capítulo nove

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Noite de Encontro


Surpreendentemente, eles conseguem se arrastar para fora da cama e terminar a noite deles com relativa produtividade depois de apenas mais alguns minutos lentos e cheios de carinho.

A dor de estômago de Jimin piora com o passar da noite e Jeongguk se preocupa com ele incessantemente, forçando antiácidos para dentro dele e gravitando perto dele como um passarinho agitado.

— Você quer que eu pegue o resto da sua vitamina? Refazer um pouco para que fique mais líquido? Ou, não, provavelmente é muito doce, que tal uma sopa leve? Eu não... Eu não sou tão bom quanto você, mas eu acho que consigo fazer algo. — Jeongguk continua divagando, brincando com seus próprios dedos. Ele tinha uma carranca esculpida em seu rosto por pelo menos na última meia hora, e Jimin está dividido entre se sentir terrivelmente amado ou exasperado.

Um suspiro sai de seus lábios e isso provavelmente significa que ele está se inclinando mais para a exasperação.

— Jeongguk-ah, bebê, relaxe. — Ele inclina a cabeça para trás sobre o topo do sofá e geme um pouco, baixinho, totalmente ciente de que suas sobrancelhas estão franzidas em desconforto e isso só vai fazer Jeongguk se preocupar ainda mais. — Eu acho que não quero colocar mais nada em mim agora, talvez apenas tomar um gole de água pelo resto da noite e ir com calma.

Embora seus olhos tenham se fechado, Jimin consegue praticamente ver Jeongguk esvoaçando pela cozinha com o quão altos e apressados ​​seus movimentos são. Ele ouve o armário fechando quando o mais novo pega um copo, o barulho alto da máquina de gelo ganhando vida, o gotejar constante de água do distribuidor da geladeira.

Impressionantemente logo, Jimin sente seu punho direito sendo gentilmente aberto, um vidro frio se encaixando contra sua palma. Jeongguk chega ao ponto de fechar cuidadosamente os dedos de Jimin ao redor do copo para ele, testando o aperto do mais velho antes de se afastar hesitantemente.

Quando Jimin reabre os olhos, o carinho volta a vencer. A visão de Jeongguk mordiscando seu lábio inferior carnudo, ansiedade irradiando dele em ondas palpáveis, olhando para o copo de água gelada na mão de Jimin como se fosse a última esperança de sobrevivência da humanidade...

Ah, merda. Tão adorável.

— Obrigado, Ggukie, você não precisava fazer isso.

Seus olhares se encontram e, felizmente, parece acalmar Jeongguk um pouco, como se ele tivesse a confirmação de que Jimin não vai morrer ali mesmo, no pequeno sofá irregular deles.

— Não é grande coisa, hyung. Eu quero cuidar de você. — Ele dá de ombros, como se fosse fácil, óbvio.

E como Jimin pode dizer não a ele?

A noite continua quase a mesma, com Jimin fazendo o seu melhor para ganhar energia através de uma longa leitura que lhe foi atribuída apesar de seu desconforto e Jeongguk fingindo escrever uma redação enquanto orbita ao redor do mais velho, ainda ocasionalmente oferecendo remédios e lanches.

Jimin não consegue deixar de rir da maneira como os olhos enormes e nervosos de Jeongguk rastreiam cada movimento seu quando eles estão amontoados no banheiro mais tarde, lavando o rosto e escovando os dentes juntos, como eles fazem quase todas as noites. Seu namorado — seu anjinho — chega ao ponto de perguntar se ele quer um pouco de privacidade para "tentar tirar tudo de nojento dele, de uma forma ou de outra." Infelizmente, Jimin acaba rindo tanto que realmente incomoda seu estômago ainda mais, e Jeongguk começa a se preocupar novamente.

O que parece uma eternidade depois, os dois encontram seu caminho sob as cobertas. Luzes desligadas e aquecedor ligado, Jimin permite que a quietude de sua casa o envolva, um bálsamo atmosférico para acalmar seu corpo desconfortável.

Dom 101 » jikookWhere stories live. Discover now