Capitulo 4

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Angel Hernandéz 

Depois de um dia longo, vendo os preparativos para o casamento, foi uma correria e tanto, que queria estar dentro de uma banheira relaxando, foi emocionante ter experimentado o vestido, me imagino como vou estar amanhã, ainda me apavora o fato de que realmente vou estar parecida com a minha mãe, e adivinhem quem vai me levar ao altar?

Isso mesmo

MEU PAI

Não sei como ele irá reagir ao ver eu, não é um dia especial, pode ser para outras pessoas mas para mim e Abner? É só fachada, um casamento de fachada, onde não se tem sentimentos, onde não podemos usufruir do amor, e assim vai ser para o resto da vida, divórcio? Não existe dentro da máfia, só separa se morrer, isso mesmo, só sai se estiver morto (a).

É ruim sonhar, sonhar , e sonhar e chegar não ser capaz de realizar, por que meu futuro já foi traçado, infelizmente, vai ter muita gente julgando-a mas não sabe o terço do que você passou na vida, o meu relacionamento com meu pai, é nada menos caracterizado pelo nojo que sinto dele como pai, quando tinha meus quinze anos, o braço direito dele foi ao meu quarto enquanto eu estive me trocando. 

Estava no meu quarto me trocando para mais uma noite, pensando no balde de água fria que levei ao saber do meu casamento de de pura fachada, não me imagino cansando, ou sonhando com alguém como ele.

Ergo meu olhar para o espelho e logo atrás a porta abre e entra o Ramón, coloco meu vestido apressadamente

-O que faz aqui? Não pode entrar aqui sem permissão de ninguém, desça ou eu vou gritar pelos seguranças e você sai morto daqui!

E  ele vem correndo tentando cobrir minha boca. 

-Grita, e seu irmão morre, mas não perca seu tempo tentando fazer isso também seu pai sabe muito bem que estou aqui - Diz ele e logo arregalo meus olhos e logo entro em desespero e nojo do asco do meu pai - Oh não chore, eu só queria ter o privilégio de te tocar pelo menos uma vez na minha vida, sempre te olhei crescer e tive um desejo por você, eu to sendo ruim por falar como me sinto? 

-Seu filho da puta - e logo ele puxa meu cabelo fazendo eu me agoniar e tentar me soltar dele, não estou conseguindo. 

- CALADA! Eu vou te tocar da maneira que quero, se continuar esperneando seu irmão morre - diz ele ao abrir a janela e mostrar um soldado preparado para atirar no Heitor que estava na quadra. - Shi... 

Ele vai puxando meu cabelo e me joga na cama, esperneio ao sentir o toque dele no meus seios, e ao tentar colocar boca nojenta, chuto de todas a formas mas ele segura de forma bruta; 

- Você só não vai ser minha por que precisamos dessa aliança, mas não vai se deixar de ser tocada por mim, você está malditamente gostosa para que tem 15 anos. - Diz ele ao segurar meu cabelo com mais força choro mais ainda.  

E tenta mais uma vez, e logo minha tia Dora sobe as escada gritando por mim. 

 - Se você abrir a boca, já sabe, não me importo de matar o maldito do seu irmão. - E sai do quarto fingindo indo em direção ao escritório do meu pai 

TRÊS MINUTOS minha tia chegou e me pegou chorando de soluçar. 

Depois desse dia nunca mais fui a mesma. 

três dias depois foi encontrado morto, a cabeça e o pau na boca dele chegou de bandeja para meu pai, é errado falar que fiquei feliz por Ramón ter sido morto!? 

Até hoje não sabemos quem foi, mas sinceramente foi a melhor notícia; 

E aqui vamos nós chegando para mansão dos Lewoski, não vejo a hora de tomar banho e relaxar, essa tarde foi uma correria e tanto, sendo bem sincera? Foi bom, assim me distrai, da ansiedade, medo.

Uma segunda chance- MÁFIASWhere stories live. Discover now