Capítulo 7 | Sonhando Acordada A Noite É Mel

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Oie!

Sempre coloco a citação de uma música no final, não vai ser diferente nesse capítulo, mas dessa vez super indico ouvirem durante a leitura

A música do capítulo de hoje é Mel da Liniker, zero novidade ela por aqui né? Não consigo evitar desculpa kkkkkk

Boa leitura! 

❤️

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Enquanto Natália dirigia às mulheres conversaram sobre o que fizeram durante a semana, principalmente sobre os dias em que não se falaram. Ao ouvir as diversas correções de provas, trabalhos e relatórios que Carolina precisou fazer no curto espaço de tempo em que assumiu o lugar do ex, a fotógrafa não pôde deixar de se sentir ridícula pelas coisas que pensou nos últimos dias. No entanto, na companhia da professora Cardoso não precisou se esforçar muito para deixar o autojulgamento de lado.

No apartamento de Soffredini, Natália se ofereceu para começar a cozinhar enquanto a anfitriã tomava banho para tentar espantar o cansaço do dia. Apesar de resistir um pouco, Carol aceitou deixar a fotógrafa responsável pelo jantar, porém fez questão de assumir a tarefa de arrumar a mesa e depois escolher o filme que iriam assistir.

Natália deu uma vasculhada rápida nos armários e na geladeira para descobrir onde ficavam os utensílios e quais ingredientes tinham ali para pensar no cardápio daquela noite. Pensando nos itens que encontrou e em seu conhecimento limitado em receitas que sabia executar bem, a fotógrafa escolheu cozinhar fettuccine alfredo com brócolis, nada mais que um macarrão com molho branco chique e brócolis, para impressionar Carol.

Concentrada em não deixar nenhum dos ingredientes passar do ponto, Natália só percebeu que Carolina saiu do banheiro quando ela envolveu sua cintura a abraçando por trás.

– Ainda não sei o que você está cozinhando aí, mas o cheiro está bem gostoso. – Deixou um beijo casto na lateral do pescoço bronzeado da fotógrafa e rumou a uns dos armários em busca dos pratos.

– Está mesmo, porém não tão gostoso quanto o cheirinho de erva-doce do seu sabonete. – Elogiou sincera e sorriu largamente ao ver as bochechas alvas ganharem cor. – Acho engraçado, você beija meu pescoço, me deixa toda arrepiada, mas faço um elogio bobo desse e já fica toda vermelhinha.

– Não estou acostumada a ficar recebendo elogios assim do nada, muito menos de uma mulher tão bonita como você, Natália.

– Isso é inconcebível para mim, Carol. – Deixou as panelas de lado puxando a outra mulher para si enquanto se encostava na bancada. – Toda vez que olho para você encontro algo para elogiar. – Juntou seus lábios nos de Carolina. – Já escolheu o filme que vamos assistir?

– Escolhi Imagine Eu e Você, já assistiu?

– Sim e gosto bastante, mas porque ele?

– Porque adoro ele e a história é meio parecida com a nossa, não acha? – A pergunta fez a fotógrafa rir.

– Um pouquinho, mas fico feliz por ter te conhecido no planejamento e não depois de já ter se casado.

– Eu também. – Carolina plantou um beijo rápido nos lábios de Natália.

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A fotógrafa sentiu a sensação de dever cumprido assim que a expressão contente estampou o rosto alvo de Carol ao provar o macarrão.

– O cheiro estava muito bom, mas caramba como está gostoso. – Elogiou com os olhos brilhando com a surpresa evidente.

– Achou que a dondoca aqui não saberia fazer nada na cozinha, não é?

– Não vou mentir, achei sim. – Carolina sorriu de um jeito envergonhado que fez Natália sentir como se seu coração pudesse dar piruetas em seu peito.

– Estou longe de ser a maior chef de cozinha do mundo, porém sei fazer uma coisinha ou outra.

– Se toda comida que você fizer for boa como esse macarrão está, já estou ansiosa para provar.

– Mal vejo a hora de você provar outros tipos de comida gostosa que sei fazer. – A fotógrafa disse deixando a malícia transbordar em sua voz, a deixando ainda mais rouca.

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Apesar de a professora ter escolhido o filme a dedo pouco prestaram atenção a ele, em algum momento antes do meio do trocar beijos e afagos lascivos acabou sendo tentador demais para evitarem. O contato entre a pele bronzeada e a pele alva as inebriava de uma maneira quase viciante, a cada carícia sentiam a necessidade de explorar ainda mais o corpo uma da outra.

Arranhando suavemente a pele firme das costas bronzeadas Soffredini fez começou a subir a camiseta de Natália.

– Tem certeza que quer ir por esse caminho? – Interrompeu o beijo para perguntar, sem dizer qualquer coisa Carol passou a distribuir beijos pelo pescoço da fotógrafa. – Será que não estamos indo rápido demais? – Disse ofegante tentando reprimir a vontade de expressar em sons a forma como os toques de Carolina a estava enlouquecendo.

– Pode até ser, mas acho que esse é justamente o nosso ritmo. – Se levantou brevemente do sofá para retirar o camisetão preto que vestia e se sentou no colo de Natália. – Não vejo nenhum problema em continuarmos, a menos que você não queira. – Falou quase colando suas bocas novamente.

– Se você soubesse o quanto eu já estou molhada nem me falaria isso. – Agarrou as nádegas de Carolina com firmeza retomando a troca de beijos intensos e cheios de desejo. Soffredini não perdeu tempo e, sem negligenciar o contato entre seus lábios, levou uma de suas mãos para dentro da calça em busca do centro encharcado da fotógrafa, que gemeu no meio do beijo ao sentir os dedos contra seu ponto sensível.

– Mal começamos e você já está assim tão pronta para mim. – O tom repleto de volúpia na voz de Carol enquanto provocava sua intimidade acariciando de maneira torturantemente lenta fez o corpo de Natália formigar e se arrepiar por inteiro.

– Vai ficar me atiçando até quando? – Cardoso gemeu ao sentir Carolina deslizar seus dedos até próximo de sua entrada e recuar.

– Não sei, tudo depende do que você quer que eu faça agora, Natália.

– Desde que me faça experimentar ainda mais da imensidão de sensações que me desperta você pode fazer o que quiser comigo, Carol.


Teus olhos na minha cara

Parecem me ver bem mais que eu

Fico boba, sem graça

Preferia ta pelada, contigo no breu

Sonhando acordada, a noite é mel

Tem mais de um ano que eu não toco numa boca de selvagem

Falo na tua orelha, saboreando mais um palavrão

Safa, sacana

Festa de arromba com teu pijama no chão

Boba, não mais

Tá fácil

Pintar o sete nessa tela de ouro

Melada se acabou

Mel | Liniker 

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Deixa Eu Ficar Na Tua Vida | NarolWhere stories live. Discover now