Kuchiki

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A cidade estava levemente mais agitada do que o comum, após o incidente dos cavalos e da carruagem de mais cedo as coisas não se acalmaram

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A cidade estava levemente mais agitada do que o comum, após o incidente dos cavalos e da carruagem de mais cedo as coisas não se acalmaram. Ulquiorra virou a esquina, onde uma pequena loja de conveniência estava sendo assaltada à sua direita, porém, os delinquentes não queriam o dinheiro do homem.

Eram três garotas: Uma loira com o cabelo preso em Maria-Chiquinha, usando um casaco roxo enquanto carregava um salame, ovos e entre outros, quase caindo no chão; havia uma mais alta carregando alguns tomates, queijo e algumas embalagens — além de algo que parecia ser uma garrafa de vinho —, possuía cabelos verdes e curtos, usava um chapéu e um lenço vermelho ao redor do pescoço. A última delas quase saiu despercebida pelos olhos do detetive, pois era muito pequena, aparentava ter uns 4 ou 5 anos e corria com dificuldade enquanto comia um pão e segurava algumas baguetes.

"Ela deveria ser a irmã mais nova da mais alta." pensou, virando a cabeça novamente, Ulquiorra "crianças de rua." O detetive foca-se novamente em sua caminhada, enquanto ouvia os gritos furiosos do dono do mercado, que balançava um taco de beisebol no ar.

Enquanto andava, Cifer começou a pensar no trajeto que ainda lhe restava para chegar à mansão Kuchiki. Havia dito ao senhor Kuchiki que chegaria lá em torno de uma hora, mas aos seus passos, iria demorar bem mais do que isso até chegar lá. Sendo assim, decidiu virar-se em direção a rua, fazendo um sinal com a mão para chamar um táxi — em questão de pouco tempo o carro amarelo característico estaciona na sua frente. Ulquiorra abre a porta do carro e entra.

— Bom dia, senhor, onde gostaria de ir? — Questionou o motorista com um tom bem alegre para o início de uma manhã.

Ulquiorra — Me leve até a mansão Kuchiki.

— A mansão Kuchiki?! Ouvi que houve um roubo lá hoje — comentou em tom de fofoca enquanto ligava o carro.

Ulquiorra — Eu sei.

— Nossa, as fofocas estão rolando soltas essa manhã — soltou uma risadinha enquanto dirigia.

Ulquiorra — Quem foi que te contou? — Questionou sério, porém interessado.

— Eu tenho um amigo que sempre sabe de tudo que acontece nessa cidade, ele acaba me contando.

Ulquiorra — Qual é o nome do seu amigo? — Perguntou anotando em um pequeno bloco de notas, retirado do bolso de seu sobretudo.

— Yumichika Ayasegawa, ele é taxista assim como eu, ah e eu sou Ikkaku Madarame, prazer em conhecê-lo — entregou um cartão para Ulquiorra, contendo o nome da agência de táxis que trabalha e o número dos seus principais motoristas. O detetive guardou o cartão no bolso interno do sobretudo.

Ulquiorra — Prazer em conhecê-lo — comentou brevemente, seguindo as normas padrão de educação, tentando ser superficial enquanto escrevia mais algumas coisas em seu bloco de papel.

Não houve muitas conversas durante o trajeto, Ikkaku percebeu que o seu passageiro não era do tipo que gostava de falar, mas, isso não o impediu de fazer alguns comentários sobre o quanto o trânsito estava agitado ou sobre o quanto o chefe dele não gostava muito do senhor Kuchiki. Ulquiorra ouvia calado e falava poucas palavras até eles chegarem, pagando o taxista logo em seguida e saindo do carro.

O Misterio do Cristal de Gelo- Universo Alternativo (Em revisão)Where stories live. Discover now