Convite

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Jennie Kim

Fui deixada sozinha a maior parte do tempo no dia seguinte. Encontrei uma variedade surpreendente do meu iogurte favorito, na geladeira da cozinha secundária.

Levei um pote dele para o recanto de café da manhã, mas foi um erro, uma vez que tudo o que eu conseguia pensar era o que tinha acontecido ali horas antes.

Passei o dia na biblioteca, vagando de prateleira para prateleira, rolando as escadas com minha mão estendida, fingindo que era Bela.

Lendo um pouco disso, um pouco daquilo, enrolando-me nas cadeiras como um gato.

Quer dizer, se você estivesse em uma biblioteca gigantesca sozinha e essa biblioteca tivesse escadas rolantes, você não faria o mesmo? Era uma tentação irresistível.

Antes de hoje eu nunca tive um dia sem fazer absolutamente nada desde que era adolescente, então foi glorioso.

Eu poderia ou não, sentar no sofá do meu quarto para algo como, ficar duas horas sob o sol, observando a mudança da cidade através das janelas.

Tive um almoço preguiçoso na copa, em seguida parti para explorar por conta própria.

Já tinha uma boa ideia do layout do local pela turnê de Mina, mas era um apartamento gigante, eu ainda ficava um pouco perdida indo da biblioteca para a cozinha e, a partir do hall de entrada para o meu quarto.

Depois de alguns circuitos pelos corredores, sabia meu caminho de volta.

Lembrava do pequeno corredor que levava ao quarto de Manoban, no final da tarde me encontrei do lado de fora dessa porta observando, querendo saber o que estava além dela.

O que ela estava fazendo? Estava mesmo aqui? Talvez ela tivesse saído de helicóptero para um encontro de negócios em algum lugar da cidade.

Ou talvez, ela estivesse sentada em um couraçado de mogno, rabiscando com uma caneta-tinteiro uma papelada fina e branca.

Eu não a via fazendo algo tão mundano como verificar e-mail ou fazendo chamadas telefônicas, embora soubesse que ela devia fazer essas coisas.

Estava perdida nessas reflexões quando a maçaneta girou e a porta começou a deslizar, abrindo.

Imediatamente, girei de costas para a porta. A velocidade e o entusiasmo com que o fiz me surpreendeu.

No entanto, sabia por que tinha feito isso. Eu havia me comprometido com o jogo, queria que ela se revelasse para mim em seu próprio tempo.

Furtivamente tive uma ideia de como trapacear. Nunca fui o tipo de garota que ia à procura do meu presente de aniversário ou Natal.

A maior parte da diversão, para mim, era a surpresa, não saber o que ia encontrar quando rasgasse o papel de embrulho na manhã de Natal.

- Jennie. - Ouvi a surpresa em sua voz. - O que você está fazendo?

- Honestamente, me perguntando o que você estava fazendo ali. Queria saber como eram os seus quartos. - Ouvi um passo suave atrás de mim, o clique do fechamento da porta e depois a mão na minha cintura.

- Eu não ia tentar entrar, só estava vagando por aí e acabei aqui.

- Na verdade, você não poderia entrar mesmo que tentasse. A porta tem um cadeado codificado para a minha impressão digital.

- Oh. Você realmente leva a sua privacidade a sério,não é? - Ela riu.

- Você não tem ideia. Todo o edifício é reforçado para resistir a um ataque direto de mísseis. Não há nenhuma entrada para a garagem, sem uma impressão digital e uma varredura de retina. O elevador que a trouxe até aqui também exige uma impressão digital e é um dos dois únicos pontos de acesso a este andar. Eu tenho meu próprio elevador privativo e garagem, é claro. O acesso às portas da frente também é garantido através de portas codificadas. As únicas pessoas que têm acesso à garagem e a este apartamento, como eu disse quando nos conhecemos, são Mina e Roseanne, ambos os quais você já se encontrou, e Jeon, a quem não conhece, e provavelmente não conhecerá tão cedo. Ele não vem aqui muitas vezes.

Taken - Jenlisa G!PWhere stories live. Discover now