Convites

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Notas da autora: 

Representante neste caso é um cargo político japonês que equivale ao cargo de prefeito.

Após sair da mansão Shihouin, Ulquiorra decidiu sentar-se um pouco para poder colocar as suas ideias em ordem

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Após sair da mansão Shihouin, Ulquiorra decidiu sentar-se um pouco para poder colocar as suas ideias em ordem. Estava cansado de ouvir a mesma história várias vezes em bocas diferentes. Seguir a pista de que alguma família nobre estaria interessada no cristal estava sendo proveitosa, mas também estava se tornando um pouco repetitiva. De acordo com o seu planejamento, o próximo clã que deveria falar seria o Tsunayashiro e após isso — se não conseguisse novas pistas —, deveria voltar até a agência e falar com Aporro.

O detetive levantou-se e olhou para as ruas de ladrilhos cinza, era uma bela vizinhança. As ruas eram iluminadas por postes antigos e no centro da rua haviam pequenos jardins cheios de flores, as laterais da rua eram preenchidas por belíssimas mansões pertencentes às famílias ricas de Karakura, todas possuíam uma pequena placa informando a quem a pertencia à moradia.

Ulquiorra passou pela mansão Kyoraku, em seguida pela mansão Jūshirō, Komamura e do excêntrico Kurotsuchi, que possuía uma arquitetura digna de estar em um museu de arte moderna. A casa vizinha estava à venda a um tempo, ela não estava nas melhores condições, mas com algumas reformas poderia voltar a ser o que costumava ser antes.

"Orihime provavelmente gostaria de morar aí", pensou enquanto olhava para a construção. O detetive ainda não havia falado com sua parceira sobre isso, mas estava economizando dinheiro a algum tempo, para poder alugar um apartamento melhor para os dois.

O casal morava no bairro de Gakuem-Omou, num prédio de dois andares no número 202, era como se fosse uma caixa de fósforos e, ele sabia que, se fossem continuar morando juntos por mais tempo teriam que arrumar algum lugar maior — ou pelo menos, algum lugar onde ele não precisasse fazer o seu quadro de pistas na lateral do guarda-roupa e ela ter que empilhar os móveis quando sentisse vontade de fazer yoga na sala.

A próxima casa era rodeada por câmeras e equipamentos de segurança de última geração, esta era uma das mansões dos Tsunayashiros e, assim como aconteceu com a da família Shihouin, o detetive teve que conversar com um segurança que ficava na guarita, porém dessa vez a sorte não estava com ele. O senhor Tokinada havia acabado de sair para tratar de alguns negócios e não havia ninguém que pudesse recebê-lo no momento, sendo assim, sua próxima parada seria a agência, mas algo no outro lado da rua chamou a sua atenção.

A senhora Unohana Retsu despedindo-se de seu pai Genryuusai Yamamoto, o representante* de Karakura, ela acenava para o carro que partia lentamente até o final da rua. Ulquiorra nunca havia falado com Unohana pessoalmente, havia visto somente fotos da mulher em algumas capas de revista sobre artigos de roupas e, ás vezes, nas revistas de culinária que Orihime gostava de lê, porém o que a tornava realmente conhecida era a sua ligação com o seu chefe Aizen.

Há alguns anos atrás, no primeiro ano de Sõsuke em Karakura, o representante Yamamoto, que na época era candidato a representante, foi ao seu encontro desesperado. Sua filha havia sido sequestrada a dois dias e os policiais não tinham nenhuma pista de quem poderia ter sido e o homem já estava começando a apelar para outros caminhos.

O Misterio do Cristal de Gelo- Universo Alternativo (Em revisão)Where stories live. Discover now