Capítulo 27 Parte II

1.8K 149 20
                                    


Nem em meus piores sonhos eu imaginaria estar amarrada em uma corda no alto de um prédio com tantas pessoas lá embaixo me olhando

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Nem em meus piores sonhos eu imaginaria estar amarrada em uma corda no alto de um prédio com tantas pessoas lá embaixo me olhando.

Adriano estava olhando fixamente para a tela do celular enquanto eu visualizava dois homens com armas aprontadas para mim.

Na altura deste campeonato se Pouca telha tiver acordado após a coronhada que recebeu, ele já avisou para os soldados da CK virem me salvar.

Adriano só não conta com o rastreador em meu colar.

--O QUE ESTÁ ESPERANDO PARA CORTAR ESTA CORDA? VAMOS! ACABE LOGO COM ISSO!-- grito me sacudindo. Nunca tive medo de altura, e já estava super acostumada com a ideia de morrer. Desde o dia que me encontrei com ele. O meu céu e inferno.

--Cala a boca, sua cadela desgraçada!- ele parecia com raiva, Andrew não devia estar tão contente com a tarefa. -- olha só a bagunça que você está fazendo!!

--Não sou eu quem você quer, não é? É o Black! -- gargalho. -- vocês acham que seria tão fácil encostar nele? Tenho certeza que os homens que você mandou para Ontário já estão mortos.

--Vadia! Você vai pagar por isso! Não seja otimista! Não vai acabar bem para...

--Cale a boca, Adriano!-- uma voz desconhecida é ouvida atrás dele. O elevador se fecha e Adriano abre espaço ainda assustado.-- que maneira rude de tratar uma visita.-- ele tira os óculos escuros. Este homem se parece com alguém que eu já vi.

Seus olhos puxados e sua pele tão clara. Ele tem os cabelos lisos...

Ele se parece com...

Lorena Kim Thompson!

--Vejo que já me conhece, boneca.  Andrew Kim Cavalieri. Irmão gêmeo de Lorena. A mãe do seu namorado.-- ele se aproxima de onde está a corda. Andrew não podia ser outra pessoa? Tinha mesmo que ser o "tio" de Ryan? Como eu mataria este homem?-- por favor, tirem-na daí. Que deselegante! Não se preocupe, querida. Eu cuidarei disso.

Sinto meu corpo sendo puxado junto a corda e logo não vejo mais a altitude que estamos.  Homens encapuzados se apressam em retirar as cordas que mantém minhas mãos e pés amarrados e logo consigo sentir o sangue fluir novamente.

--Desgraçado! Você é um desgraçado!

--Desculpe, meu bem. Eu não sabia que Adriano faria tamanha crueldade com você. Mas, vamos lá.-- ele tira uma arma do bolso do casaco e me entrega.-- você tem duas opções...-- o homem fala sorrindo-- você pode me matar, assim como tem desejado há tempos, e depois será fuzilada por todos eles, -- ele aponta para os homens encapuzados com armas engatilhadas.-- ou pode apenas atirar nele. -- dessa vez ele fala olhando para Adriano que se afasta com medo.-- desse jeito, poderemos sair daqui e conversar mais.

Meu Querido Bad BoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora