Emma, aos 10 anos de idade, nutre sentimentos pelo filho da melhor amiga de sua mãe. Porém, o mesmo a rejeita na época, por considera-la uma irmã.
Eles crescem no meio de muitas brigas e confusões, até que Emma começa a sair e conhecer outros garot...
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Aquele que invade os seus pensamentos, tem o poder de lhe deixar louco em questões de segundos, e é por isso que o treinador Mark treina o nosso emocional nos treinos. Quando estou no campo tudo se torna fácil de lidar, só basta adrenalina se espalhar pelo o corpo. Porém, fora do campo, tudo se torna uma tortura. Ações são inesperadas.
Tento manter o controle ao sair do vestiário. Tenho que armar algo. Comenta o subconsciente enquanto os dedos ágeis massageiam o queixo.
Passo para o outro corredor dando de cara com um grupinho de meninas, algumas familiares, porém, sem intimidade. Elas sussurram algo, mas estou muito apressado para olhar para trás com uma malícia estampada no rosto. Ter algumas meninas dando em cima de mim é um dos benefícios de ser um atleta por aqui, sei que as meninas se importam mais com a minha posição. Aliás, nesse mundo, posição é tudo. Há bastante classificações, e em muitas delas não importa a aparência e nem a beleza interior. Só o seu cargo.
Enxergo Emma admirar o mural curiosa, os seus dedos tocam em um dos papeis pregados no local. É diferente olhar a ela desse modo, o seu sorriso é tão sutil, e os seus cabelos ruivos sedosos colaboram para uma paisagem perfeita a minha visão.
— Já entregaram o resultado? — questiono quando chego por trás dela.
— O professor é bem ágil, não gosta de enrolação, e pelo visto também não gosta quando os alunos tiram notas boas. Tenho certeza que ele pregou nesse mural velho para evitar ver os nossos rostos felizes — aponta para a sua nota "A" enquanto as pupilas caminham para os cantos dos olhos, me observando.
— Eu disse que lhe faria tirar a melhor nota, eu sou ótimo em quase tudo que faço — pisco o olho.
— Dessa vez eu vou deixar você se achar, mas só por que estou muito feliz — diz, mordendo uma unha.
Por um instante a garota parece impaciente, passa os dedos nos cabelos e fecha as mãos, como se quisesse depositar a sua felicidade em algo.
Dou um passo a frente, mas a minha aproximação é interrompida por Liam. Ele não havia ido embora?
— Podemos conversar, Emma? — ele questiona com uma voz delicada o suficiente para convencer qualquer um.
— Eu tirei "A" — quase grita quando o puxa o garoto para um abraço apertado. Ela o pressiona com tanta vontade que me dar náuseas.
Não esta zangada?
Na infância e na adolescência eu aprontava muito com Emma, ela ficava extremamente furiosa comigo, mas no outro dia, agia como se nada tivesse acontecido. Pensei que seria assim pelo resto da vida, porém, estou vendo que Liam esta roubando o meu papel.
Puxo o celular do bolso rapidamente, a fim de aplacar o desconforto. Recuo um passo e saio de perto deles.
— Dylan — ouço a voz de Emma e logo olho para tras — Obrigada! — agradece sorridente. Está anestesiada, ela não faria isso em sã consciência.
Dou de ombros, seguindo a caminhada com os punhos fechados mergulhados nos bolsos, na intenção de esconder o agitar do corpo quando me torno aflito. A pele marca minhas veias.
Emma
— Ai — reclamo quando Louise puxa as mechas do meu cabelo novamente para finalizar uma trança.
— Ficar bonita custa caro, garota! Aguente! — ela responde, enquanto ver o meu sofrimento através do espelho que ha na nossa frente. Fecho os olhos o máximo possível a fim de me dar forças aos puxões realizados pela minha amiga.
— É assim que irá tratar as suas clientes? Tenham certeza que nunca irei ir lá — digo mais uma vez, recordando o sonho de ter um salão.
— Cala a boca, Emma! Eu estou acabando! — se defende.
— Ok... — sussurro como se estivesse sendo derrotada.
Ouço o toque do meu celular e o pego da penteadeira enquanto Louise trabalha.
— Dylan ligando para você? — questiona surpresa quando visualiza a todo do rapaz na tela do meu celular
— É a primeira vez — digo sem entender também. Me levanto da cadeira, indo na direção da janela, e atendendo a chamada.
Dylan: Estou na sua casa, desça agora — ele fala rígido.
Eu: Você não manda em mim, ok? — olho ele acenando em cima da sua moto.
Dylan: A sua trança esta fofa — diz num tom zombeteiro. Fecho a cortina rapidamente, passando a admirar Louise arrumando os seus materiais.
Eu: O que você quer? — questiono já impaciente.
Dylan: Agora, que você desça aqui! Lhe dou dois minutos — desliga a ligação.
♡♡♡
Iaiiiii minhas amoras???
Os cap do outro livro irao ficar nas quinta e nas sextas, esse aq ainda n esta definido.
