Capítulo 36 - Destino

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Naquela manhã, Sam decidiu sair para correr sem os fones de ouvido, pronto para apreciar o estalar da areia sob seus pés, as ondas quebrando ao lado e as gaivotas levantando voo naquela manhã gelada de inverno. Parou por um segundo, virando-se para o lado de onde viera, observando suas pegadas na areia úmida e o Castelo ao longe, apenas uma silhueta contornada pelos primeiros raios de sol, que despontavam no horizonte.

Depois da mudança, logo chegou o Natal, e a família inteira de Cait veio da Irlanda e Inglaterra para celebrar junto com a pequena família que eles estavam construindo. A mãe de Sam, o irmão, a cunhada e o sobrinho também vieram, e por mais que não se costumassem celebrar o natal, aproveitaram o momento para celebrar a grande família que agora formavam. A casa da montanha ficara cheia, e por mais que a maioria tenha se hospedado em hotéis, os pais de Cait e a familia de Sam ficaram na casa com eles. Chrissie e Anne se deram bem e prepararam juntas a ceia, com direito a peru e tudo mais.

No dia 26 eles se despediram brevemente de todos, pegaram suas malas e partiram para Ackergill Tower, no norte da Escócia, onde tinham combinado de encontrar os amigos de Caitriona. Era tradição que eles se reunissem para o ano novo, e a cada ano iam para um país diferente. Dessa vez, como Cait não poderia viajar, todos concordaram em ir para a Escócia. O hotel que escolheram era um antigo castelo adaptado para um hotel cinco estrelas, onde todos se encontrariam no dia 26 e ficariam até depois do ano novo.

Sam levantou cedo, como costume, vestiu sua roupa de corrida e parou por um minuto para observar Cait dormindo, de lado, os cabelos espalhados sobre o travesseiro, tão relaxada, tão maravilhosa que às vezes ele custava a acreditar que aquilo era realidade. Então saiu para correr.

Quando voltou, o sol já estava alto e a cama vazia. Apesar do sol, fazia frio lá fora e dentro do castelo, entre aquelas geladas paredes de pedra antiga haviam inúmeras lareiras acesas, mantendo tudo o mais aquecido possível. A lareira do quarto também estava acesa e ele demorou meio segundo para registrar o que via: Caitriona deitada sobre um divã, ao lado da janela, o sol tocando-lhe a pele branca, nua, de seu torso. Os seios dela estavam fartos, quase o dobro do tamanho que eram antes, e a barriga enorme, a pele tão esticada que ele achava que conseguia ver as veias roxas sobre ela.

— Vai ficar aí olhando? — ela perguntou, os olhos ainda fechados, mas um sorriso zombeteiro em seu rosto.

— Talvez eu esteja um pouco assustado — Sam admitiu, piscando. Ele estava bastante suado por conta da corrida, mas foi até ela, sentou-se aos seus pés — Por que é que você está nua mesmo?

— Porque — ela começou, sorrindo — a Dra Carina sugeriu que eu tomasse sol nos mamilos... E eu não estou nua, estou seminua — apontou para a calcinha, levantando uma sobrancelha.

—E para que isso? — ele questionou, se curvando por cima dela, encostou a boca em sua barriga, dando um beijinho ali — Estão sensíveis? — perguntou, dando uma olhadela sugestiva para os seios.

—Segundo ela, ajuda a preparar os seios para amamentar — Cait disse, dando de ombros — e sim, estão sensíveis... mas —ela enfiou os dedos nos cabelos dele, agarrando com força, e empurrando a cabeça dele sobre o seio direito — nada que impeça o que está pretendendo — disse por fim, enquanto Sam abocanhava o seio em questão, a língua traçando o contorno da aréola, a outra mão massageando com carinho o esquerdo. Ela gemeu em resposta.

— Eu fico me perguntando — ele disse, entre uma chupada e outra — como é que você consegue ter tanto fogo ainda — e então desceu, traçando o caminho de seus seios até entre suas pernas com beijinhos, enterrando-se em seu centro.

— O que... — ela tentou articular, mas acabou soltando um gemido alto — você quer dizer com isso? — falou num fôlego só, agarrando as laterais do divã com força.

Kiss meWhere stories live. Discover now