Capítulo 30

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16/Abr/2022

Passei os dedos por cima do meu cabelo natural ainda pensando se deveria usá-lo solto ou fazer um coque

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Passei os dedos por cima do meu cabelo natural ainda pensando se deveria usá-lo solto ou fazer um coque.

Eu odiava meu cabelo, parte de mim se tornou inseguro por conta do que as pessoas geralmente falavam dele.

- Foda-se - sorri para minha imagem no espelho orgulhosa pela minha evolução como pessoa.

Sai do banheiro arrumando minha saia jeans e o top branco.

- Que mulher meus amigos! - Mason me analisou do outro lado do quarto esperando o sorriso sem graça surgir em meus lábios - É por isso que o Cris enlouquece perto de você.

- Para Mason! - repreendi meu amigo que voltou a amarrar os cadarços.

- Ele não tá completamente errado - Cris ergueu os olhos do celular para mim, meu namorado caminhou na minha direção.

Meu namorado!

Ah. Agora eu tenho um namorado!!

- Você tá linda, explendida, completamente perfeita é uma gostosura de outro mundo - escondi meu rosto entre minhas mãos ao ouvir Mason rir e concordar atrás de nós.

- Obrigada.

Cris levantou meu olhar roubando um beijo meu, eu nunca na minha vida vou me cansar de beijar esse cara.

- Eu tô aqui! - o corpo do moreno estremeceu quando o travisseiro acertou suas costas. Rimos juntos enquanto Mason nos encarava feio - Isso não é engraçado.

- Você merece ficar de vela - falei me afastando de Cris.

- Claro que não mereço.

- Quando arrumar uma namorada vai fazer a mesma coisa conosco - rebateu o moreno.

- Deus me livre - o loiro fez uma careta engraçada - Vou morrer solteiro.

- Que assim não seja - dissemos em unisso para o garoto que revirou os olhos fazendo uma cruz com os dedos.

- Pragas não me atingem - rimos quando ele saiu do quarto batendo a porta - Vou estar no carro!

- O que você acha?

- Acho que ele vai morrer solteiro - respondeu Cris.

- Não, ele vai se apaixonar - duvidei. Ele me olhou com atenção.

- Cem dólares, se ele não se apaixonar até os trinta eu ganho, caso contrário você ganha - ele estendeu a mão esperando que eu apertasse.

- Feito.

- Se morrermos antes disso certifique-se de colocar o dinheiro no meu caixão. Farei o mesmo - assenti.

- Do que mais precisa?

- Pegar o relógio que ele tentou esconder de mim pra usar depois - ri, claramente eles ainda vivem se roubando pra devolver meses depois - Achei.

As roupas de Cris não passavam de algo simples. Uma bermuda folgada e uma regata roxa, ele levantou o braço na sua direção para facilitar, quando o relógio estava preso no pulso direito ele me olhou.

Sem VocêWhere stories live. Discover now