SEIS

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Como tolerar alguém chorando em meu ouvido sensível? Rosabella está debruçada sobre mim, em prantos, Justine já trouxe para ela milhares de lenços e outras coisas que poderiam a acalmar

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Como tolerar alguém chorando em meu ouvido sensível?
Rosabella está debruçada sobre mim, em prantos, Justine já trouxe para ela milhares de lenços e outras coisas que poderiam a acalmar. Se Madeline não estivesse ocupada com seus afazeres eu teria mandado a Rosinha irritante para a sala de charadas com a chapeluda de cachos. Pelo menos ela daria melhores auxílios que eu.

– Ele terminou comigo...

– E vocês por acaso tinham começado? – Pergunto. Estou brava.

Por favor, todos da escola sabem que ele é o Príncipe dela, mas não quer dizer que eles tenham algo. Eles nunca tiveram. Daring jamais disse ou fez um pedido formal a ela. Apenas a Apple, e eles terminaram a dias. Odeio aquele loiro por brincar com os sentimentos dos outros. O que viam nele? Era ridículo!... Mas tenho que me aguentar, Cerise fugira de mim a pouco após um encontro com ele.
O terror em seus olhos enquanto corria, quando notei que seu disfarce, o qual lutamos tanto para não cair... Estava exposto.

– Ramona me perdoe –Ela disse correndo para longe de mim.
Logo em seguida o loiro apareceu, o batom de minha irmã em seus lábios. Foi a gota d'agua. Mas se eu o atacasse ali, todos notariam...

–Ramona?– Rosa pergunta. Noto que eu estava em um devaneio, perdida em pensamentos. – O que faço?

Olho para Justine, que procura alguma compaixão em meus olhos. Eu devo manter a postura forte, não posso decair assim.

–Primeiro: Pare de ensopar meu vestido e de me agarrar assim. Odeio muito contato físico! – Digo e vejo Justine suspirar. Sou uma vilã, quer carinho na cabeça e dicas cafonas? Contrate a Cupido! – Segundo: se recomponha, você não é uma donzela, é um animal! Aja como mulher, não como marica!

Saiu mais agressivo e preconceituoso do que pensei. Pois em minha mente ela levantava a cabeça sem lágrimas, a realidade foi ela se jogar na cama ao meu lado e chorar mais. Vejo Justine ajeitar a saia, apontar para o relógio e me deixar sozinha. Claro, era o horário de dança dela com a Marshall. Namoradinha? Talvez. Afinal, estão saindo sempre, chego a desconfiar. Nada contra, mas admito ter ciúme.

-Vamos sair daqui, você precisa de ar fresco -Ela precisa de ar e eu preciso matar o Daring por dois corações quebrados hoje.

Rosabella sorri, limpando as lágrimas e concorda com minha ideia. Entrego a ela seus óculos para que ela os coloque. Rosa os pega e me surpreende ao guardar no bolso, ela arruma o cabelo, o que me faz corar pois ela ficou fofa daquela forma.
Não demorou muito e estávamos caminhando pela floresta, e Rosa me irritava cada segundo quando parava para olhar algum animal ou agarrava meu braço por medo.

O destino é estranho, não? Uma hora você está andando com uma garota no meio de uma isolada floresta silenciosa. Na outra, escuta sua irmã tendo um ataque e vozes. Rosabella não ouvia nada, deveriam estar a quilómetros dali, o que me despertou interesse e uma ideia.

— Rosa, o que acha de um piquenique aqui? Você pode sentar naquela clareira e eu corro para pegar as coisas para nós! –Ela concorda e se senta abaixo da árvore, isso me dá tempo.

Devo verificar aquilo, minha intuição diz que minha irmã terá um surto e aquele babaca de cabelo amarelo está muito envolvido.
Corro o máximo que consigo, seguindo o som. Mas o Máximo que encontro no caminho foi a Briar parecendo abalada e a Faybelle voando pra perto dela, odeio ajudar e nem tenho intimidade com a Rosinha, então que se dane.

Quando finalmente desisto da busca e começo a voltar para a Rosa com algumas coisas de piquenique, vejo Daring passar correndo, ele tinha um arranhão no rosto e sangrava. Soltei a cesta e tentei me aproximar, mas galhos são partidos próximos a nós e ele desaparece.

—Ramona?– Rosa diz ao aparecer por entre os arbustos e folhagem. – O que aconteceu? Você sumiu...

— Posso ser filha do Lobo mal, mas não quer dizer que não me assunto com Rosabellas saindo do meio de arbustos em um local assustador e vazio como essa floresta.

— Desculpa, não quis assusta-la. –Ela disse corando, com um leve sorriso nos lábios.

K7 Rosa, para De me fazer ficar envergonhada, to parecendo sapatão querendo te catar... Isso vai acabar  virando filme de p*rnR*b.... Só falta a autora inventar um diálogo péssimo que acabe com nós duas na cama.

—Sem problemas, acontece. –Digo, pegando a cesta do chão. –Bem, ainda faremos o piquenique?

—Se você quiser –Ela diz se aproximando, pegando as xícaras e outros utensílios que caíram no chão.

Suspiro, não posso ajudar Daring se Cerise fez aquilo com ele não quero ajudar a Briar pois acho que ela mereceu por suas ações arrogantes (ironico não?) acabo cedendo a lógica e a única opção. Sentar ao lado de Rosa e fazer o piquenique enquanto ela me conta algumas histórias. Me fazendo deitar sobre seu colo, infelizmente adormeço ali com ela, Seu delicioso corpo quente e seu cheiro de flores.

Desperto ao notar que anoitecera e ouvir muitos gritos ao longe, Rosa está deitada ao meu lado, abraçada a mim. Retiro algumas mechas da frente de seu rosto e sorrio ao olha-la. Sinto admiração por ela, e se ela não fosse tão apegada e louca por Daring, seria uma honra convida-la ao baile do dia do amor eterno. A vida não é justa e meu Gaydar fala que ela é Hétero. Triste? Muito. Ao ouvir tanto aqueles gritos, decido ver sua origem. Beijo a testa de Rosa e levanto-me rapidamente e corro para sua origem. Me impressiono ao notar a grande quantidade de pessoas a baixo do dormitório de Apple, mas o que mais me surpreende é a própria Apple agarrando a Darling. O que eu perdi matando aula?
Briar passa correndo por mim, chorando aos montes, Faybelle não demora e a segue.
— Impressão minha ou todo mundo é do vale arco íris?–Digo mais para mim do que para alguém específico. –Não há nada aqui pra mim.

Digo e volto a clareira, passando e colhendo algumas rosas, encontro Rosa já acordada e recolhendo nossas coisas. Ela me olha e sorri.

—Onde esteve? Pensei que tivesse me deixado – Ela diz me olhando com ternura.

—Eu só... Toma!–Entrego com brutalidade o pequeno buquê que fiz a ela.

Rosabella segura as flores e sorri, encontrando meu olhos. Agradece fazendo uma reverência e me dando um leve beijo na bochecha.

— Rosa, sem ofensa. Você é fofa, mas poderia não fazer mais isso? Sabe, me dar abraços, agarrar e beijar?

—Por que?

— É que, é meio embaraçoso uma hétero ficar fazendo isso com uma lésbica. Pelo menos pra mim. –Bella cora, ficando sem palavras por alguns instantes. Noto que ela está constrangida então tomo as rédeas— Vamos voltar?

Ela apenas concorda, assim tomo a cesta de suas mãos e seguimos o caminho juntas e em silêncio. Não comentamos nada em meio a estrada.
Acho isso bom, gosto do silêncio, mas não quando fica tão constrangedor.

—Bem. –Começo, quando finalmente chegamos ao dormitório dela. –Espero que fique bem em relação a, você sabe quem.

Ela sorri e concorda, eu retribuo o sorriso a ela.

—E, desculpa por... Enfim, fica bem! –Me viro para sair quando sinto as mãos dela sobre meu braço, me puxando, a única coisa que sinto são seus lábios esmagando os meus.

Ao terminar, fico paralisada ali. Vendo-a entrar em seu dormitório enquanto sorria para mim e fechava a porta após. Impactada, saio do local um pouco perplexa e estatística. Desejando que aquilo não fosse uma zoação com minha face e não fosse um sonho.

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Nota Autora:
Finalmente pessoas. Perdão a demora, choveu aqui e eu fiquei sem net, desculpa mesmo!
Então, quase não deu pra editar nada, mas amanhã assim q eu conseguir, eu posto o Sete.
Bjs, amo vcs.

i'm your DestinyUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum