Boa Leitura! ❤
“A recordação da felicidade já não é felicidade; A recordação da dor ainda é dor.”
– George Lord Byron
Todos nascem destinados a morrer, isso é uma regra inquestionável, afinal a morte é a única certeza que se tem nesta vida. O problema está em como vivemos os dias até esse acontecimento inevitável. Muitos se vão sem escolha, porque destino simplesmente quis interromper a missão sem justificativa.
Depois de muitas tentativas, Yoon-Hee finalmente conseguiu engravidar de seu primeiro filho, algo que deixou a família Park em êxtase. Desejaram tanto um herdeiro e quando ele veio ao mundo no final dos nove meses, se tornou o xodó de todos à sua volta.
Nasceu o pequeno ômega no dia treze de outubro daquele mesmo ano, saudável e bonito como os pais. Amado desde o ventre de sua mãe, já era de se imaginar que seria protegido desde o primeiro segundo de seu nascimento.
Jimin teve seus passos acompanhados, cada pequena conquista comemorada, desde a primeira palavra até seus primeiros passinhos. E hoje estão prestes a avançar mais uma página linda de toda essa história, o ômega irá dar início à sua vida escolar.
Até então foi ensinado em casa por sua mãe, e aos cinco anos decidiram deixá-lo viver entre outras crianças da mesma idade. Conseguiram uma boa instituição, alunos selecionados e de famílias importantes.
Bom, não é o tipo de educação que Yoon-Hee sonhou para ele, afinal ela sabe que existem pessoas da elite que sequer têm respeito pelo próximo. Por essa razão ela e o marido sempre ensinaram o pequeno a respeitar os outros, além de que a diferença de status não faz com que um valha mais que o outro.
– Jiminnie?! – disse a ômega, chamando carinhosamente por seu filho que se escondia do frio debaixo do edredom. – Precisa levantar, meu bebê. Não vai querer chegar atrasado em seu primeiro dia de aula.
– Jiminnie não quer ir, mamãe. – respondeu um pouco manhoso, ele sempre soube que consegue vencer os mais velhos agindo desta maneira.
– Como não quer ir? Arrumamos seus materiais ontem, meu anjinho.
– Jiminnie tem medo, mamãe. – o mais novo finalmente colocou seu rostinho para fora daquela proteção.
– Você precisa ir para fazer amizades, meu bebê. – disse ela, logo acariciando o rostinho cheinho de seu filho. – Se lembra do que a gente conversou ontem? Já é um homenzinho, pode ficar sozinho por um tempo, sim? Mamãe te busca no final do dia.
– Mamãe não vai buscar o Jiminnie. – ele a encarou com os olhinhos cheios de lágrimas, fazendo a mais velha se derreter por aquela fofura. – Não quero ficar sem a mamãe.
– Não vai ficar, meu amor. Estarei ao seu lado até ficar bem velhinha.
– Até viajar para o céu igual a vovó? – senhora Park apenas confirmou, sempre admirando as fantasias de seu pequeno, uma forma mais fácil e nada recomendado de lidar com a perda. – Mamãe promete que vai buscar Jiminnie?
– Eu prometo, meu bebê. – disse ela, em seguida estendeu o mindinho para que ele o fizesse o mesmo. – Jamais viveria sem meu anjinho.
– O Jiminnie te ama muito, mamãe.
Depois de um abraço apertado ela o convenceu a se arrumar, e em seguida se juntaram ao senhor Park na mesa de refeições para o café da manhã em família. O alfa nunca conseguiu esconder o orgulho do que conquistou, sua esposa perfeita e seu filho lindo.
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Reasons To Believe 🌹 JIKOOK ABO
FanfictionA família Park sempre foi uma das mais tradicionais de Busan, até o acidente misterioso que deu fim a vida daquela pobre ômega e deixou seu filho sobre uma cadeira de rodas. O inferno de Jimin se deu início naquela fatídica manhã chuvosa, e mesmo de...