O Ricaço

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Karakura sempre foi uma cidade cheia de mistérios e de habitantes dignos de ter a vida documentada

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Karakura sempre foi uma cidade cheia de mistérios e de habitantes dignos de ter a vida documentada. Devido a isso, era a cidade perfeita para se ter uma agência de detectives — assim pensou Aizen Sōsuke —, com seu sócio, Ichimaru Gin, eles criaram a agência que mais tarde se tornaria umas das mais requisitadas de toda a cidade. Seus clientes muitas vezes preferiam contratar primeiro os seus serviços do que a própria polícia e é um desses casos que irei contá-los:

Ulquiorra Cifer era um jovem detetive que estava começando a sua carreira, havia sido policial por uns poucos meses, mas devido a divergências de ideias ele se demitiu do cargo. Ele via que a forma que os policiais trabalhavam não era muito eficaz, muito lenta na hora de conseguir informações e muito agressiva quando as recebia.

O detetive encontrava-se sentado em seu escritório quando escutou o barulho de várias buzinas e gritos vindos da rua, ele se levantou e olhou entre as brechas da janela. Alguém havia estacionado uma carruagem na porta da agência, os cavalos estavam assustados com todo o alvoroço dos carros e isso só aumentava a confusão que se formava lá fora. Ulquiorra suspirou e se sentou novamente na sua cadeira, bebendo um gole de seu chá, algo dizia a ele que, no fim, seria envolvido nisso.

Ainda havia barulho lá fora quando a porta do escritório do senhor Cifer foi aberta. Um homem alto de terno preto, bengala e cartola encontrava-se na frente do detetive e não precisava ser um para saber quem era aquele homem.

Kuchiki Byakuya era um homem famoso, antepassado de um dos quatro fundadores de Karakura, seu nome era conhecido e respeitado — algumas vezes temido — por toda a cidade, mas não era de se estranhar, a família Kuchiki era dona de várias companhias, todas relacionadas a madeira.

Ulquiorra o analisou, aparentemente estava calmo, mas o modo que ele segurava a bengala com força indicava que estava zangado com algo e somente uma grande raiva o traria a este local, pois o moralismo de Byakuya era muito conhecido.

Ulquiorra — Bom dia, senhor Kuchiki, o que o traz aqui? — Ele colocou a xícara de chá em cima da mesa.

Byakuya — Algo de estimado valor para minha família foi roubado nesta madrugada e é de urgência que ele volte para o local que estava antes — Sua voz estava rígida, sem alterações.

Ulquiorra — Não se preocupe, senhor, vamos conseguir recuperar o seu objeto. — Pegou a xícara de chá novamente, dando-lhe um gole. — Com licença, senhor Kuchiki, se me permite perguntar, por que nos procurou primeiro ao invés da Polícia? — alfinetou, ainda com a xícara nos lábios.

O nobre espantou-se brevemente, eles eram realmente a primeira opção dele.

Byakuya — Como deve saber bem, senhor Cifer, os métodos da polícia são vagarosos demais para a urgência que me encontro. — Ele deu um breve suspiro. — Como chegou a tal conclusão?

Ulquiorra — Embora sua expressão seja neutra, senhor Kuchiki, seu corpo ainda é muito expressivo, além disso... — O detetive colocou a xícara na mesa, levantou-se e abriu a janela. — Um homem desesperado não liga para os danos que causa — comentou, referindo-se aos cavalos e os murmúrios das pessoas que ainda continuavam altos do lado de fora.

O Misterio do Cristal de Gelo- Universo Alternativo (Em revisão)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang