6° CAPÍTULO

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N/A

• Até o Capítulo 15 será alternando entre momento PRESENTE e PASSADO para que vocês entendam a história deles.

• Depois a história seguirá normalmente.

🚨 Como todos já estão atentos aos gstilhos. Vamos ao capítulo.
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|Presente|
Hendrick Alencastro

"A amputação do pênis, também conhecida cientificamente como penectomia ou falectomia, acontece quando o órgão sexual masculino é removido completamente, sendo conhecida como total, ou quando apenas uma porção é retirada, sendo conhecida como parcial."

O único problema, é que isso era uma intervenção cirúrgica e eu estava prestes a aniquilar o meu pau na base de um canivete clássico que uso desde a adolescência, a arma branca tinha o intuito de ser para minha autodefesa. No entanto, para matar eu era mais adepto a algo um pouco mais radical do que simplesmente cortar uma garganta e deixar a pessoa esvaindo sangue até morrer. Havia um certo prazer em meu corpo em estripar a pele humana e remover as tripas.

O momento desses infelizes iriam chegar. Igual eu fiz com a filha deles. Não a Eloise. A Eloise é meu bem mais preciosio. A outra...

Sorrio diabólico enquanto meu suplício de lágrimas se expande e queima meu peito a cada gota que pinga em minha epiderme, e miro meu pau duro apoiado na pia do banheiro de pedra de mármore. A pia era facilmente uma tábua e meu pau seria perfeitamente a desgraça de um salame roliço prestes a ser decepado. Eu detestava de forma horrenda o meu pau, o motivo dele ficar tão duro, o desejo torpe que o consumia e fazia pulsar e sobressaltar as veias. Eu tinha nojo do pré gozo que sujava as minhas calças toda vez que eu cobiçava, ambicionava e almejava fuder a buceta da Eloise. Todos os meus sonhos mais perversos, insanos e adoentado é onde estou perseguindo e se enterrando nela profundamente até vê-la apavorada e trêmula com os olhinhos esbugalhados. Deus... isso é doença. Eu sei que sou um perigo se ficasse perto dela sozinho, por isso eu tenho pessoas para defende-la de mim. Eu não podia mancha-la com o miserável sacrilégio, o maculado era eu. O pecado penoso era meu, por ama-la, por deseja-la. Santo Cristo... eu sou tão podre.

Ela é pura. Não importa o que sua família tenha feito com ela. Não importa o que eu acabo de assujeita-la naquele quarto. Ela é pura. Eu sempre a verei como um papelzinho branco sem rasuras. Na natureza não existe uma superfície verdadeiramente limpa, mas no meu mundo de desassossego, de insônia e sujo, existia a Eloise, e minha estrela resplandecente e luminosa não seria seduzida pelo eclipse lunar. Ela era limpa e pura.

Talvez por vê-la assim esteja sendo tão dolorosamente sofrido continuar com isso.

Eu ordenei ao Alexander e o Demon, as duas pessoas que eu mais confio nessa vida, meus amigos, a seduzi-la, trata-la bem, atiça-la e a fazer ansiar por eles. Eu sabia perfeitamente que daria certo, mas também reconhecia que não era ela ali na cama com eles. A Eloise é complexa, ela não agia em sã consciência quando se via em perigo. Seu subconsciente a ludibriava a aceitar por que o prazer dela foi desenvolvido de forma errônea. E foi por essa razão que ela se encantou por mim na sua adolescência. Se ela não tivesse a cabeça deturpada com a porra de uma parafilia asquerosa, ela jamais teria colocado a porra dos olhos de beleza indecente em mim.

Quando casamos, e ela ficou cega após após o acidente, nós dois nos evitavamos, mas isso não queria dizer que eu não estaria observando-a e cuidando dela o tempo todo, foi ai que encontrei seu diário de quando tinha seus 16 anos, idade essa em que nos conhecemos, ali escrito no seu diário, a forma como ela me descrevia como um bandido marginal e criminoso e em como ela se sentia, como seu corpo reagia, como seu interior gritava, tudo me fez perceber o tesão que isso dava nela, ela tinha uma atração exacerbada pelo perigo que eu representava, então logicamente havia algo errado, hoje penso que nunca soube se ela me amou de fato em algum momento, ou se era apenas sintomas dessa loucura, o que sei é que não fiquei de braços cruzados, enquanto ela pensava que eu a ignorava, que a odiava, que fiz tudo de propósito e por vingança, eu incansavelmente procurei respostas e pesquisei muito até entender o que minha Eloise tinha, e descobri, era uma patologia psicológica chamada hibristofilia. Atração por criminosos, bandidos e deliquentes.

O MaculadoWhere stories live. Discover now