Eighteen.

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Oi, amores, olha quem voltou. Ainda tem alguem leitor por aí? Eu sei que demorei, mas é porque eu realmente não estava ficando satisfeita com nada que escrevia. Well... depois de umas trezentas tentativas, cheguei a esse capítulo que eu espero de coração que vocês gostem! (E também não me matem por partir o coração de vocês — o meu também está quebrado.) Senti saudades <3 Obrigada pelas mensagens que vocês mandam, me aquecem o coração. x Milo.

Ps. O que vocês acham de um Q&A? Pois muito que bem, deixem aqui nos comentários deste parágrafo aquela perguntinha que vocês queriam fazer pros personagens!

-x-

Louis' POV

Receber aquela ligação de Dorothy acabou por me fazer ponderar sobre ficar. Sobre ficar e lutar por Harry. Acontece que havia um problema nisso: O fato de que não fui eu que quis ir embora, ele quem abriu a porta da sua vida e me indicou a saída.

Poderia levar em consideração todos os sentimentos que aprendi a ler naqueles olhos verdes, mas venho de um histórico onde sempre lutei até minhas forças se esvaírem, para fazer um relacionamento dar certo. Lutei até me encontrar miserável e partido... mas pior do que isso, lutei sozinho.

Desta forma, eu tinha bagagem o suficiente para prever que, se Harry não me queria consigo — ou pelo menos demonstrava isso —, e não lutaria comigo para que déssemos certo, infelizmente não iria funcionar.

Com esses pensamentos e um coração dilacerado, embarquei naquele voo rumo ao Brasil, com a sensação de impotência e tristeza, mas sabendo que não haveria nada que pudesse ser feito da minha parte.

2 semanas depois...

Hoje completavam exatamente duas semanas que eu estava no Brasil, mais especificamente visitando as cidades do Nordeste que eram banhadas pelo Rio São Francisco, conhecendo as comunidades ribeirinhas.

Eu estava fodidamente encantado com a cultura, costumes, crenças, comidas e principalmente a garra daquele povo, que fazia das tripas coração para sobreviver. Poderia dizer que em apenas uma semana, já tinha crescido para um caralho como homem.

Durante a noite, as lágrimas geralmente tomavam conta de mim. Parte por conta de Harry, saudade das crianças, e da minha família — até mesmo de Liam —, já a outra parcela, era por ver a rotina difícil daquelas pessoas tão amáveis e receptivas, que me chamavam de "seu gringo", o que era engraçado e fofo, e não poder fazer nada a respeito. Nada efetivo ao menos, mas poderia ajudar, e esse era um dos motivos pelos quais eu tinha embarcado nessa jornada.

A experiência que eu estava tendo era tão enriquecedora e especial, que até me fazia relevar o calor infernal que fazia naquele lugar.

Ai, ai, minha Londres geladinha...

Outro empecilho era a dificuldade em ter sinal, tanto que durante todo esse tempo, apenas falei com minha família e Liam por ligação umas três vezes, além de ter trocado algumas mensagens de texto com Lottie.

Era final de tarde, quando cheguei ao hotel onde estava hospedado, após um longo dia de pesquisas. Saí do banho mais relaxante da minha vida, quando ainda de toalha, peguei meu notebook para registrar todos os dados coletados no dia de hoje, além de acrescer notas de tudo que achava importante para construir a análise sociológica daquele povo.

Estava finalmente começando a me sentir realizado profissionalmente, exercendo o que sempre quis. Conseguia até ouvir o meu pai falando: "Finalmente desempoeirou esse diploma, huh?" — Acabei rindo comigo mesmo devido ao pensamento bobo.

Tear In My HeartWhere stories live. Discover now