► Capítulo dez

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A manhã chegou e infelizmente não posso dizer que acordei com raios de sol batendo em meu rosto

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A manhã chegou e infelizmente não posso dizer que acordei com raios de sol batendo em meu rosto. Está totalmente escuro lá fora, mesmo sendo 8:34 AM.

Estou me preparando para ir tomar café da manhã, tomei um banho bem quente e demorado. Fiz meu skin care e minha higiene bucal bem devagar. Na verdade estava na esperança de que Draco voltasse antes de eu sair da casa.

Sei que ele está bem, afinal é um vampiro. Mas sei lá ainda me preocupo com o que pode andar por aí por quê ainda estamos no meio de uma floresta totalmente coberta por neve.

Acabo todo meu ritual matinal e ainda mando uma foto de bom dia à Ágatha. Mais será de boa madrugada por quê temos diferença de -5 horas.

Eu estou bem agasalhada e vou até ao restaurante/recepção do hotel. Empurro a porta que toca o sino logo acima dela. Eu sorrio. Gosto desse som. Parecem sinos de alegria.

Eu me sento em uma mesa que me dá à vista para os pinheiros altíssimos, com suas copas cobertas por neve. Lá fora está tudo branco que até dói o olho.

Uma garçonete vêm até mim, me mostra o cardápio e explica tudinho. Por fim eu agradeço e faço o meu pedido.

Ela se retira e eu volto a prestar atenção à vista. Mas tenho vontade de ir ao banheiro e me levanto. O banheiro fica um pouco distante da mesa que escolhi então tenho tempo de apreciar o caminho até lá. As decorações são lindas aqui, tudo sempre em um clima acolhedor.

Chego ao banheiro, faço o que tenho que fazer, lavo minhas mãos e saí-o dali.
Estou a alguns metros da minha mesa quando sinto meu celular vibrar no bolso do casaco de frio que eu uso. E meu erro foi esse, querer pegar meu celular sem olhar para frente e sem parar de andar. Esbarrei em um homem e o copo que continha um líquido vermelho foi ao chão e em sua camisa também.

— Oh meu Deus! — Eu olho para ele que não parece nada abalado. — O senhor está bem? — Olho a mancha enorme e em cor viva em sua camisa social e faço uma careta.

— Não se preocupe, só minha camisa que ficou manchada. — Pele pálida, olhos em uma cor quase mística. É eu esbarrei em um vampiro.

— Se me deixar posso arranjar uma substituta. — Eu afirmo mesmo não sabendo de onde irei tirar uma camisa nova e limpa para dar a este senhor.

— Ah não, tudo bem, já ficarei satisfeito se tomar o café da manhã comigo. O que acha? — Seria má educação recusar, não seria? Eu esbarrei nele e até que essa "dívida" esteja quitada, tenho que fazer quase tudo que ele quiser.

— Tudo bem. — Eu digo. — Minha mesa é logo ali. — Aponto para a mesa em um canto.

— Julius Burnham, muito prazer. — Ele estende a mão.

O Vampiro que não me amaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora