Anne de Windy Poplars - L.M. Montgomery

VI

Sábado e segunda-feira estavam cheios de ações gays em Green Gables. O pudim de ameixa foi preparado e a árvore de Natal foi trazida para casa. Katherine e Anne e Davy e Dora foram para a floresta para isso. . . Um lindo pinheiro para quem Anne estava apenas reconciliada pelo fato de que estava em uma pequena clareira do Sr. Harrison, que ia ser atrapalhado e arado na primavera de qualquer maneira.

Eles vagaram, reunindo pinheiros e pinheiros rastejantes para guirlandas. . . até algumas samambaias que se mantinham verdes em uma certa depressão profunda da floresta durante todo o inverno. . . até que o dia sorriu de volta sobre as colinas brancas e eles voltaram para Green Gables em triunfo. . . encontrar um homem alto de olhos cor de avelã e o início de um bigode que o fazia parecer muito mais velho e maduro que Anne teve um terrível momento de se perguntar se era mesmo Gilbert ou um estranho.

Katherine, com um sorrisinho que tentou ser sarcástico, mas não conseguiu, deixou-os na sala de estar e brincou com os gêmeos na cozinha a noite toda. Para sua surpresa, ela descobriu que estava gostando. E que divertido foi ir ao porão com Davy e descobrir que havia coisas como maçãs doces ainda no mundo.

Katherine nunca estivera em uma adega antes e não tinha ideia de que lugar agradável, sombrio e sombrio poderia ser à luz de velas. A vida já parecia mais quente. Pela primeira vez, chegou a casa de Katherine que a vida poderia ser bonita, mesmo para ela.

Davy fez barulho suficiente para acordar os Sete Dorminhocos, em uma hora sobrenatural de Natal, tocando um velho chocalho subindo e descendo as escadas. Marilla ficou horrorizada ao fazer tal coisa quando havia um convidado na casa, mas Katherine desatou a rir. De alguma forma, uma estranha camaradagem surgira entre ela e Davy. Ela disse a Anne com franqueza que não tinha nenhuma utilidade para a impecável Dora, mas que Davy estava de alguma forma banida com seu próprio pincel.

Eles abriram a sala e distribuíram os presentes antes do café da manhã, porque os gêmeos, até mesmo Dora, não poderiam ter comido nada, se não tivessem. Katherine, que não esperava nada exceto, talvez, um presente de dever de Anne, encontrou-se recebendo presentes de cada um. Uma manta de crochê gay da Sra. Lynde. . . uma saqueta de raiz de orris de Dora. . . uma faca de papel de Davy. . . uma cesta de pequenos frascos de geléia e geléia de Marilla. . . até um pequeno gato xadrez de bronze por um peso de papel de Gilbert.

E amarrado debaixo da árvore, enrolado num cobertor quente e lanoso, um querido cachorrinho de olhos castanhos, com orelhas de seda e uma cauda insinuante. Um cartão amarrado ao pescoço trazia a lenda: "De Anne, que ousa, afinal, desejar-lhe um Feliz Natal".

Katherine reuniu seu corpinho contorcido nos braços e falou com voz trêmula.

"Anne ... ele é um queridinho! Mas a Sra. Dennis não me deixa ficar com ele. Perguntei se poderia conseguir um cachorro e ela se recusou."

"Eu organizei tudo com a Sra. Dennis. Você vai descobrir que ela não vai se opor. E, de qualquer forma, Katherine, você não vai ficar lá por muito tempo. Você deve encontrar um lugar decente para viver, agora que você paguei o que você achava que eram suas obrigações. Olhe para a linda caixa de papelaria que Diana me enviou. Não é fascinante olhar para as páginas em branco e imaginar o que será escrito nelas?

A Sra. Lynde estava grata por ser um Natal branco. . . não haveria cemitérios gordos quando o Natal fosse branco. . . mas para Katherine parecia um Natal roxo e carmesim e dourado. E a semana que se seguiu foi tão bonita. Katherine muitas vezes se perguntou amargamente como seria ser feliz e agora ela descobriu. Ela floresceu da maneira mais surpreendente. Anne se encontrou apreciando sua companhia.

"Pensar que eu temia que ela estragasse minhas férias de Natal!" ela refletiu maravilhada.

"Pensar", disse Katherine para si mesma, "que eu estava prestes a me recusar a vir aqui quando Anne me convidou!"