que tinha dado errado em sua vida.

Pan, Regina, Snow, a cidade, seus poderes...

Peter Pan arruinou tudo para ela. Tudo. Incluindo sua dieta.

"Algo mais que eu possa pegar para você, querida?" Vovó perguntou enquanto caminhava em sua direção. Evelina balançou a cabeça.

"Não, obrigado, vovó... Pensando bem, posso comer um cheeseburger, sem picles, sem cebola para acompanhar, por favor?" Ela pediu e a vovó sorriu.

"Fritas?"

"Você sabe disso," Evelina respondeu enquanto dava um pequeno sorriso. A vovó se afastou para cumprir as ordens da garotinha enquanto Evelina se repreendia mentalmente.

Ela era um desastre, tanto ativa quanto emocionalmente. Não ajudava que toda a pressão de Pan estivesse sobre seus ombros. Todos pareciam pensar que ela era culpada por Pan ter tanto interesse nela. Outros, como Rumpelstiltskin, acreditavam que essa era uma forma de se aproximar de Pan para saber seus segredos.

Regina pensou a mesma coisa. Outros, nem tanto. Muitos achavam que Evelina era uma ameaça da qual precisavam se livrar. Não era um pensamento adorável, mas estava lá e assustou Evelina.

É por isso que ela era tão contra os Charmings por quererem que ela fosse embora. Ela pensou que eles começaram a acreditar que ela era uma ameaça da qual eles tinham que fugir. Foi um horror completo para Evelina ser arrancada da coisa mais próxima que ela considerava uma família.

Evelina tinha um pai, mas ele nunca estava por perto. Jack Frost tinha coisas melhores para fazer do que cuidar de sua filha adolescente. Ele tinha deveres de Guardião e Evelina entendia. Claro, isso a incomodava um pouco e ela preferia que seu pai estivesse por perto e passasse mais tempo com ela, mas isso não pode ser evitado. Evelina aprendera a aceitar o fato de que seu pai tinha outras responsabilidades além de cuidar da filha.

E Evelina nunca teve uma figura materna até que Branca de Neve entrou em cena. Quando Snow cuidou de Evelina pela primeira vez, Evelina ficou confusa. Ela não sabia nada sobre ter uma mãe, e então, de repente, ela teve Snow.

Ela não tinha mãe, mas tinha uma Snow. E isso é tão bom quanto.

Mas Snow concordar em separá-los foi um golpe no coração de Evelina. Não era muito o pensamento dela deixando Storybrooke que a assustava, porque se ela fosse honesta, era uma boa ideia, mas para os Charmings concordarem totalmente em apenas um dia de antecedência foi doloroso para o jovem Frost.

"Aqui está, Evie, e não faça coisas que não deveria, querida", disse a avó enquanto entregava a Evelina sua sacola cheia de comida,

"Muito obrigada. Até mais tarde." ela disse rapidamente e engoliu o resto de sua bebida e saiu do restaurante. Ela foi instantaneamente saudada por uma rajada de vento gelado, que ela teve um pouco de culpa. Seus hábitos alimentares descontrolados fizeram com que o frio do clima aumentasse.

Ela caminhou pela cidade apenas com um vestido leve de verão. Com o tempo ridiculamente frio, ela teria parecido estranha para qualquer outra pessoa que passasse por ela. Mas Evelina não se importava. Ela não sentiu o frio.

"Evelina?" Ela ouviu uma voz e se virou rapidamente.

"Joss, Henry, vocês me deram um susto", disse ela, enquanto deixava sua língua nativa escorregar um pouco. Henry sorriu para ela e então olhou para os lados com desconfiança. Ele olhou de volta para Evelina com uma sobrancelha ligeiramente levantada.

"Vamos, vamos brincar em algum lugar", disse ele e agarrou o braço de Evelina. Ele começou a arrastá-la em direção às docas.

Ao se aproximarem das docas, Evelina viu o pirata alto e familiar parado ali. Ela inclinou a cabeça e olhou para Henry, que a deixara para falar a sós com o capitão.

"Se importa em me dizer por que você fez Henry me arrastar até aqui quando eu poderia estar em casa agora, me sentindo mal por mim mesma?" Ela perguntou e Hook levantou uma sobrancelha para ela.

"Henry não te contou? Nós vamos sair em uma aventura. Vou ensinar vocês dois como ser um pirata. Assim como eu", disse Hook com orgulho e olhou para a água presunçosamente. Evie revirou os olhos.

"O quê? Todos nós vamos usar delineador e correr atrás de loiras bonitas?"

Killian ficou vermelho como uma beterraba e Henry olhou para ele.

"Não! Vou ensinar vocês dois a pilotar um barco."

~

Emma estava na delegacia do xerife, mordendo a ponta da caneta enquanto olhava para o nada. Ela sabia que tinha que partir logo, pois o sol estava começando a se pôr. E a última coisa que Emma precisava era ser pega no escuro com os Garotos Perdidos rondando. Ela ainda não os encontrou e temia que, quando o fizesse, Henry estaria com ela e em perigo.

Seus papéis estavam espalhados por toda parte. Pilhas de documentos estavam empilhadas e ela tinha vários copos vazios de bebidas que havia engolido. Lápis e canetas, ambos quebrados e ainda em mau estado, cobriam sua mesa e Emma sabia que tinha que limpar sua área de trabalho antes que piorasse.

Ela levantou. Ela começou a se esforçar ao máximo para organizar seus papéis quando de repente soltou um suspiro de dor.

"Droga", ela sibilou quando se cortou com o papel. Ela fez uma careta e observou como gotas de sangue pingavam de seu dedo e caíam em um pedaço de papel velho e em branco. Emma olhou para ele com desconfiança. Era um estranho pedaço de papel antigo que por acaso estava sobre a mesa dela. Mas enquanto o sangue escorria de seus dedos para o papel, os olhos de Emma se arregalaram quando seu sangue foi consumido no papel e começou a tomar uma forma.

Ela observou as palavras aparecerem no pedaço de papel que antes estava em branco.

Assim que todo o seu sangue revelou a mensagem oculta, Emma pegou o papel e o enfiou nos bolsos. Ela rapidamente pegou suas chaves e desligou todas as luzes. Assim que a porta da frente do posto do xerife foi fechada, Emma correu direto para casa.

Ela não queria encontrar um dos Garotos Perdidos.

Não enquanto ela segurasse aquele importante pedaço de papel.