Capítulo 14 e 15

777 61 25
                                    

Olá leitor amado. 

Eu e Cassandra estamos curiosas para saberem o que estão achando de Aleksei e Kenya. 

Enjoy...

Jantar com Aleksei está se revelando muito mais excitante do que imaginei que seria meu primeiro encontro com um homem! Não que ele deixe de ser mandão e controlador, mas também tem um lado bem-humorado e muito atencioso.

Sem falar no seu sexo appeal! Nossa, o homem transpira sensualidade e erotismo! Olhar para ele é viver em tentação! Tentação de sucumbir ao desejo de o atacar, de o beijar, de o agarrar...

E o que é mais interessante, é que seu rosto marcado por baixo da tatuagem não o torna nem um pouco assustador! Ao contrário, sua personalidade marcante e sua aura de masculina sexualidade são tão envolventes, que nem se presta atenção às cicatrizes! Aquela tatuagem, letras que acredito serem russas, o torna mais magnífico ainda! Apesar de curiosa quanto ao que é, sinto que não é momento para tocar nesse assunto.

Sem falar na comida divina e de sua cultura sem fim! O homem parece saber conversar de tudo, do jeito que gosto. Não tenho educação formal, mas por ser uma leitora ávida, aprendi muita coisa e sei levar bem uma conversa.

Sua voz causa friozinhos na minha barriga, como se me levasse em sua garupa dentro do globo da morte. O beijo... Ah! Não posso nem me lembrar dele!

Depois de tudo isso, Aleksei está pegando ainda a sobremesa, que nem sei se vai caber no meu estômago, mas que não deixarei de comer ao menos um pouco... jamais ofenderia meu apetitoso anfitrião.

— Eis a famosa Charlotte Russa!

Ai, meu pai! Não acredito! Definitivamente vou estourar! Eu sou obcecada por doces e esse parece ser irresistível!

Se esse homem me convidar para alguma refeição novamente, juro que só vou aceitar desde que me convide com dias de antecedência, para que possa jejuar até que chegue o dia marcado! É tanta coisa e tudo muito bom! Nunca comi essa quantidade de comida na minha vida! Nem que quisesse poderia, eu nunca tive acesso a tanta comida antes.

— Ei, parece que você ficou triste? Não gosta desta sobremesa?

Aleksei pergunta, mostrando preocupação.

— Essa não é uma pergunta que vou sequer considerar, Aleksei! Sou uma verdadeira formirata!!!

Ele faz uma cara de espanto e incompreensão.

— O quê?

— Formirata é o nome pelo qual me chamo quando vejo doce! A uma simples visão dessa delícia, fico tão louca para provar, que corro como formiguinha em busca de alimento e avanço alucinada como barata no açúcar! Na verdade, faço o que me leve mais rápido possível ao doce, corrida de formiga ou ataque de barata.

Ouço-o gargalhar diante de minha explicação e me pego rindo junto, deliciada com o som dele sendo tão espontâneo. Ele é lindo demais!

— Mas essa não é uma sobremesa francesa?

— Muitos pensam assim. Na verdade, apesar de ter sido criada, no século XIX, pelo Chef francês Antoine Carême, na cidade de São Petersburgo, com o nome de Sharlotka, foi um presente dele para a família imperial do Czar Alexandre I.

— Hum, Aleksei também é cultura! — digo, bem-humorada.

Olho para aquela coisa deliciosa e fico achando que estamos demorando demais, estou louca para provar.

Aleksei percebe meu olhar guloso e, rindo, corta um pedaço da iguaria que está no prato que colocou à minha frente, trazendo o garfo com o doce à minha boca.

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jul 23, 2017 ⏰

Adiciona esta história à tua Biblioteca para receberes notificações de novos capítulos!

A Fênix de FabergéOnde as histórias ganham vida. Descobre agora