Lua Imortal - Sangue de Prata 《2° Livro》

Capítulo 17 - Pesadelo

Capítulo dedicado a  hadena_sykes29 como todo amor e carinho. Será sempre lembrada Duda!

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♚ Pov Asher ♚

Eu não podia fugir de meu destino, não poderia ir contra a realidade e muito menos poderia renegar minha origem.

Eu era o Alfa! Um sangue de Alfa! Um Alfa Absoluto.

Me sentia importante quando recitava em minha cabeça o tamanho do meu poder.

Era frustrante saber que estava acima de tudo e todos ,nos dois mundos que me dividiam em partes iguais.

Eu era um lobisomem, o líder da minha raça, mas também era um humano... influente e poderoso.

Meus dois seres eram poderosos, cada um com sua prepotência devastadora.

Eu era um monstro!

Seria mentira se alguém dissesse o inverso, mas não fariam pois conheciam muito bem Asher Mikkelsen.

Muitos diriam que era um bom homem, mas me conhecia o suficiente para saber que jamais seria bom.

Ardena, Nann, minha mãe e meus irmãos corriam riscos inacreditáveis apenas por estarem próximos a mim.

Eu era como uma bomba relógio preste a explodir. Era como o Rei de Dundeya, Jeffrey Mikkelsen,o meu pai.

Eramos iguais, mesmo eu buscando me diferenciar da má formação de seus princípios acabei me tornando exatamente o mesmo crápula que meu pai é.

Mas Ardena era o meu lado bom, meu refúgio, meu porto seguro. Ela via em mim algo bom, algo de ser admirado. Assim como Nann que me vira como um exemplo a ser seguido, isso era extremamente perigoso.

Não deixarei que isso aconteça!

Tudo estava indo rápido demais, as chantagens de Spencer estavam me tirando as noites.

Eu precisava protege-la.

Deixei o hospital naquela manhã nervoso e apreensivo rumo a outro país, mas tentei ser compreensível comigo mesmo. Ardena havia me feito fazer uma loucura e não havia como recusar.

Flashback on

Acordei com algo fazendo cócegas em meu nariz.

Era o cabelo de Ardena que insistia em se balançar com o vento que vinha da janela.

Reparei que já estávamos pela manhã. O dia estava escuro e nublado.

- Irá chover! - ela declarou, me assustando.

- Está acordada?!

- Não estou dormindo ainda! - zombou.

A apertei mais contra mim já que estávamos dormindo de conchinha.

- Você está muito atrevida senhorita! - brinquei.

- Eu sei! - deu de ombros.