Capítulo 27 -- (Parte I)

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"--Senhor Thompson, a senhorita Grace está chegando. Ela está vindo... Aguente mais um pouco."

As ruas já estavam escuras quando cheguei na mansão, vários carros já estavam lá, suponho que os homens já estavam se preparando.

Assim que saio do elevador Thomas vem em minha direção, ele parece estar preocupado.

--Onde está a Débora? O Leo está bem? Você foi seguida até lá, não foi? Tem noção do perigo que correu? -- suas perguntas parecem não ter pontuação e Thomas não parava pra respirar.

--Thomas, não é hora para perguntas! Mande homens para a casa da Débora, garantam a segurança da criança. -- subo as escadas correndo e vou para o escritório. Vou até o fundo falso do armário de livros e aciono a alavanca. Uma porta se abre e eu caminho em sua direção. Eu só havia entrado uma vez ali. É um lugar misterioso. Havia muitas armas, de todos os tipos formas é tamanhos, dali também eu podia ter a visão de toda a comunidade. O lar de muitas pessoas, pessoas boas. Pais e mães de família, que a essa hora rezavam por seus filhos que estavam na escola, pais querendo voltar do serviço para cuidar da família, mães com o coração apertado esperando seus maridos e filhos voltarem para casa sã e salvos.

--Black... Eu não estou fazendo isso por você. Estou fazendo por toda essa gente... Gente que merece mais que uma guerra. Merecem paz.-- Sussurro para mim mesma.

Tenho cuidado ao escolher a arma, a qualquer momento essa casa irá virar um caos.

Eu não vou abandonar ninguém. Essa gente confiou em mim. Eu farei de tudo por essa gente.

...

--Thomas, se a comunidade estiver cercada você já pode ir com a sua noiva para esconderijo junto Débora e  Greg.-- Digo assim que entro na sala é vejo Vanessa encolhida em seus braços-- Teresa, você e sua neta devem ir também.

--De jeito nenhum. Eu não vou deixar você aqui, poderosa!

--Eu também não, menina!-- Teresa de coloca ao meu lado e acabo sorrindo.

Essa senhora tem sido como uma mãe, perder ela seria como deixar minha mãe morrer novamente.

-- Teresa, você não terá muito o que fazer aqui, alguém a leve!- Digo para um dos homens, não quero me despedir dela, então me viro assim que escuto seu choro e suas súplicas para eu não lutar Fecho meus olhos por um momento e vejo minha mãe. Não, Grace. Não é o momento para sensibilidade.  -- Thomas. Você não é um bandido, vá para o esconderijo é leve Vanessa junto com vocês!

--Que porra, Grace! Eu não vou sair daqui se não for com você!- Ele diz gritando. -- leve Vanessa e Teresa, eu vou ficar com a Poderosa. Reforcem a segurança da entrada!

--Não façam isso. Não reforce a segurança. Deixem assim...-- Eles iriam atirar e matar meus soldados. Quanto menos morte, melhor seria.

--Mas, Grace...

--Thomas, não pense em desobedecer as minhas ordens, ou eu o tirarei a força!

--O quê pensa que está fazendo, Grace? Você está se arriscando atoa, não acha?

O que eu penso que estou fazendo?

O que eu já devia ter feito. Estou agindo como uma líder!

--Eu vou descansar um pouco. Falta apenas algumas horas. aproveite para fazer o mesmo.

Ando até as escadas e vejo que ele nem sequer se moveu.

--Ficará tudo bem, Thomas!

...

Meu Querido Bad BoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora