Oito

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PS; ESSE CAP FOI ESCRITO EM MEU NOT, PORTANTO PODEM HAVER ERROS. obg d nd.

 Correr não era o suficiente, sentia que eu devia sumir

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 Correr não era o suficiente, sentia que eu devia sumir. Desaparecer dali... Para sempre?
Por meu Alfa, o que eu fiz? Onde eu estava com a cabeça em beijar o cara mais desejado da escola? Mas por que foi tão bom?
Eu corria contra tudo, corria contra a multidão, adentrando a floresta de maneira feroz, rasgando minhas roupas, fazendo cortes em minha pele. Mas tudo o que eu poderia fazer era correr. Fugir daquilo. Fugir dele.
Ouso seus passos atrás de mim, isso só me faz correr mais. Não quero aproximação, não o quero mas o desejo.

Devo estar cega, tropeço e caio sobre um lago, meu rosto está contorcido em pavor, meus cabelos estão brancos como neve e meus olhos estão tão dourados quanto ouro. Sou um monstro. O monstro acordou e está com fome. Ouso a aproximação dele, com isso adentro um arbusto e observo seu corpo vir em minha direção. Ele parece notar meu contorcionismo sobre os galhos espinhosos cobertos por folhagem grossa. O pavor sobre seus olhos azuis mexe com meus instintos, ajusto meu corpo de maneira que facilite meu escape dos espinhos e voe sobre seu pescoço exposto. 

Ele se aproxima mais, me chamando, uma parte de mim diz que não devo fazer isso, ataca-lo. Mas eu preciso, eu necessito. Eu desejo sangue. Quando ouso o estalo do galho que o loiro pisou, foi o mesmo que um apito a um
Spiniel*
(*cão de caça)

Logo me solto dos galhos e avanço sobre seu pescoço. Com minhas presas aparentes prestes a cravar sobre sua pele, em um choque ele se movimenta e vejo sua transformação.
Dois monstros se olhavam sobre a clareira, eu estava espantada, meu olhar pairou sobre seu corpo musculoso e desumano. Minha sanidade voltara após o observar, me aproximo de seu corpo.

—Daring? – Digo me aproximando, quando tento toca-lo. Ele corre.

Se afasta assustado, o vejo se prender a um galho e o mesmo rasgar parte da pele do rosto do loiro. Com minha humanidade mais aparente, tento correr em sua direção, mas ele se desespera e desaparece em meio a mata.

O que foi que eu fiz? Eu iria mata-lo... Somos iguais e ele teme a mim?...

O pensamento me assombra, logo caio de joelhos sobre o chão e choro. Desejando poder matar o monstro que habita em mim.

i'm your DestinyWhere stories live. Discover now