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A garota não conseguiu dar mais passos após ver o loiro entrando no iate. Não sabia o que fazer, se tirava ele dali, se tirava Théo ou se simplesmente sumia.

Marco abriu um sorriso lindo que não passou despercebido por ela. O jogador estava ansioso para vê-la, beija-la e sabe se lá mais o que.

Pegou sua saia molhada do chão e sua rasteirinha perto da mesa onde o copo tinha ficado. Caminhou até Marco, olhando para trás para não dar de cara com Théo. Eles não podiam se ver, em hipótese alguma, pelo menos não com ela junto.

— Eu já estou indo embora — avisou, jogando os cabelos molhados para trás.

— Por quê? Justo agora que eu cheguei? — ele deu-lhe um beijo em sua bochecha.

— Estou cansada — não era de todo mentira. — Se quiser ficar, tudo bem, podemos conversar depois.

— Eu senti sua falta — ele confessou, seguindo a garota e seu estômago revirou. — Acho que a gente precisa conversar, é um assunto delicado.

— Ah — ela soltou a mão dele, ao ver o deus grego subindo as escadas do iate. — Vamos?

— Eu vou tomar algo e já te encontro — o jogador respondeu beijando sua mão.

Alice saiu correndo pelo deck segurando a saia nas mãos e com os cabelos molhados voando através do vento. Ela não podia arriscar o que tinha com Reus por causa do deus grego. Naquele momento, a sua ficha havia caído.

💛

Depois de tomar um banho a fim de tirar todo o sal do seu corpo, Alice foi para cozinha em busca de algo para comer e acabou encontrando lanches que Marian aparentemente tinha pedido antes de ir para festa.

Já se passavam das 22h, e o jogador ainda não tinha aparecido. Aquele final de semana tinha realmente virado uma catástrofe e não via a hora de voltar para casa.

Marian apareceu minutos depois, não falando com a amiga na entrada da casa. Alice queria realmente que as coisas voltassem a ser como estavam, mas não sabia como.

— Mari — ela seguiu a morena até o quarto. — O clima parece meio pesado entre a gente depois daquela nossa conversa...

— Relaxa, amiga — Marian abraçou a ruiva. — Eu te conheço melhor do que ninguém, e sei como você está se sentindo. Apaixonada, claro.

— Eu... — riu e balançou a cabeça. — Ok, mas antes disso... Sabe aquele cara maravilhoso de sunga branca? — continuou agora no batente da porta, observando-a.

— Ok, o que você fez? — ela olhou para a ruiva, parando de mexer na mala.

— Nós ficamos e o Marco chegou bem na hora, falando coisas fofas e... — deu de ombros. — Eu não sei o que fazer, se conto para ele, se deixo para lá e finjo que nunca aconteceu...

— Vocês não conversaram ainda?

— Ainda não tivemos a oportunidade, mas estou esperando ele aqui já tem um tempo — olhou pela janela.

— É, tem várias garotas em cima dele, acho que estão aproveitando o seu camisa onze sozinho — ela apontou, fazendo uma cara cínica.

Ódio! — resmungou a ruiva. — Mas ele também tem o direito, só espero que não faça e se acontecer, que eu não saiba.

— Por quê?

— É aterrorizante imaginar ele beijando a boca de outra garota que não seja eu — a ruiva falou derrotada. — Estou com ciúme. Ele é incrível, maravilhoso, lindo, loiro, cheiroso, gostoso...

IMPEDIMENTO [COMPLETA]Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ