Prólogo: Aqueles que vieram antes

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Ele despertou. Alguém entrou lá. Ele abriu os olhos e notou uma pequena figura logo a sua frente, usava roupas totalmente pretas que contrastavam drasticamente com a palidez de sua pele, praticamente não se movia ou emanava ondas de calor. Entretanto fazia um barulho abrupto de rangido quando se movia, as sombras eram curiosamente mais profundas ao redor dela. Ao longo de seus milhares de anos ele não havia visto muitas criaturas como aquela, não que isso significasse muita coisa, passou praticamente todos eles na jaula circular e grotescamente gigante em que se encontrava no momento. Depois de poucos instantes decidiu se comunicar com a figura:

-Eu não lhe reconheço, tu és novo. Entretanto, me lembro claramente desse... cenário. É uma coisa estranha a se fazer, vir aqui. Pergunto-me quais eventos levariam qualquer ser a querer passar um único instante que seja em um lugar como esse. Talvez curiosidade? Talvez ignorância? Serias tu por acaso um observador? Poderei eu finalmente partir em minha missão?

Era estranha a sensação que a "voz" daquele ser, que só poderia ser descrito como absolutamente gigante, provocava no visitante. Não era como se a criatura usasse cordas vocais ou qualquer coisa parecida, a forma como ela falava era mental e isso era o principal motivo da sensação existir em primeiro lugar. Supõe-se que mentes orgânicas não funcionem em sincronia com mentes inorgânicas, era como se o corpo do visitante vibrasse a cada palavra dita. As sombras ao seu redor se tornaram ainda mais profundas. Quase toda luz do local vinha dos olhos da criatura, gigantes faróis de cores variantes, por vezes azuis, por vezes amareladas, passando por todos os espectros de cor entre os dois extremos. O ser menor não se preocupou em responder a pergunta entretanto, ao contrário, calmamente caminhou em direção a criatura, esta não reagiu, só olhou com curiosidade para o outro

O visitante encostou a mão na criatura. E as sombras avançaram. O rosto do invasor era o risco branco em meio à escuridão total.

Mas os olhos do gigante brilharam ainda mais forte do que antes e sua voz retumbou pelo corpo de seu atacante

-Esse toque... eu me lembro de ti Vex, lamente, pois os não-vivos não tem poder sobre mim. O Grande Mal ainda virá. E serei eu aquele que arrancará a vida dele.

"Pois está escrito: Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada. Permanecerei firme até encontrar-me com Leviatã, não é hoje o dia da minha morte."

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Oooi, tudo bem? Eu sinceramente espero que sim. O que achou desse prólogo? Gostou e vai acompanhar? Acha que pode ficar melhor? Comente por favor, adoraria saber sua opinião. Ah, não se esqueça de votar no capítulo, é muito importante pra mim que vc faça isso, pois ajuda muito a divulgar essa minha história. Caso sinta-se confortável, compartilhe essa leitura em alguma rede social que vc tenha, isso tbm ajuda outras pessoas a conhecerem esse mundo.

Vale a pena citar tbm que eu postei esse e o próximo capítulo de uma vez, justamente pra que vc possa ter uma introdução digna de sua leitura. Um último aviso: no final de cada capítulo eu colocarei um glossário de palavras e expressões que são próprias de Etheria, por isso saiba que sempre encontrará a explicação de qualquer palavra cujo sentido não seja explicado no decorrer da história.

Tudo de melhor na sua vida e eu acho que vejo vc na semana que vem. Sinta-se abraçado.

Depois da EscuridãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora