► Capítulo trinta

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— Draco, tem mesmo certeza de que não irei atacar pessoas? — Pergunto a medida que entramos em casa

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— Draco, tem mesmo certeza de que não irei atacar pessoas? — Pergunto a medida que entramos em casa.

— Desde que esteja satisfeita não irá. — Ele diz.

Assim que passamos pelo hall de entrada, eu olho para a parede de vidro, me assusto quando uma imagem nítida chega aos meus olhos.
Alguns homens estão limpando a neve do jardim, e é justamente a imagem do homem que passa pela parede de vidro empurrando a máquina que eu tenho, consigo ver a máquina passando pela neve. É tão nítida que é quase inacreditável.

— A visão... — Eu sussurro. Logo a imagem desaparece. Pisco várias vezes tentando fazer aquilo de novo.

— Vou te ensinar como controlar todas as suas habilidades. — Eu assinto. Draco vai à cozinha, volta com um papel toalha úmido e me entrega. Eu limpo minha boca e queixo deixando o papel todo vermelho. Provavelmente ainda está sujo, mas não me importo muito e devolvo o papel para Draco.

— Isso tudo é tão novo para mim! — Me sento no sofá. Preciso me sentar para respirar fundo.

— Você vai se acostumar logo, estou aqui com você. — Draco entrelaça nossas mãos e me olha com um brilho no olhar. Eu sorrio pela sua declaração. Com tudo isso acabei me esquecendo da grande descoberta que fiz, eu estou apaixonada por Draco e cada ação desse homem me deixava boba e encantada. Quem diria hein Naomi que não queria se casar! Naomi que ficou apavorada quando Draco ameaçou cortar minhas mãos se tocasse em outro homem a não ser ele.

— Obrigada. — Eu o abraço de lado me mantendo ali no seu peito. Agora o barulho da sua respiração é alto e muito nítido. — Draco? — Chamo com receio.

— Hm?

— Posso ligar para os meus amigos? — Ouço ele respirar fundo mas não me atrevo a o olhar.

— Isso inclui o bastardo do Baaiman? — Eu suspiro antes de responder. Ele sabe que sim.

— Sim, inclui...

— Naomi, sabe minha opinião sobre ele. — O corpo de Draco ficou rijo de repente e seu tom de voz mudou.

— Sei sim, por isso não queria fazer nada pelas suas costas! — Eu solto Draco do abraço e o encaro seria. Não pretendo dar o braço a torcer. — No final das contas, querendo você ou não eu acabaria ligando para Chris, simplesmente não queria que fosse um segredo. — Draco me encara sem dizer nada, então eu continuo. — Entendo tudo que aconteceu e você sentir ciúmes dele, mas é só uma ligação. — Seus buracos negros me encaram sem expressar qualquer reação. Mordo o lábio inferior ansiosa por sua resposta – lembrete para não fazer isso com os caninos para fora.

O Vampiro que não me amaWhere stories live. Discover now