Todos esses olhos azuis.

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Não me toque, eu sou fragilEu sou amarga em meu coraçãoMamãe me vendeu por um doceAgora eu estava arruinada desde o começoEu estou correndo com toda força, queridaMais é dificil quando se esta aos pedaços

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Não me toque, eu sou fragil
Eu sou amarga em meu coração
Mamãe me vendeu por um doce
Agora eu estava arruinada desde o começo
Eu estou correndo com toda força, querida
Mais é dificil quando se esta aos pedaços

- Então vai levar mais oito horas e quarenta minutos no mínimo, para chegarmos em Seattle. - Will fala calmamente, uma mão espalmada no mapa sobre a cama e a outra segurando
um hambúrguer gorduroso. - Aquele monstro nos atrasou bastante, já devíamos estar lá.

-Isso se não tivessemos parados para descansar nesse hotel. - Nico observa, levando uma batata frita a boca.

O jovem semideus acordou com dor de cabeça e cansado, mas tirando isso estava ótimo. Will cuidou muito bem do garoto, garantindo a melhor recuperação da forma mais rápida. É um curandeiro realmente excelente.

- Oque por Reyna, teríamos feito. - Thalia implica, mordendo seu sanduíche.

Reyna suspira, se contentando em levar seu lanche a boca. A pretora não gosta de coisas gordurosas com esse alto nível de calorias, mas todos insistiram ao ponto de que recusar não era opção. Thalia e Reyna mal dormiram, perseguidas por sonhos assombrados e figuras responsáveis por medo nas mesmas.

O pior esteve em Thalia , que acordou ofegante e com o coração disparado com lágrimas escorrendo pelo rosto, o medo tão forte que fez raios estalarem de suas palmas e circularem seu corpo como uma segunda pele. O pânico nos olhos elétricos era palpável, sem saber distinguir oque era real ou não. As sombras no quarto estavam se estendendo até a mesma, tentando a arrastar para seus habismos ou era paranoia?

Havia alguém ali as observando, Thalia podia jurar. Perdida entre as descompassadas e frenéticas batidas do próprio coração, que pulsava alto ao ponto de a deixar surda com o som, Thalia soluçava e chorava reduzida a um pacote de medo e incertezas.

Reyna se sentou confusa, o semblante preocupado vendo as faíscas saltarem na pele de Thalia . Seus galgos de metal pularam para fora da cama, se sentando nas patas traseiras e assumindo uma postura de guarda, a espera das ordems da dona. Reyna engoliu o nó que se formou em sua garganta, ao ver Thalia tão desesperada. Vestígios de seu pesadelo ainda cantavam em sua mente, maldiçãoes e pragas proferidas para ela em espanhol.

- Thalia, olhe para mim. - Reyna pediu quando percebeu a falta de ar na outra, e em como ela parecia perdida.

Mas a pretora não tem uma voz suave ou doce, e isso saiu como uma ordem. Thalia a olhou, mais assustada e se esquivou para longe , se arrastando pela cama. Reyna mordeu a língua, se amaldiçoando por ter esse tom de voz cortante e frio.

Sangue de um imortal (Solangelo+Theyna.)Where stories live. Discover now