► Capítulo trinta e seis

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— Riya, preciso sair daqui

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— Riya, preciso sair daqui. — Resmungo para ela.

— Pra quê Naomi? — Ela pergunta.

— Pra que? Oras, para voltar à minha vida talvez?

— Não aja como se não tivéssemos te salvo da morte. — Sua voz é dura e seus olhos acusadores. — Te salvamos quando? A uma semana e você já quer meter o pé? Ah, Por favor. — Riya saí de perto de mim pisando duro e resmungando coisas que não posso ouvir.

O que aconteceu com essa mulher? Por que falou comigo daquele jeito?

Continuo o caminho para as tendas com o cesto de roupas limpas em mãos.
Quando chego na que estou, entro sem procurar por Riya.

Arrumo os vestidos que ganhei de Asteria na última semana.

Penso no que Riya disse. Realmente pareço meio ingrata querendo sair daqui o quanto antes, mas isso dá a Riya o direito de ter falado comigo como fez? Claro que não, foi mal educado e de mau tom.

Talvez ela me ache uma ingrata que quer meter o pé depois de ser salva. Mas não sou, estou simplesmente querendo seguir minha vida. Buscar respostas que Draco me deve. Não é pedir muito, não é querer muito.

O desespero quase me pega quando penso que provavelmente ficarei aqui por um ano. Mas respiro fundo para não me descabelar. Foi difícil fazer esse penteado.

Eu vou dar conta, ou ao menos tentar...

Me jogo na cama e olho o teto da tenda. Minha cabeça está a mil, são tantas coisas. E eu não posso sair daqui.

Meu coração aperta ao pensar no que aconteceu antes de eu morrer. Vi tantas coisas confusas! E Draco não me dava respostas. Eu já estava confiando nele, quando terminasse de falar com Chris e Aggie, queria conversar com ele e talvez falar sobre os meus sentimentos. Os que eu havia descoberto tão pouco tempo.

Meus olhos se enchem de lágrimas. Vou enlouquecer sem respostas.

Duas semanas depois:

— Naomi? — Riya me chama entrando na tenda. — Asteria quer te ver. — Eu assinto e me levanto.

Riya ainda não fala normal comigo, apenas me dá recados necessários e só. Não vejo o motivo da sua chateação.

Riya me acompanha novamente a tenda de Asteria. Mas dessa vez não me deixa sozinha, ela fica do lado de fora e eu entro.

— Bem vinda. — Aesteria diz. Aquele ar de magia e segredos ainda rondando ela. Asteria é linda, muito linda mesmo. Não sei se é um de seus encantos ou alguém teve a proeza de trazer um ser tão linda ao mundo.

— Obrigada. — Me sento na cadeira livre em frente à ela. Na mesma mesa daquele dia.

— Draco Morton anda atrás de você. — Se meu coração ainda batesse, com toda certeza estaria a mil agora.

— Ele sabe que estou aqui? — Pergunto com esperanças. Quase atropelando uma e outra palavra.

— Eu disse que ele anda atrás de você, não que sabe aonde você está. — Asteria bebe de sua xícara que eu nem havia prestado atenção que ela serviu.

— Asteria, sinceramente. Não estou entendendo nada. Se Draco está atrás de mim, deixa que eu encontre com ele. Ou que pelo menos saiba aonde estou já que não posso sair daqui.

— Você vai estar correndo perigo. — Asteria pousou a xícara duramente e me olhou nos olhos.

— E por que você se importa tanto com isso? — Vocifero.

— Por quê eu também já estive casada com um homem igualzinho ao Morton. — Seus olhos agora encaram outro ponto que não sou eu. Eu seguro a respiração. Ela parece tão frágil agora!

— Eu o amava, assim como você ama Draco. — Ela afirma seus olhos voltando-se para mim. Eu não me dou o trabalho de negar, a essa altura, isso é um facto. — Mas ele não sentia o mesmo, apenas mentiu para mim. Mentiu e tentou tirar tudo de mim. — Meus olhos vão imediatamente para seu pulso onde se encontram as suas 5 estrelas. É disso que ela fala quando se refere à tudo...

— Asteria, eu entendo que você esteja apreensiva por mim, mas eu não tenho nada para Draco querer roubar de mim. Ele se casou comigo e poderia muito bem transformar a minha vida em um inferno, mas não o fez. — Pelo menos não depois de dois meses de casados.

— Não tenho estrelas, nada. Eu era só uma humana. — Asteria assente. Entendo que não queira prolongar o assunto, já que agora sua expressão é de quem quer ficar sozinha.

Me levanto da cadeira a empurrando para trás e paro olhando para ela.

— Mesmo assim, obrigada. — Agradeço e me retiro sem esperar uma resposta.

Pelo menos agora sei que Draco está atrás de mim.

Pelo menos agora sei que Draco está atrás de mim

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O Vampiro que não me amaTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang