Capítulo 47

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É hot que vcs querem? É hot que vcs vão ter!

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O sorriso se estampou no rosto de Aleksander assim que ele deu as costas para o círculo íntimo.

Ele não conseguiu evitar, foi instantâneo.

Cassandra não estava em lugar algum quando ele chegou na sacada e Amélia se apoiava no parapeito, encarando a corte abaixo com uma expressão cansada.

- Onde está Cassandra? – ele questionou, olhando-a.

- Ela ficará aqui agora, para falar com os pais.

- Entendo, pronta? – ergue a mão, esperando a fêmea.

Amélia se vira e segura a mão dele, Aleksander a puxa para perto delicadamente e passa o braço ao redor de sua cintura, antes de serem rodeados pela escuridão.

Atravessaram para o quarto dela, Amélia suspirou baixinho antes de se afastar, mas o braço dele se apertou ao seu redor, impedindo-a de sair de perto dele.

Ela o encarou com o cenho franzido, mas se arrependeu assim que viu a proximidade que estavam um do outro.

Ela prendeu a respiração quando ele inclinou a cabeça para baixo, deixando seus rostos à centímetros de distância.

- Gostei de ver você me defendendo – ele murmurou, um sorrisinho nos lábios.

- Não seja ridículo, eu não fiz isso – rebate, tentando esconder o que a proximidade fazia com ela.

Seu coração acelerava mais a cada segundo e ela sabia que ele podia ouvir.

O sorrisinho dele aumentou.
- Nervosa? – sussurrou, os olhos fixos na boca dela.

- Já falamos sobre isso...- ele a interrompeu.

- Não, eu não disse nada, você resolveu me afastar – falou.

- E você deveria respeitar a minha decisão – ela disse, levemente irritada.

- Você pode me afastar a qualquer momento – ele a soltou e se aproximou, consequentemente fazendo-a recuar.

- Eu estou tentando fazer isso – ela rosnou baixinho, o macho deu passos lentos para a frente, obrigando-a a recuar mais e mais.

- Sua boca diz uma coisa, mas seu corpo parece discordar – ele ronronou.
- Pare – ela pediu, lágrimas enchendo seus olhos.

Aleksander travou na mesma hora, encarando-a com um brilho de preocupação nos olhos.

- É tão ruim assim? – a pergunta soa baixa e qualquer divertimento some do rosto dele.

- O quê? – a confusão dela é nítida.

Ele encara seus olhos e Amélia sente como se ele visse a sua alma, como se soubesse todos os seus segredos.

- Sentir algo por alguém como eu, é tão ruim ao ponto de você mal suportar meu toque? –perguntou baixinho.

- Não tem nada a ver com isso, a minha família...- ela tenta.

- Acha que acredito nisso? Que vou acreditar que sua decisão tem a ver com a sua família? – ele pergunta.

- Que tipo de Grã-senhora eu seria, se fizesse algo assim com quem mais ameaça meu povo? – ela rosna.

- Eu deixei bem claro o que eu faria se me aceitasse, abra os olhos! – ele rosna, como se estivesse farto de ouvir as mesmas coisas.

Ele suspira, encarando-a com mágoa.

O Vilão Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang