Isabella Alves
4 de fevereiro/segunda-feira.
—Filha acorda — fala e deixa a porta aberta, e, como a luz do corredor estava acesa acabou me acordando — melhor você acordar, convidei a Vitória e Arthur para tomar café da manhã conosco — ela afirma e eu levanto — agora sim, seu uniforme eu vou trazer aqui, calma aí — minha mãe fala e saí do meu quarto.
Levanto ainda sonolenta e vou até meu espelho, meu cabelo estava meio amassado e bagunçado, meu rosto, nem se falava, estava inchado, meus olhos estavam tão feios. Saí da frente do espelho e fui para o banheiro, mas primeiro precisaria de água - ah, quer saber, deixa - deixei pra lá a água e fui para o banheiro, fiz minhas higienes.
Saio do banheiro e vou para meu quarto, meu uniforme estava em cima da cama, odiava ter que usar aquela camisa! Na minha escola era necessário usar só a camisa, a calça ou a saia podia ser qualquer uma nossa, peguei o uniforme e coloquei, eu optei por uma calça jeans e a blusa da escola– nisso eu não tinha escolha– e um tênis preto. Saí do meu quarto e fui para cozinha lá encontrei Vitória, ela estava linda. E Arthur que nem fiz questão de olhar.
— Bom dia — beijo o rosto da minha mãe, que retribuiu com outro.
— Bom dia, filha — minha mãe fala carinhosa, vou até Vitória e sento ao seu lado, nos abraçamos.
— Pronta? — ela sussurra no meu ouvido perguntando.
— Sim — nós saimos do abraço e eu olho para o Arthur.
Ele está lindo, os cabelos jogados pra trás e aquele sorriso, ele era lindo; quando era pequena gostava dele mas quando falei dos meus sentimentos para ele, ele riu e falou que não me amava e nem nada. Eu era pequena, ele não precisava falar isso, nem os meninos nem Vitória sabe, mas passado é passado, agora é presente e não ligo mais para ele.
Tomamos café da manhã e eu fui pegar minha mochila no meu quarto, peguei a mochila, meu livro, meu celular e meu fone.
— Vamos filha, vou dar carona a vocês —minha mãe grita da sala.
— Ja vou! — grito e saio do meu quarto, vou até a garagem, vejo que tenho que abrir a garagem — essa é a chave, olha — mostro para Vitória que tentava abrir o portão.
Abro o portão, e entro no carro.
◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇
Adentro à escola. Respiro fundo. Vitória coloca sua mão acima de meu ombro.
— Vai ficar tudo bem — ela exclama e eu assinto.
Sentamos no banco que estava alí e ficamos conversando, e a lista? A lista sairia daqui uns 10 minutos, chegamos faltando 30 minutos para aula, tudo estava indo bem, até Lucca aparecer. Lucca mudou muito, somos amigos desde de pequenos, só eu percebo mas quando Vitória fala com ele, ele fica babando, ele é popular, mas não mal educado, Graças a Deus...ele chegou perto de mim e Vitória com seus amigos. Percebia algumas meninas o olharem babando, mas não ligava, apenas ria.
— Oi Vih — ele comprimenta quase babando e ela se levanta.
— Isabella, vou no banheiro certo? — assinto, Vitória saí brava, não sei por quê.
— O que aconteceu, Bella? O que eu fiz? — ele pergunta e os "amigos" dele riram disso.
— Eu não sei, não sou adivinha.
— Mas é a amiga dela — ele parecia preocupado — pergunta o que foi por favor — ele pede quase suplicando.
— Tá eu pergunto — ele comemora e saí junto com seus "amigos".
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Amando Secretamente
רוחניIsabella, uma menina tímida, estudiosa e que ama ler. Essa menina cristã, que sonha com um amor, e, pede para Deus um menino desde seus 14 anos, mas uma coisa que ela nunca soube, é que seu amor estava ao seu lado o tempo todo, o irmão de sua melhor...
