3.

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[N/D.]

essa daqui foi pedido e plot da JessKartalian
por ser sempre tão fofa e um amor.
e espero que gostem... ficou mais longo do que eu esperei.

obrigada dontlarrysatan pela obra de arte e pela paciência com meu dom de engolir as letras, amo você :)

abrirei pedidos, explicarei melhor no final.

boa leitura babies


3. Adereço // ls

[SINOPSE]: Depois de tantos anos juntos, Louis Tomlinson começa a se perguntar se ainda existe amor entre ele e Harry Styles.

Onde Louis escreve uma música sobre sua busca incessante pelo definição de "lar."


...

Não gosto desse lugar

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Não gosto desse lugar. Odeio o cheiro de plástico bolha que a sala inda tem, dos detalhes ainda vazios nas paredes inacabadas, nos móveis em formatos pré–definidos, da perfeição que esse apartamento parecer ter.

Não gosto ainda mais do piano solitário na outra sala. Mesmo que seja a coisa mais bonita dentre os cômodos, não gosto de saber que nunca consegui compor nada de bonito ao som de sua melodia.

Vivo em uma cidade cinza e as paredes de vidro não me deixam esquecê–la, pois seus edifícios da altura do céu estão sempre ali, enfileirados como grandes blocos de concreto, sem qualquer vestígio de vida.

A fumaça parece impregnar pelas paredes assim como o som dos carros que passam lá em baixo, com suas luzes altas e seu próprio ritmo atrás do dinheiro que a cidade oferece com seus outdoors luminosos no fervor da Times Square.

Nova Iorque parece bonita lá de baixo, mas daqui de cima, não a chamo de lar.

Sou como um dos espaços vazios na parede a espera de um quadro estranho que signifique algo.

Sou como um adereço. Adereço sou.

Quando ando pela sala, tento ignorar a vontade de cobrir as paredes de vidro e fingir que estou em casa. Sigo até a cozinha, onde vejo seu recado.

"Tenha um bom dia, Louis. Te amo!

Harry."

E sorrio. É como se pudesse escutá-lo sussurrar em meu ouvido nas noites em que meu corpo não era apenas meu, mas uma fusão de nós dois. Me agarro a essas lembranças para continuar. Dos seus beijos durante a madrugada quando as coisas ficavam sem muito sentido e tudo que tínhamos, era um ao outro. Do calor dos nossos corpos quando o aquecedor quebrava e só me restava os braços dele para me sentir aquecido. Da felicidade de que era tê–lo só pra mim.

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