21° CAPÍTULO

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Hendrick Alencastro


Às 08:30 da manhã eu praticamente derrubava a porta do nosso quarto, mas a Eloise não abria essa droga por nada nesse mundo. Nessa madrugada ela, simplesmente, vestiu seu roupão, me deu o dedo do meio, me mandou muito agressiva ir a merda e me deixou de pau duro e bolas cheias sem gozar, tendo essa maldita me lavado de porra minutos antes. É uma descarada trapaceira mesmo.

Respeitosamente, eu devia ter enfiado minhas mãos no seu couro cabeludo, a arrastado impiedosamente para a guilhotina e a fuder como essa ardilosa merecia por tal afronta para comigo, mas essa noite não era para assusta-la e sim mostrar uma parte de mim, eu prometi a mim mesmo que na nossa primeira vez eu iria usar da condolência com aquela alma sensível quando o Hendrick não tomou os remédios e ia entrar no banho, ele esqueceu por um momento a tumba do diabo aberta, o lado oculto, esqueceu de mim e da minha sede na nossa mulher, na "ursinha" dele e na minha "coisinha ardilosa", está com ela o fez entrar em transe, ela o cegava, os cinco minutos demorados dele em frente ao espelho, feliz por não ser irmão dela, foi o atraso que meu anseio animalesco precisava para avançar e tomar as rédeas, despertar em seu corpo e ver meu pau usando camisinha sujo de sangue e porra, foi inevitável, fui acometido por um riso perverso de canto, ele havia feito o meu trabalho, era a minha vez de possui-lá também, e eu não deixaria para o outro dia, aproveitaria que ela ainda estava com a ferida aberta, de alguma forma doentia eu me entorpeci com a ideia de fazer parte da aniquilação da sua virgindade.

Eu sonhava com isso durante toda a viajem, não me atrevi a obter esse trunfo na força bruta por que meu outro lado merecia, apesar de sentir certa fisgada no ego pelo ciúmes, cai em si que não importava que tenha sido ele a fude-la primeiro, foi o meu corpo a cobrir o dela, foi o meu pau a romper a barreira, dessa forma minha obsessão ficava amena, suave e tranquila. E eu a dei sua idade de palmatórias, precisava descontar meu ciúmes de alguma forma.

Eu a odeio da mesma forma que sou obcecado.

Obcecado com todas as chamas do meu irferno, desde que me manifestei e vi ela naquela cama, há seis anos, usando uma camiseta de jogador, certamente do Hendrick e ela veio pular no meu colo, vendo-o e não imaginando que eu era o lado oculto dele. Eu sabia que ela era nossa, e que a sombra escura dele, no caso eu, estava predestinado a protege-la.

Ele não matava por ela, mas eu matava!

Ainda que ele tenha chegado antes, eu a conhecia muito mais. Durante esses anos eu soube desde o primeiro momento que ela voltou a enxergar depois daquele acidente e que fingia muito bem. Eu sabia que ela iria tentar fugir algum dia. Então eu tinha que está de olho. Eu era a sua sombra também.

Essa noite, eu que julguei que ela não suportaria 20 minutos comigo no quarto depois de ficar com ele antes, a coisinha ardilosa me surpreendeu e estou impactado até o presente momento. A garota é uma diaba safada da pior espécie e sinceramente, eu desfrutei muito e vou ajoelhar se tiver que implorar para usufruir mais. Se existia qualquer dúvidas de que ela não poderia ser minha, as dúvidas se foram, por que ela se mostrou ter o mesmo ritmo de maluquice que eu.

Só comigo ela sabia que podia ser quem de fato é. Sem farsa, sem omissão. E eu não precisava corrompe-la, a Eloise só necessitava de coragem para mostrar ao mundo o que verdadeiramente é. Minha Lilith.

Nitidamente era um blefe, eu jamais iria deixar de tomar os remédios para não permitir que o outro venha, mas agora surgiu problemas e somente eu posso protege-la, por que eu sim sou capaz de tudo, não é atoa que a trouxe para a nossa mansão e contratei mais homens para sua segurança. Com os exames de ancestrais, estamos muito perto de saber de quem a Eloise é filha, de quem a Eloise foi raptada, e confesso que as opções estão tirando meu sono.

O MaculadoWhere stories live. Discover now